sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Agora você encontra o Futebol sem Chute em um novo endereço, no http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-sem-chute/platb/

O Futebol sem Chute mudou de endereço.

Agora, você o encontra no http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-sem-chute/platb/

De qualquer modo, vou deixar aqui o Índice Bandeira Branca para quem se acostumou a visualizá-lo aqui.

Você também pode visualizar de forma interativa de onde saem as finalizações a gol do Brasileirão-2012 no endereço http://www.futebolsemchute.com.br/

Divirta-se!



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Jogo #303 Palmeiras sai na frente e consegue vencer enquanto, em casa, Bahia faz apenas 4 finalizações após os 8 minutos do 2º tempo

Com sua tradição italiana, o Palmeiras sabe muito bem: "Em Roma, como os romanos."

Ameaçadíssimo pelo rebaixamento e consciente de que a fase não é favorável, nem mesmo sair na frente no placar traz tranquilidade à equipe.

Nas 30 rodadas anteriores, apenas 6 vezes o Palmeiras conseguiu fazer o primeiro gol do jogo e sair de campo com a vitória, apesar de em 12 jogos ter marcado antes do adversário. E tanto Bahia quanto Palmeiras tinham de vencer esse jogo.

Em sua terceira finalização, o Palmeiras conseguiu seu gol. Aos 19 minutos de jogo, Barcos cruzou da esquerda da grande área e Betinho completou de cabeça para o gol.

Visitante, contra o adversário direto na luta contra o rebaixamento, o Palmeiras se fechou e anulou o Bahia, que sem conseguir furar o bloqueio com passes, apelou para a bola aérea. Foram 32 bolas levantadas na área do Palmeiras enquanto o Palmeiras fez isso 17 vezes do outro lado e assim conseguiu seu gol.

Fotos reprodução da TV

O Bahia fez 13 finalizações, 4 certas. O Palmeiras, 9 finalizações, 4 certas. Mas fez o gol e soube bloquear a frente da sua área, principalmente até os 21 minutos do segundo tempo, enquanto o Bahia ainda teve forças. Depois, para os palmeirenses foi manter a concentração e deixar o tempo passar.



Dos 8 minutos do segundo tempo em diante, o Bahia só conseguiu 4 finalizações. No gol, mesmo, só 2. Que levou perigo, 1, em cobrança de falta de Cláudio Pitbull em que a barreira abriu.


Veja os próximos jogos das equipes que devem disputar a última vaga da Série A do ano que vem.

Palmeiras
Cruzeiro (c)
Internacional (f)
Botafogo (c)
Fluminense (c)
Flamengo (f)
Atlético-GO (c)
Santos (f)

Bahia
Corinthians (f)
Grêmio (c)
Portuguesa (f)
Cruzeiro (f)
Ponte Preta (c)
Náutico (c)
Atlético-GO (f)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Jogo #302 Gol mais rápido, chapéu de carretilha, bola entre as pernas, ambulância e empate entre Santos e Atlético-MG

A disposição de Santos e Atlético-MG na Vila Belmiro pode ser facilmente resumida em 2 lances.

Aos 26 minutos do primeiro tempo, Léo levantou a bola do meio-campo. Os zagueiros Rafael Marques e Leonardo Silva foram com tamanha disposição ao mesmo tempo na bola, que acabaram batendo cabeça, literalmente. Com o choque, Rafael Marques desmaiou. Leonardo Silva percebeu e começou a pedir atendimento. Mas seus companheiros estavam tão ligados em campo, que não perceberam nada. A bola caiu no pé de Marcos Rocha, na intermediária defensiva. E ele fez 1 lançamento extraordinário, que encontrou Bernard na esquerda da grande área. Na velocidade em que chegou, Bernard chutou com a perna esquerda, a bola bateu no goleiro, a defesa cortou, e a bola sobrou para Jô tocar de primeira para o gol.

O Atlético-MG comemorava o empate em 2 a 2, aos 26 minutos de jogo, quando começou a se dar conta de que seria necessária a entrada da ambulância em campo para levar Rafael Marques para o hospital. A partida ficou paralisada por 10 minutos.

