sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Agora você encontra o Futebol sem Chute em um novo endereço, no http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-sem-chute/platb/

O Futebol sem Chute mudou de endereço.

Agora, você o encontra no http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-sem-chute/platb/

De qualquer modo, vou deixar aqui o Índice Bandeira Branca para quem se acostumou a visualizá-lo aqui.

Você também pode visualizar de forma interativa de onde saem as finalizações a gol do Brasileirão-2012 no endereço http://www.futebolsemchute.com.br/

Divirta-se!



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Jogo #303 Palmeiras sai na frente e consegue vencer enquanto, em casa, Bahia faz apenas 4 finalizações após os 8 minutos do 2º tempo

Com sua tradição italiana, o Palmeiras sabe muito bem: "Em Roma, como os romanos."

Ameaçadíssimo pelo rebaixamento e consciente de que a fase não é favorável, nem mesmo sair na frente no placar traz tranquilidade à equipe.

Nas 30 rodadas anteriores, apenas 6 vezes o Palmeiras conseguiu fazer o primeiro gol do jogo e sair de campo com a vitória, apesar de em 12 jogos ter marcado antes do adversário. E tanto Bahia quanto Palmeiras tinham de vencer esse jogo.

Em sua terceira finalização, o Palmeiras conseguiu seu gol. Aos 19 minutos de jogo, Barcos cruzou da esquerda da grande área e Betinho completou de cabeça para o gol.

Visitante, contra o adversário direto na luta contra o rebaixamento, o Palmeiras se fechou e anulou o Bahia, que sem conseguir furar o bloqueio com passes, apelou para a bola aérea. Foram 32 bolas levantadas na área do Palmeiras enquanto o Palmeiras fez isso 17 vezes do outro lado e assim conseguiu seu gol.

Fotos reprodução da TV

O Bahia fez 13 finalizações, 4 certas. O Palmeiras, 9 finalizações, 4 certas. Mas fez o gol e soube bloquear a frente da sua área, principalmente até os 21 minutos do segundo tempo, enquanto o Bahia ainda teve forças. Depois, para os palmeirenses foi manter a concentração e deixar o tempo passar.



Dos 8 minutos do segundo tempo em diante, o Bahia só conseguiu 4 finalizações. No gol, mesmo, só 2. Que levou perigo, 1, em cobrança de falta de Cláudio Pitbull em que a barreira abriu.


Veja os próximos jogos das equipes que devem disputar a última vaga da Série A do ano que vem.

Palmeiras
Cruzeiro (c)
Internacional (f)
Botafogo (c)
Fluminense (c)
Flamengo (f)
Atlético-GO (c)
Santos (f)

Bahia
Corinthians (f)
Grêmio (c)
Portuguesa (f)
Cruzeiro (f)
Ponte Preta (c)
Náutico (c)
Atlético-GO (f)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Jogo #302 Gol mais rápido, chapéu de carretilha, bola entre as pernas, ambulância e empate entre Santos e Atlético-MG

A disposição de Santos e Atlético-MG na Vila Belmiro pode ser facilmente resumida em 2 lances.

Aos 26 minutos do primeiro tempo, Léo levantou a bola do meio-campo. Os zagueiros Rafael Marques e Leonardo Silva foram com tamanha disposição ao mesmo tempo na bola, que acabaram batendo cabeça, literalmente. Com o choque, Rafael Marques desmaiou. Leonardo Silva percebeu e começou a pedir atendimento. Mas seus companheiros estavam tão ligados em campo, que não perceberam nada. A bola caiu no pé de Marcos Rocha, na intermediária defensiva. E ele fez 1 lançamento extraordinário, que encontrou Bernard na esquerda da grande área. Na velocidade em que chegou, Bernard chutou com a perna esquerda, a bola bateu no goleiro, a defesa cortou, e a bola sobrou para Jô tocar de primeira para o gol.

O Atlético-MG comemorava o empate em 2 a 2, aos 26 minutos de jogo, quando começou a se dar conta de que seria necessária a entrada da ambulância em campo para levar Rafael Marques para o hospital. A partida ficou paralisada por 10 minutos.

O outro lance, não menos espetacular, ocorreu já aos 45 minutos do segundo tempo. Com todo o suposto cansaço de quem serviu à seleção brasileira na Polônia no dia anterior, voltou para Santos, correu o jogo todo, Neymar ainda teve lucidez para dominar a bola cercado por 3 adversários na ponta esquerda, espremido na bandeirinha de escanteio, e dar 1 chapéu de carretilha em Carlos César, que acabou fazendo a falta e recebendo o cartão amarelo.

Era o quarto cartão amarelo para jogadores do Atlético-MG (Rafael Marques, Júnior César, Pierre e Carlos César) e o quarto por faltas em Neymar. Como se vê, nem assim o pararam. E ele apanhou muito.

A hospitalização de Rafael Marques deu uma anestesiada em uma partida eletrizante, que começava a lembrar Santos 4x5 Flamengo, no ano passado.

O 0 a 0 ficou no placar menos tempo do que Marcelo Moreno ficou em campo no empate em 2 a 2 entre  Fluminense e Grêmio.

Em 19 segundos, a bola foi erguida para o ataque do Santos, Felipe Anderson avançou pela ponta esquerda e tocou para Miralles completar para o gol.

Para deixar a torcida mais extasiada, aos 10 minutos, Neymar recebeu na intermediária, com um toque de calcanhar colocou entre as pernas de Rafael Marques, passou por Leonardo Silva, deixou os 2 deitados (1 sobre o outro), driblou Júnior César 2 vezes e com toda a naturalidade que lhe é peculiar, bateu no contrapé do goleiro Victor.

10 minutos. 2 a 0.

Ronaldinho Gaúcho parecia esperar pelo pior, não acreditar que Fluminense e Grêmio tinham acabado de empatar e o Atlético-MG ia perder para o Santos.

Não perdeu.

Aos 17 minutos, Serginho deu drible da vaca em Léo, chegou na ponta direita e cruzou na medida, perfeito, para Bernard cabecear para o gol sem tirar os pés do gramado. Fácil demais.

E depois, bem, você sabe. Léo levantou, Rafael Marques e Leonardo Silva bateral cabeça, Rafael Marques desmaiou... E o Atlético-MG empatou.

O que você talvez não saiba é que o médico do Atlético-MG acompanhou Rafael Marques até o hospital, e o médico do Santos passou a atender os atletas do Galo. Aos 31 minutos do segundo tempo,  Bernard e Henrique subiram para disputar a bola, Henrique deu um tranco nas costas do adversário e Bernard foi retirado de maca, usando um colete cervical. E antes que você pense em cera para garantir o resultado, saiba que o Galo ficou com 10 jogadores em campo porque já tinha feito as 3 substituições.

Que noite...

Jogo #301 Grêmio se desdobra, pressiona, sai na frente, mas Fluminense mostra por que sua campanha é histórica no Brasileirão

Você se lembra daqueles jogos todos em que o Fluminense sofreu pressão? Foram úteis contra o Grêmio. Muito bem treinada, a defesa carioca conseguia rapidamente alternar um posicionamento completamente recuado com uma linha de impedimento eficaz que quando não resultava em um impedimento, obrigava o adversário a segurar demais a bola para passar para quem estava em posição irregular. E aí, se tornava uma presa fácil para os defensores.

Mas o Grêmio sabia disso muito bem. Como time de Vanderlei Luxemburgo não levanta a bola quando joga sério, o Grêmio trocou passes. Pressionou sem cometer o erro das equipes menos experimentadas ao longo do Brasileirão: acreditar que estão no comando do jogo e pressionar o Fluminense até descuidar da defesa.

O Fluminense ganhou muito jogo em cima da ingenuidade alheia.

Estudioso da cultura gaúcha, Luxemburgo aprendeu que tão importante quanto vencer é sua equipe ser viril. Fora de Porto Alegre não precisa bater. Valeu o jogo limpo. O primeiro cartão amarelo da partida só foi mostrado aos 44 minutos do segundo tempo. Apesar da besteira que fez Marcelo Moreno.

E jogando limpo, foi premiado com 1 gol de falta. Elano deve ter se lembrado do grande jogo Santos 4x5 Flamengo, do ano passado: fez a barreira acreditar que ia bater por cima, ela pulou, e ele bateu rasteiro.

O jogo ganhou em emoção, o campeonato ganhou em emoção. Mas durou 4 minutos. Carlinhos avançou pela esquerda e conquistou o escanteio. E aí o Fluminense colocou em prática sua especialidade, a bola aérea. Cobrança da esquerda, Thiago Neves desviou de cabeça e Digão tocou para o gol, no ângulo.

Mais 3 minutos e meio, Elano faz embaixadas próximo ao meio-campo, perde a bola, Thiago Neves manda para Rafael Sóbis, que acerta um chutaço no gol.

Sofrer a virada, Luxemburgo fez 2 substituições para deixar a equipe mais ofensiva: colocou Marquinhos e Marcelo Moreno.

Em 30 segundos, Rafael Sóbis deu um totózinho por trás em Marcelo Moreno, que em seguida respondeu com uma cotovelada. O árbitro viu e não teve dúvidas: cartão vermelho direto.

Seja em Porto Alegre ou em qualquer lugar, "não está quem peleia". E o Grêmio peleou até o fim. Mesmo com 1 jogador a menos, conseguiu o gol de empate. Léo Gago cobrou falta direta com violência, Diego Cavalieri rebateu como deu, a sobra ficou para Marquinhos tocar para Zé Roberto completar para o gol.

Foram 10 finalizações do Fluminense, 6 delas certas. Foram 16 finalizações do Grêmio, 7 delas certas. A bola rolou praticamente durante todo o jogo. Jogaço! Do início ao fim. Daqueles que fazem do futebol brasileiro uma referência internacional quando o assunto é futebol. 