O outro lance, não menos espetacular, ocorreu já aos 45 minutos do segundo tempo. Com todo o suposto cansaço de quem serviu à seleção brasileira na Polônia no dia anterior, voltou para Santos, correu o jogo todo, Neymar ainda teve lucidez para dominar a bola cercado por 3 adversários na ponta esquerda, espremido na bandeirinha de escanteio, e dar 1 chapéu de carretilha em Carlos César, que acabou fazendo a falta e recebendo o cartão amarelo.

Era o quarto cartão amarelo para jogadores do Atlético-MG (Rafael Marques, Júnior César, Pierre e Carlos César) e o quarto por faltas em Neymar. Como se vê, nem assim o pararam. E ele apanhou muito.

A hospitalização de Rafael Marques deu uma anestesiada em uma partida eletrizante, que começava a lembrar Santos 4x5 Flamengo, no ano passado.

O 0 a 0 ficou no placar menos tempo do que Marcelo Moreno ficou em campo no empate em 2 a 2 entre  Fluminense e Grêmio.

Em 19 segundos, a bola foi erguida para o ataque do Santos, Felipe Anderson avançou pela ponta esquerda e tocou para Miralles completar para o gol.

Para deixar a torcida mais extasiada, aos 10 minutos, Neymar recebeu na intermediária, com um toque de calcanhar colocou entre as pernas de Rafael Marques, passou por Leonardo Silva, deixou os 2 deitados (1 sobre o outro), driblou Júnior César 2 vezes e com toda a naturalidade que lhe é peculiar, bateu no contrapé do goleiro Victor.

10 minutos. 2 a 0.

Ronaldinho Gaúcho parecia esperar pelo pior, não acreditar que Fluminense e Grêmio tinham acabado de empatar e o Atlético-MG ia perder para o Santos.

Não perdeu.

Aos 17 minutos, Serginho deu drible da vaca em Léo, chegou na ponta direita e cruzou na medida, perfeito, para Bernard cabecear para o gol sem tirar os pés do gramado. Fácil demais.

E depois, bem, você sabe. Léo levantou, Rafael Marques e Leonardo Silva bateral cabeça, Rafael Marques desmaiou... E o Atlético-MG empatou.

O que você talvez não saiba é que o médico do Atlético-MG acompanhou Rafael Marques até o hospital, e o médico do Santos passou a atender os atletas do Galo. Aos 31 minutos do segundo tempo,  Bernard e Henrique subiram para disputar a bola, Henrique deu um tranco nas costas do adversário e Bernard foi retirado de maca, usando um colete cervical. E antes que você pense em cera para garantir o resultado, saiba que o Galo ficou com 10 jogadores em campo porque já tinha feito as 3 substituições.

Que noite...

Jogo #301 Grêmio se desdobra, pressiona, sai na frente, mas Fluminense mostra por que sua campanha é histórica no Brasileirão

Você se lembra daqueles jogos todos em que o Fluminense sofreu pressão? Foram úteis contra o Grêmio. Muito bem treinada, a defesa carioca conseguia rapidamente alternar um posicionamento completamente recuado com uma linha de impedimento eficaz que quando não resultava em um impedimento, obrigava o adversário a segurar demais a bola para passar para quem estava em posição irregular. E aí, se tornava uma presa fácil para os defensores.

Mas o Grêmio sabia disso muito bem. Como time de Vanderlei Luxemburgo não levanta a bola quando joga sério, o Grêmio trocou passes. Pressionou sem cometer o erro das equipes menos experimentadas ao longo do Brasileirão: acreditar que estão no comando do jogo e pressionar o Fluminense até descuidar da defesa.

O Fluminense ganhou muito jogo em cima da ingenuidade alheia.

Estudioso da cultura gaúcha, Luxemburgo aprendeu que tão importante quanto vencer é sua equipe ser viril. Fora de Porto Alegre não precisa bater. Valeu o jogo limpo. O primeiro cartão amarelo da partida só foi mostrado aos 44 minutos do segundo tempo. Apesar da besteira que fez Marcelo Moreno.

E jogando limpo, foi premiado com 1 gol de falta. Elano deve ter se lembrado do grande jogo Santos 4x5 Flamengo, do ano passado: fez a barreira acreditar que ia bater por cima, ela pulou, e ele bateu rasteiro.

O jogo ganhou em emoção, o campeonato ganhou em emoção. Mas durou 4 minutos. Carlinhos avançou pela esquerda e conquistou o escanteio. E aí o Fluminense colocou em prática sua especialidade, a bola aérea. Cobrança da esquerda, Thiago Neves desviou de cabeça e Digão tocou para o gol, no ângulo.

Mais 3 minutos e meio, Elano faz embaixadas próximo ao meio-campo, perde a bola, Thiago Neves manda para Rafael Sóbis, que acerta um chutaço no gol.

Sofrer a virada, Luxemburgo fez 2 substituições para deixar a equipe mais ofensiva: colocou Marquinhos e Marcelo Moreno.

Em 30 segundos, Rafael Sóbis deu um totózinho por trás em Marcelo Moreno, que em seguida respondeu com uma cotovelada. O árbitro viu e não teve dúvidas: cartão vermelho direto.

Seja em Porto Alegre ou em qualquer lugar, "não está quem peleia". E o Grêmio peleou até o fim. Mesmo com 1 jogador a menos, conseguiu o gol de empate. Léo Gago cobrou falta direta com violência, Diego Cavalieri rebateu como deu, a sobra ficou para Marquinhos tocar para Zé Roberto completar para o gol.

Foram 10 finalizações do Fluminense, 6 delas certas. Foram 16 finalizações do Grêmio, 7 delas certas. A bola rolou praticamente durante todo o jogo. Jogaço! Do início ao fim. Daqueles que fazem do futebol brasileiro uma referência internacional quando o assunto é futebol. 

Auxiliar escalado para Fluminense x Grêmio errou 4 dos últimos 15 impedimentos que marcou; veja desempenho dele e dos demais

O jogaço da rodada promete emoções. Além de o árbitro escalado já ter errado ao deixar de marcar 6 pênaltis neste Brasileirão, um dos auxiliares-bandeirinhas que vão trabalhar em Fluminense x Grêmio não vive seu melhor na competição.

Trata-se de Emerson Augusto de Carvalho, que estará à direita do vídeo. Ele errou 4 dos últimos 15 impedimentos que marcou, além de 1 lance duvidoso. Em todo o campeonato, ele marcou 43 impedimentos, 31 certos, 8 errados e 4 duvidosos. Seu aproveitamento é de 79,5%. Os impedimentos duvidosos são ignorados para cálculo do aproveitamento.

Marcelo Carvalho Van Gasse errou apenas 1 dos últimos 15 impedimentos que marcou, sendo 2 duvidosos. Foi seu único erro em toda a competição. Seu aproveitamento é de 97,6%. Foram 49 impedimentos marcados, 40 impedimentos certos, 8 duvidosos e 1 errado.

Os dados levam em conta todos os impedimentos que a dupla marcou na competição.

Ainda falta analisar 3 jogos da rodada passada: Atlético-GO x Internacional, Coritiba x Bahia e Náutico x Palmeiras. Portanto, os gráficos abaixo não estão atualizados para os seguintes auxiliares: Altemir Hausmann, Carolina Romanholi Neto, Dibert Pedrosa Moisés, Márcio Eustáquio S. Santiago, Kléber Lúcio Gil e Rodrigo Pereira Jóia.

Ainda assim, os dados servem para referência do histórico deles. Os ranking de auxiliares e de equipes serão atualizados assim que os jogos forem analisados.




31ª rodada

19h30

Fluminense x Grêmio
Árbitro: Sandro Meira Ricci
Auxiliar 1: Emerson Augusto de Carvalho
Auxiliar 2: Marcelo Carvalho Van Gasse

Internacional x Figueirense

Árbitro: Wagner Nascimento Magalhães
Auxiliar 1: Marrubson Melo Freitas
Auxiliar 2: Lorival Cândido das Flores (estreante)

Coritiba x Náutico
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro
Auxiliar 1: Carlos Berkenbrock
Auxiliar 2: Márcio Luiz Augusto

Bahia x Palmeiras
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden
Auxiliar 1: Altemir Hausmann
Auxiliar 2: Fabiano da Silva Ramires

22h

Cruzeiro x Corinthians
Árbitro: Jailson Macedo Freitas
Auxiliar 1: Kléber Lúcio Gil
Auxiliar 2: Ediney Guerreiro Mascarenhas

Portuguesa x Flamengo
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro
Auxiliar 1: Guilherme Dias Camilo
Auxiliar 2: Ivan Carlos Bohn