Auxiliar escalado para Fluminense x Grêmio errou 4 dos últimos 15 impedimentos que marcou; veja desempenho dele e dos demais

O jogaço da rodada promete emoções. Além de o árbitro escalado já ter errado ao deixar de marcar 6 pênaltis neste Brasileirão, um dos auxiliares-bandeirinhas que vão trabalhar em Fluminense x Grêmio não vive seu melhor na competição.

Trata-se de Emerson Augusto de Carvalho, que estará à direita do vídeo. Ele errou 4 dos últimos 15 impedimentos que marcou, além de 1 lance duvidoso. Em todo o campeonato, ele marcou 43 impedimentos, 31 certos, 8 errados e 4 duvidosos. Seu aproveitamento é de 79,5%. Os impedimentos duvidosos são ignorados para cálculo do aproveitamento.

Marcelo Carvalho Van Gasse errou apenas 1 dos últimos 15 impedimentos que marcou, sendo 2 duvidosos. Foi seu único erro em toda a competição. Seu aproveitamento é de 97,6%. Foram 49 impedimentos marcados, 40 impedimentos certos, 8 duvidosos e 1 errado.

Os dados levam em conta todos os impedimentos que a dupla marcou na competição.

Ainda falta analisar 3 jogos da rodada passada: Atlético-GO x Internacional, Coritiba x Bahia e Náutico x Palmeiras. Portanto, os gráficos abaixo não estão atualizados para os seguintes auxiliares: Altemir Hausmann, Carolina Romanholi Neto, Dibert Pedrosa Moisés, Márcio Eustáquio S. Santiago, Kléber Lúcio Gil e Rodrigo Pereira Jóia.

Ainda assim, os dados servem para referência do histórico deles. Os ranking de auxiliares e de equipes serão atualizados assim que os jogos forem analisados.




31ª rodada

19h30

Fluminense x Grêmio
Árbitro: Sandro Meira Ricci
Auxiliar 1: Emerson Augusto de Carvalho
Auxiliar 2: Marcelo Carvalho Van Gasse

Internacional x Figueirense

Árbitro: Wagner Nascimento Magalhães
Auxiliar 1: Marrubson Melo Freitas
Auxiliar 2: Lorival Cândido das Flores (estreante)

Coritiba x Náutico
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro
Auxiliar 1: Carlos Berkenbrock
Auxiliar 2: Márcio Luiz Augusto

Bahia x Palmeiras
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden
Auxiliar 1: Altemir Hausmann
Auxiliar 2: Fabiano da Silva Ramires

22h

Cruzeiro x Corinthians
Árbitro: Jailson Macedo Freitas
Auxiliar 1: Kléber Lúcio Gil
Auxiliar 2: Ediney Guerreiro Mascarenhas

Portuguesa x Flamengo
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro
Auxiliar 1: Guilherme Dias Camilo
Auxiliar 2: Ivan Carlos Bohn

Santos x Atlético-MG
Árbitro: Heber Roberto Lopes
Auxiliar 1: Roberto Braatz
Auxiliar 2: Alessandro Álvaro Rocha de Matos

Quinta-feira

21h

São Paulo x Atlético-GO
Árbitro: Márcio Chagas da Silva
Auxiliar 1: Lilian da Silva Fernandes Bruno
Auxiliar 2: Marcelo Bertanha Barison

Botafogo x Vasco
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá
Auxiliar 1: Rodrigo Pereira Jóia
Auxiliar 2: Wagner de Almeida Santos

Sport x Ponte Preta
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio
Auxiliar 1: Márcio Eustáquio S. Santiago
Auxiliar 2: Dibert Pedrosa Moisés



Árbitro escalado para Fluminense x Grêmio, hoje, já errou 6 vezes ao não marcar pênaltis no Brasileirão, além de outro lance duvidoso

Depois da lamentável arbitragem de Fluminense 2x1 Ponte Preta, que interferiu a favor do Fluminense nos 2 gols da equipe com a marcação de um pênalti e a inversão de 1 falta que resultou em gol, o árbitro Sandro Meira Ricci está no centro das atenções na 31ª rodada do Brasileirão.

Vai ser emocionante, porque Ricci já errou ao não marcar 6 pênaltis neste Brasileirão.

Em Bahia 1x1 Internacional (7ª rodada), Fahel errou um domínio de bola, e Bolívar chegou por trás o deslocando pelas costas. O jogo estava 0 a 0.

Em Flamengo 0x3 Corinthians (10ª rodada), Bottinelli já tinha pisado na linha da grande área quando foi derrubado por Chicão. Ricci não viu. O jogo estava 1 a 0.

Em Atlético-GO 2x1 Palmeiras (18ª rodada), Mazinho chutou no gol, e Eron levantou o braço e desviou a bola. O jogo estava 2 a 1.

Em Sport 0x0 Náutico (19ª rodada), Kieza foi agarrado pelas costas aos 38 minutos do primeiro tempo e não foi marcado pênalti.

Em Coritiba 3x0 Flamengo (23ª rodada), Eltinho cortou a bola com o braço e Vágner Love não pode finalizar. O jogo estava 3 a 0.

Em Botafogo 2x2 Corinthians (26ª rodada), Ralf usou o braço para deslocar Jadson, que tinha condições de finalizar. O jogo estava 2 a 1 para o Corinthians.

Foi nessa mesma partida que ocorreu o lance duvidoso. Logo a 3 minutos de jogo, Paulo André puxou Elkeson pelo braço quando entrava na grande área, mas foi Elkeson quem usou o braço primeiro para tentar tirar vantagem do lance. A partida ainda estava 0 a 0.

Com o Fluminense sobrando na competição e jogando em casa, o técnico Vanderlei Luxemburgo vem deslocando toda a pressão da partida para o árbitro.

Sistematicamente, vem repentindo já ter sido prejudicado por ele na competição devido à expulsão do atacante Kléber aos 15 minutos do primeiro tempo na partida contra o Palmeiras 0x0 Grêmio.

Nessa partida, o atacante recebeu cartão amarelo logo aos 12 minutos de jogo por reclamação devido a 1 falta marcada. Apenas 3 minutos depois, deu 1 cotovelada em Henrique, no meio-campo, e recebeu o segundo cartão amarelo e, em consequência, o cartão vermelho. Luxemburgo chegou a dizer que o árbitro "viu que errou, pois não relatou na súmula". Mas a súmula da partida tem o relato do que ocorreu.

O Palmeiras era o 17º colocado na classificação, o Grêmio, 3º. Em toda a partida, o Grêmio finalizou apenas 3 vezes em gol. Apenas 1 delas foi realmente no gol, mas o goleiro Bruno defendeu chute de Zé Roberto, que perdeu o melhor ângulo para finalizar. Culpa do árbitro?

Apenas 3 rodadas depois, Sandro Meira Ricci apitou Atlético-MG 1x0 São Paulo e manteve o padrão. Expulsou Douglas, do São Paulo, aos 27 minutos de jogo. O são-paulino escorregou no gramado e foi no meio de Leandro Donizete. Cartão vermelho direto.

Ricci já tinha mostrado cartão vermelho direto, sem mostrar o amarelo antes, para Guilherme Santos, do Figueirense, por chegar atrasado na jogada e acertar 1 pontapé na coxa direita de Ananias, em Portuguesa 2x0 Figueirense.

Em comum, os 3 cartões vermelhos foram mostrados para jogadores de equipes visitantes. Não há o que reclamar de qualquer dessas decisões, principalmente no caso da cotovelada de Kléber, que já tinha cartão amarelo e sabia a consequência do que estava fazendo.

Ricci apitou 12 jogos. Além desses 3 vermelhos, mostrou 57 cartões amarelos, média de 4,75 por jogo.
Em Palmeiras 0x0 Grêmio, da expulsão de Kléber, nada menos do que 12 jogadores receberam cartão amarelo, o que dá 1 ideia do que foi a partida.

Era Ricci o árbitro de Botafogo 4x2 São Paulo, quando o treinador botafoguense teve de ser retirado pela polícia após ser expulso por reclamar veementemente com o árbitro.

Em outros jogos, Ricci não foi tão rigoroso com cotoveladas como foi com Kléber, quando foi cercado por jogadores palmeirenses, que lhe cobraram uma atitude.

Em Atlético-GO 2x1 Palmeiras, Reniê deu cotovelada no rosto de Barcos e não recebeu cartão; em Sport 0x0 Náutico, Patric deu com gosto cotovelada no alto da cabeça de Gilsinho, um lance difícil de ser visto enquanto a bola saía pela lateral.

Em Flamengo 0x3 Corinthians, Bottinelli deu carrinho violento em Romarinho, que estava com a perna calçada, e não foi punido.

Em Botafogo 2x2 Corinthians, Ricci marcou pênalti quando Lucas empurrou Martínez na grande área quando ele pega um rebote. O corintiano estava impedido no momento da finalização de Romarinho, mas o auxiliar-bandeirinha não percebeu. Aliás, ninguém percebeu, com exceção do comentarista André Loffredo, que cantou o lance imediatamente.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Jogo #295 Bola aérea ajuda o Botafogo a evitar a derrota para o Grêmio, e outro jogador tromba com árbitro no Brasileirão

O Botafogo conseguiu fazer 11 finalizações na partida. Só 4 foram realmente no gol. 

Aos 19 minutos, Andrezinho bateu falta levantada, e Fellype Gabriel completou de cabeça, mas o goleiro Marcelo Grohe conseguiu evitar;

Aos 9 minutos do segundo tempo, Lucas levantou bola do meio-campo, a defesa rebateu, e Antônio Carlos emendou para o gol da esquerda, mas o goleiro conseguiu espalmar para escanteio.

Mas aos 45 minutos do segundo tempo, não deu para Marcelo Grohe. Lucas mais 1 vez levantou a bola do campo defensivo, Bruno Mendes desviou de cabeça, Rafael Marques dominou, escorou, Bruno Mendes driblou Werley, fintou duas vezes outro defensor e bateu cruzado no canto.