Santos x Atlético-MG
Árbitro: Heber Roberto Lopes
Auxiliar 1: Roberto Braatz
Auxiliar 2: Alessandro Álvaro Rocha de Matos

Quinta-feira

21h

São Paulo x Atlético-GO
Árbitro: Márcio Chagas da Silva
Auxiliar 1: Lilian da Silva Fernandes Bruno
Auxiliar 2: Marcelo Bertanha Barison

Botafogo x Vasco
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá
Auxiliar 1: Rodrigo Pereira Jóia
Auxiliar 2: Wagner de Almeida Santos

Sport x Ponte Preta
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio
Auxiliar 1: Márcio Eustáquio S. Santiago
Auxiliar 2: Dibert Pedrosa Moisés



Árbitro escalado para Fluminense x Grêmio, hoje, já errou 6 vezes ao não marcar pênaltis no Brasileirão, além de outro lance duvidoso

Depois da lamentável arbitragem de Fluminense 2x1 Ponte Preta, que interferiu a favor do Fluminense nos 2 gols da equipe com a marcação de um pênalti e a inversão de 1 falta que resultou em gol, o árbitro Sandro Meira Ricci está no centro das atenções na 31ª rodada do Brasileirão.

Vai ser emocionante, porque Ricci já errou ao não marcar 6 pênaltis neste Brasileirão.

Em Bahia 1x1 Internacional (7ª rodada), Fahel errou um domínio de bola, e Bolívar chegou por trás o deslocando pelas costas. O jogo estava 0 a 0.

Em Flamengo 0x3 Corinthians (10ª rodada), Bottinelli já tinha pisado na linha da grande área quando foi derrubado por Chicão. Ricci não viu. O jogo estava 1 a 0.

Em Atlético-GO 2x1 Palmeiras (18ª rodada), Mazinho chutou no gol, e Eron levantou o braço e desviou a bola. O jogo estava 2 a 1.

Em Sport 0x0 Náutico (19ª rodada), Kieza foi agarrado pelas costas aos 38 minutos do primeiro tempo e não foi marcado pênalti.

Em Coritiba 3x0 Flamengo (23ª rodada), Eltinho cortou a bola com o braço e Vágner Love não pode finalizar. O jogo estava 3 a 0.

Em Botafogo 2x2 Corinthians (26ª rodada), Ralf usou o braço para deslocar Jadson, que tinha condições de finalizar. O jogo estava 2 a 1 para o Corinthians.

Foi nessa mesma partida que ocorreu o lance duvidoso. Logo a 3 minutos de jogo, Paulo André puxou Elkeson pelo braço quando entrava na grande área, mas foi Elkeson quem usou o braço primeiro para tentar tirar vantagem do lance. A partida ainda estava 0 a 0.

Com o Fluminense sobrando na competição e jogando em casa, o técnico Vanderlei Luxemburgo vem deslocando toda a pressão da partida para o árbitro.

Sistematicamente, vem repentindo já ter sido prejudicado por ele na competição devido à expulsão do atacante Kléber aos 15 minutos do primeiro tempo na partida contra o Palmeiras 0x0 Grêmio.

Nessa partida, o atacante recebeu cartão amarelo logo aos 12 minutos de jogo por reclamação devido a 1 falta marcada. Apenas 3 minutos depois, deu 1 cotovelada em Henrique, no meio-campo, e recebeu o segundo cartão amarelo e, em consequência, o cartão vermelho. Luxemburgo chegou a dizer que o árbitro "viu que errou, pois não relatou na súmula". Mas a súmula da partida tem o relato do que ocorreu.

O Palmeiras era o 17º colocado na classificação, o Grêmio, 3º. Em toda a partida, o Grêmio finalizou apenas 3 vezes em gol. Apenas 1 delas foi realmente no gol, mas o goleiro Bruno defendeu chute de Zé Roberto, que perdeu o melhor ângulo para finalizar. Culpa do árbitro?

Apenas 3 rodadas depois, Sandro Meira Ricci apitou Atlético-MG 1x0 São Paulo e manteve o padrão. Expulsou Douglas, do São Paulo, aos 27 minutos de jogo. O são-paulino escorregou no gramado e foi no meio de Leandro Donizete. Cartão vermelho direto.

Ricci já tinha mostrado cartão vermelho direto, sem mostrar o amarelo antes, para Guilherme Santos, do Figueirense, por chegar atrasado na jogada e acertar 1 pontapé na coxa direita de Ananias, em Portuguesa 2x0 Figueirense.