O Grêmio começou o jogo tentando intimidar o Botafogo, com jogadas duras, como tem feito regularmente. Não funcionou. O Botafogo esteve bem posicionado na defesa e só sofreu 9 finalizações. Dessas, 5 foram certas. Foram 3 finalizações de Leandro, com o goleiro Renan sempre bem colocado, e 2 de Léo Gago, em cobranças de faltas.

Em 1 dessas cobranças de falta, aos 5 minutos do segundo tempo, Léo Gago fez 1 golaço. Da intermediária central, bateu muito forte, cheio de curva, e o goleiro não conseguiu alcançar. Levando em consideração as curvas e a potência do chute, foi 1 falha menor de Renan. Ainda assim, 1 falha.

Na outra cobrança, aos 22 minutos do segundo tempo, o goleiro conseguiu espalmar.

Como curiosidade, assim como no jogo do São Paulo, um jogador também trombou com o árbitro do jogo, Rodrigo Bragheto. Foi aos 27 minutos do segundo tempo, quando Marco Antônio pensavam em partir em contra-ataque, mas sem a bola.

Para apitar com correção, os árbitros precisam estar próximos do lance. Fala-se em 10 metros de distância da bola. Mas então ou acabam levando uma bolada ou uma trombada ou uma bola entre as pernas

A questão que fica é: os árbitros estão correndo mal pelo campo ou os jogadores estão fazendo uma pressão velada para afastar os árbitros dos lances para poderem contestar suas marcações?

Jogo #294 Sem dificuldades, São Paulo derrota Figueirense em casa e dá uma mostra de como é dura a vida de árbitro de futebol no Brasil

A gigantesca diferença técnica em relação ao Figueirense permitiu ao São Paulo definir a partida em 20 minutos, enquanto manteve acelerada a troca de passes no ataque e embalou para presente a defesa adversária.

Aos 13 minutos, Jadson cobrou escanteio, e Luís Fabiano subiu sozinho para cabecear para o gol.

Aos 20, Douglas completou de primeira passe caprichado de Maicon, bola desviou no zagueiro Sandro, que tentou cortar, e matou o goleiro Wilson.

Daí para frente, o São Paulo esperou o tempo passar. Foram 17 finalizações (6 certas) contra 11 finalizações do Figueirense (3 certas).

Mas curioso mesmo é que em uma partida onde não havia qualquer possibilidade de polêmica em relação à arbitragem, diferentemente de Atlético-MG 2x1 Sport e Fluminense 2x1 Ponte Preta, nesta rodada, o jogo do São Paulo ofereceu mais uma mostra de como é difícil a vida de árbitro de futebol no Brasil.

A 2 minutos do segundo tempo, a defesa recuperou a posse de bola e tentou partir em contra-ataque. O passe foi feito em direção ao árbitro Leandro Pedro Vuaden, que caiu no gramado quando Jadson trombou fortemente com ele. O apito fez sangrar o dedo direito do árbitro.

Reprodução da TV


Visto isoladamente, trata-se de lance casual. Quando analisado no contexto de todo o campeonato, esses lances são quase que normais nos jogos do Brasileirão-2012.

Veja a lista que segue.

Enquanto Vuaden era atendido pelo departamento médico do São Paulo, o auxiliar-bandeirinha Alessandro Álvaro Rocha de Matos observava atentamente. Talvez pensasse no que poderia ter ocorrido com ele mesmo em Náutico 2x0 Atlético-GO (27ª rodada), quando Ronaldo Alves lhe deu 1 bolada fortíssima, arrancando-lhe da mão a bandeirinha. Um lance que claramente poderia ter sido evitado. Mas o santo do bandeirinha baiano parece ser forte não só para auxiliá-lo na maracação de impedimentos: 8 minutos depois, Ronaldo Alves saiu de campo com uma lesão na coxa esquerda.

Na mesma partida, aos 23 minutos, Alison acertou 1 bolada no árbitro. Adivinhe quem estava no apito! Leandro Pedro Vuaden, o mesmo do jogo do São Paulo.


Mas houve também casos em que o árbitro acertou jogadores. 

Em Portuguesa 5x1 Sport (28ª rodada), o árbitro Ricardo Marques Ribeiro pisou na mão de Moisés, que estava caído após levar na orelha 1 braçada de Renan.

Em Náutico 2x1 Corinthians (28ª rodada), passe do Corinthians foi feito em direção ao árbitro Heber Roberto Lopes, e Araújo, do Náutico, foi tentar fazer o corte e acabou sendo acertado na cabeça pelo cotovelo do juizão.

Nas últimas rodadas, aumentou consideravelmente o número de casos em que árbitros foram atingidos, mas esses choques já vêm de longe.



Em Vasco 0x0 Corinthians (14ª rodada), Felipe acertou 1 forte bolada no árbitro Paulo Henrique de Godoy Bezerra ao tentar 1 passe longo.

Em Corinthians 1x1 Atlético-GO (15ª rodada), Jorge Henrique escorregou de forma estranha e acabou derrubando o árbitro Anderson Daronco, que corria de costas no Pacaembu.

Em Botafogo 1x2 Palmeiras (15ª rodada), Juninho, do Palmeiras, deu 1 bico para a frente e acertou em cheio o árbitro Francisco Carlos Nascimento.

Em Náutico 3x2 Figueirense (20ª rodada), o árbitro Wagner Reway apitava para contornar 1 tumulto entre jogadores, e Lúcio, do Náutico, chutou a bola no rosto dele ao cobrar rapidamente uma falta levantada. Pegou em cheio.


Em Ponte Preta 0x0 Botafogo (25ª rodada), Márcio Azevedo, do Botafogo, fez o passe, partiu na corrida e trombou fortemente com o árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva.


Em Coritiba 1x2 Santos (25ª rodada), a bola foi passada às costas do árbitro Ronan Marques da Rosa, que recuou, tropeçou no pé de Pato Rodrigues, do Santos, e caiu sentado no chão.


Em Atlético-MG 0x0 Grêmio (26ª rodada), Bernard, do Atlético-MG, correu para ser opção e trombou com o árbitro Heber Roberto Lopes.



Em Vasco 3x1 Figueirense (27ª rodada), um arremesso lateral foi cobrado próximo de onde estava o árbitro Ricardo Marques Ribeiro, e Aloísio, do Figueirense, trombou nas costas do árbitro e ficou sem a bola.



Em Náutico 1x0 Bahia (18ª rodada), o árbitro Ricardo Marques Ribeiro estava parado e Fabinho, do Bahia, deu uma chegada por trás nele, com o ombro.



Em Figueirense 1x1 Vasco (8ª rodada), Paulo César Oliveira levou 2 boladas. Aos 20 minutos do primeiro tempo, Túlio, do Figueirense, chutou a bola na linha da cintura do árbitro; aos 17 minutos do segundo tempo, Eduardo Costa, do Vasco, acertou as costas do árbitro.





Nem sempre o juiz é acertado de forma brusca. Em alguns casos, a bola nem chega a tocar nele. Em outros, acaba apenas atrapalhando o desenvolvimento da jogada. É sempre culpa do árbitro?



Em Vasco 2x2 Coritiba (17ª rodada), Carlos Alberto, do Vasco, colocou a bola entre as pernas do árbitro Jailson Macedo Freitas.



Em Botafogo 1x1 Internacional (24ª rodada), Gabriel, do Botafogo, fez 1 tabela com as pernas do árbitro Elmo Alves Resende Cunha.



Em Flamengo 1x1 Grêmio (25ª rodada), Ramon, do Flamengo, tocou a bola para trás, entre as pernas do árbitro Ricardo Marques Ribeiro.


Em São Paulo 2x1 Portuguesa (25ª rodada), Marcelo Cordeiro, da Portuguesa, fez 1 passe entre as pernas do árbitro Paulo César Oliveira, que estava atrás da linha da bola.



Em São Paulo 1x0 Cruzeiro (26ª rodada), Wellington, do São Paulo, girou e tirou o marcador da jogada, mas ao fazer o passe, acertou as pernas do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães.


Em Náutico 2x1 Corinthians (28ª rodada), Souza, do Náutico, recebeu na esquerda da grande área, fez o passe para trás e acertou o árbitro Heber Roberto Lopes.


Em Santos 0x0 São Paulo (23ª rodada), Durval acertou as pernas do árbitro Marcelo Aparecido R. de Souza.

Em Palmeiras 0x1 Internacional (14ª rodada), Marcos Assunção, do Palmeiras, foi fazer 1 passe cruzado e acertou 1 das pernas do árbitro Jailson Macedo Freitas.


Em Flamengo 1x0 Santos (5ª rodada), Renato Abreu acertou o árbitro Francisco Carlos do Nascimento e acabou oferecendo contra-ataque para o Santos.







São tantos acasos que chega a ser estranha a frequência com que ocorrem.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Jogo #293 Em tarde épica, Atlético-MG vira aos 46 minutos do segundo tempo, e Sport critica juiz depois de praticar antijogo

Expressão tão forte da cultura brasileira, o futebol acaba mostrando o que o brasileiro tem de melhor e de pior, características que transformam o país no que ele é, para o bem e para o mal. Não considero exagero. O que os brasileiros fazem em campo, no estádio e no entorno é o que ele costumam fazer no dia a dia.

E o jogo Atlético-MG 2x1 Sport evidenciou isso tudo.

Em sua luta para tentar evitar o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, o Sport foi valente, foi ao ataque desde o início. Com técnico recém-contratado, não se importou com a condição de estar jogando fora de casa, conseguiu seu gol na segunda finalização e se manteve em busca de mais gols. Como disse Cicinho no intervalo, o que o Sport tinha de fazer era conseguir mais gols.

Cicinho tinha batido 1 escanteio aos 15 minutos de jogo, quando Hugo subiu completamente livre para cabecear para o gol, no ângulo, sem chance para o goleiro.

Na volta do vestiário, o Sport mostrou que o discurso era para valer. Aos 13 minutos, Felipe Azevedo fez passe em profundidade para Gilsinho disparar pela esquerda, ficar na frente do goleiro completamente sem marcação e chutar em cima de Giovanni, que evitou o gol.