Em comum, os 3 cartões vermelhos foram mostrados para jogadores de equipes visitantes. Não há o que reclamar de qualquer dessas decisões, principalmente no caso da cotovelada de Kléber, que já tinha cartão amarelo e sabia a consequência do que estava fazendo.

Ricci apitou 12 jogos. Além desses 3 vermelhos, mostrou 57 cartões amarelos, média de 4,75 por jogo.
Em Palmeiras 0x0 Grêmio, da expulsão de Kléber, nada menos do que 12 jogadores receberam cartão amarelo, o que dá 1 ideia do que foi a partida.

Era Ricci o árbitro de Botafogo 4x2 São Paulo, quando o treinador botafoguense teve de ser retirado pela polícia após ser expulso por reclamar veementemente com o árbitro.

Em outros jogos, Ricci não foi tão rigoroso com cotoveladas como foi com Kléber, quando foi cercado por jogadores palmeirenses, que lhe cobraram uma atitude.

Em Atlético-GO 2x1 Palmeiras, Reniê deu cotovelada no rosto de Barcos e não recebeu cartão; em Sport 0x0 Náutico, Patric deu com gosto cotovelada no alto da cabeça de Gilsinho, um lance difícil de ser visto enquanto a bola saía pela lateral.

Em Flamengo 0x3 Corinthians, Bottinelli deu carrinho violento em Romarinho, que estava com a perna calçada, e não foi punido.

Em Botafogo 2x2 Corinthians, Ricci marcou pênalti quando Lucas empurrou Martínez na grande área quando ele pega um rebote. O corintiano estava impedido no momento da finalização de Romarinho, mas o auxiliar-bandeirinha não percebeu. Aliás, ninguém percebeu, com exceção do comentarista André Loffredo, que cantou o lance imediatamente.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Jogo #295 Bola aérea ajuda o Botafogo a evitar a derrota para o Grêmio, e outro jogador tromba com árbitro no Brasileirão

O Botafogo conseguiu fazer 11 finalizações na partida. Só 4 foram realmente no gol. 

Aos 19 minutos, Andrezinho bateu falta levantada, e Fellype Gabriel completou de cabeça, mas o goleiro Marcelo Grohe conseguiu evitar;

Aos 9 minutos do segundo tempo, Lucas levantou bola do meio-campo, a defesa rebateu, e Antônio Carlos emendou para o gol da esquerda, mas o goleiro conseguiu espalmar para escanteio.

Mas aos 45 minutos do segundo tempo, não deu para Marcelo Grohe. Lucas mais 1 vez levantou a bola do campo defensivo, Bruno Mendes desviou de cabeça, Rafael Marques dominou, escorou, Bruno Mendes driblou Werley, fintou duas vezes outro defensor e bateu cruzado no canto.

O Grêmio começou o jogo tentando intimidar o Botafogo, com jogadas duras, como tem feito regularmente. Não funcionou. O Botafogo esteve bem posicionado na defesa e só sofreu 9 finalizações. Dessas, 5 foram certas. Foram 3 finalizações de Leandro, com o goleiro Renan sempre bem colocado, e 2 de Léo Gago, em cobranças de faltas.

Em 1 dessas cobranças de falta, aos 5 minutos do segundo tempo, Léo Gago fez 1 golaço. Da intermediária central, bateu muito forte, cheio de curva, e o goleiro não conseguiu alcançar. Levando em consideração as curvas e a potência do chute, foi 1 falha menor de Renan. Ainda assim, 1 falha.

Na outra cobrança, aos 22 minutos do segundo tempo, o goleiro conseguiu espalmar.

Como curiosidade, assim como no jogo do São Paulo, um jogador também trombou com o árbitro do jogo, Rodrigo Bragheto. Foi aos 27 minutos do segundo tempo, quando Marco Antônio pensavam em partir em contra-ataque, mas sem a bola.

Para apitar com correção, os árbitros precisam estar próximos do lance. Fala-se em 10 metros de distância da bola. Mas então ou acabam levando uma bolada ou uma trombada ou uma bola entre as pernas

A questão que fica é: os árbitros estão correndo mal pelo campo ou os jogadores estão fazendo uma pressão velada para afastar os árbitros dos lances para poderem contestar suas marcações?