Aos 18, Felipe Azevedo tocou para Cicinho, que tentou por cobertura, mas Giovanni conseguiu dar 1 tapa por cima do gol.

O Sport fez 8 finalizações no segundo tempo, 5 delas certas, e o goleiro Giovanni fez a torcida se esquecer do titular Vítor.

Aos 29, Cicinho tocou para Hugo, que chutou no canto esquerdo, mas Giovanni foi buscar e jogou para escanteio. Grande autação de Giovanni em tarde épica para o Atlético-MG.

Mas se a torcida do Sport estava se orgulhando do brio da equipe, provavelmente também se orgulhou quando Renan deu 1 empurrão no peito de Pierre, a 43'40" do primeiro tempo; quando Hugo pediu atendimento simulando uma lesão após Pierre o puxar pelo pescoço, a 1'45" já no segundo tempo; quando Hugo encarou e deu uma cabeçada de leve em Leandro Donizete (a imagem foi mostrada, a 4'38"); quando Rithely cortou com o braço uma bola levantada da intermediária por Ronaldinho Gaúcho, a 27'41"; quando Cicinho pediu atendimento médico por lesão no tornezelo após escorregar sozinho no ataque e seu substituto já estar pronto para entrar em campo...

O adversário precisa ter cabeça fria e nervos no lugar. Sem dúvida. Mas quando o árbitro interpretou como toque involuntário a bola que foi no braço de Carlos César após cruzamento de Diego Ivo, aos 49 minutos do segundo tempo, vários jogadores do Sport partiram para cima do árbitro. Nesse momento, não levam em conta que o juiz não havia dado falta em toque de mão de Rithely, citado aí acima. Foi o mesmo critério. E pior: no Brasil não é tão raro um atleta chutar a bola no braço do adversário e pedir pênalti. "O importante é levar vantagem."

Tudo isso vale também para o Atlético-MG. Já com a vantagem no placar, Júnior César levou cartão amarelo por simular ter sido agredido por Gilsinho, a 47'53". Tobi foi reclamar do antijogo do Galo e acabou ouvindo de Ronaldinho Gaúcho se isso era diferente do que o Sport vinha fazendo até então.

O Sport foi prejudicado?

Aos 19 minutos do segundo tempo, 1 escanteio foi cobrado no segundo pau, mas na entrada da pequena área, Leandro Donizete usou o braço direito para deslocar Gilsinho. A bola não ia nele, mas houve o deslocamento proibido. Impossível saber se o juiz viu, se o adicional viu, se o auxiliar-bandeirinha viu. Houve o lance. Sabemos porque a TV mostrou.

Mas no futebol brasileiro, jogadores não respeitam as regras o tempo todo. Quando ocorre um lance discutível, transferem a responsabilidade pelo resultado da partida, do campeonato, para o árbitro. Assim como ocorre na sociedade em geral. O país é o que é. O futebol brasileiro, também.

Do lado do Atlético-MG, a equipe mostrou seu melhor quando, precisando desesperadamente da vitória para manter suas pequenas chances de chegar ao título, não entrou em desespero. Jogou, suportou o antijogo do adversário, suportou até mesmo a incompetência de seu próprio grupo de jogadores em diversos momentos. E conseguiu a virada aos 46 minutos do segundo tempo. Não desistiu em momento algum.

Foram 21 finalizações, sendo apenas 5 certas, para conseguir esses 2 gols redentores.

Se é verdade que há males na vida que vêm para o bem, o torcedor atleticano deve estar agradecendo o momento em que Neto Berola fez cruzamento, aos 20 minutos do segundo tempo, e Carlos César e Jô foram na bola ao mesmo tempo. Carlos César acertou uma forte cabeçada em Jô, que teve de ser substituído. Era a quinta finalização de Jô, todas para fora. Aos 5 minutos do primeiro, Leandro Donizete tocou, e Jô, livre, na frente do goleiro, bateu cruzado para fora. Nada dava certo para Jô na partida. Tanto que acabou se machucando em choque com o companheiro de time.

Ao perder o atacante, o Atlético-MG ganhou.

Em seu lugar entrou Leonardo, que entrou aos 23 minutos do segundo tempo e em 26 minutos em campo, conseguiu apenas 2 finalizações. E fez 2 gols.

Aos 30, Ronaldinho Gaúcho cruzou para Leonardo cabecear para o gol.

Aos 46, Bernard disparou pela direita, a bola escapou, ele se esticou e conseguiu dar 1 toquinho para Leonardo escorar com a perna esquerda para o gol.

Parecia que a festa no Independência nunca iria acabar.

Assim como fiz em relação ao Fluminense, levanto aqui os lances que favoreceram e prejudicaram o Atlético-MG até mesmo para permitir que sejam feitas comparações.

Restrospecto


Árbitros erraram ao não marcar 4 pênaltis contra o Atlético-MG. Houve também outros 2 pênaltis não marcados em lances duvidosos.

Mas árbitros também erraram ao não marcar 2 pênaltis a favor do Atlético-MG.

Primeiro as decisões que beneficiaram o Atlético-MG

Em Ponte Preta 0x1 Atlético-MG (1ª rodada), Francisco Carlos do Nascimento não marcou pênalti de Leonardo Silva. O goleiro saiu mal da área, Leonardo Silva o tirou da jogada ao tocar de cabeça, e bola sobrou para Roger, que com a direita tocou para o gol. Não entrou porque bateu na mão de Leonardo Silva. O rebote sobrou Renê Júnior, que com a direita, de voleio, chutou para o alto com o gol aberto, aos 18'25" do segundo tempo.

Em Atlético-MG 3x2 Botafogo (18ª rodada), Anderson Daronco não marcou pênalti de Serginho, que pisou no pé de Seedorf ao dar o segundo combate, aos 44'04" do primeiro tempo.

Em Náutico 1x0 Atlético-MG (25ª rodada), Flávio Rodrigues Guerra não marcou pênalti de Leonardo, que ao subir para cabecear levou a mão no rosto do Josa para que o adversário não chegasse, aos 40'20" do primeiro tempo.

Em Atlético-MG 2x1 Sport (30ª rodada), o mesmo Flávio Rodrigues Guerra não marcou pênalti de Leandro Donizete ao deslocar com o braço direito Gilsinho após cobrança de escanteio, aos 19'21" do segundo tempo.


Os lances duvidosos:

Em Corinthians 1x0 Atlético-MG (21ª rodada), Péricles Bassols Pegado Cortez não marcou pênalti quando, após cobrança de escanteio, Réver se abaixou para cabecear, e a bola bateu em seu braço, aos 27'36" do segundo tempo.

Em Atlético-MG 2x1 Sport (30ª rodada), Flávio Rodrigues Guerra não marcou pênalti quando Diego Ivo fez cruzamento baixo e bola foi interceptada pelo braço de Carlos César, aos 49'10" do segundo tempo.


Agora, quando a decisão dos árbitros beneficiou os adversários do Atlético-MG:

Os erros:

Em Fluminense 0x0 Atlético-MG (13ª rodada), Rodrigo Braghetto não marcou pênalti quando Júnior César, do Atlético-MG, fez cruzamento a meia altura e Digão cortou o lance com o braço, que estava aberto, aos 24'28" do primeiro tempo.

Em Portuguesa 1x1 Atlético-MG (27ª rodada), Elmo Alves Resende Cunha não marcou pênalti quando Jô entrou em velocidade na área e Valdomiro foi com o braço em suas costas, o derrubando sem ir na bola.


Além dos pênaltis, os impedimentos também levantaram polêmicas em jogos do Atlético-MG.

O Galo teve 3 gols mal anulados por impedimentos mal marcados nos jogos Palmeiras 0x1 Atlético-MG (impedimento de Rafael Marques, aos 28'51" do segundo tempo), Atlético-MG 2x0 Santos (impedimento de Jô, aos 13'02" do primeiro tempo) e Corinthians 1x0 Atlético-MG (impedimento de Leonardo Silva, aos 44'10" do segundo tempo).

E houve 1 gol mal anulado que beneficiou o Atlético-MG, em Fluminense 0x0 Atlético-MG (impedimento de Fred, aos 42'20" do segundo tempo).

domingo, 14 de outubro de 2012

Jogo #292 Juiz erra em 2 gols do Fluminense contra a Ponte Preta; Árbitros deixaram de marcar 6 pênaltis contra o Flu e 4 a favor

Por 79 minutos, mais o intervalo, os amantes do futebol que não torcem para o Fluminense, sonharam com uma reta final de Brasileirão de tirar o fôlego.

No primeiro ataque do jogo, Roger tocou da frente da meia-lua para Luan acertar da esquerda da meia-lua um belíssimo chute de curva no ângulo direito, sem chance para o goleiro Diego Cavalieri. O crônômetro marcava 1 minuto de jogo, o placar, 1 a 0 para a Ponte Preta.

Só que a Ponte Preta se deu por satisfeita. Além do golaço de Luan, a Macaca fez apenas mais 3 finalizações, nenhuma delas foi no gol. Ou seja, no ataque, a Ponte Preta fez 1 a 0 e só.

O Fluminense foi para cima. Antes de conseguir o empate, o Fluminense fez 15 finalizações, sendo 5 certas, 4 com ótimas defesas do goleiro. Pressão total do Fluminense, que diante da covardia da Ponte, já merecia o empate e também a virada, ainda que se defender seja parte fundamental do futebol e a Ponte Preta empregasse todas as suas forças.

O tempo foi passando, o gol não saía, o Grêmio vencia o Botafogo, o Atlético-MG já havia vencido o Sport. A diferença de pontos ia caindo para 6 pontos, e nas próximas 2 rodadas, o Fluminense enfrentará exatamente o Grêmio e o Atlético-MG, então segundo e terceiro colocados. Poderia acontecer qualquer coisa, cenário ideal para quem é fanático pelas emoções do futebol.

O cirúrgico Fluminense enfrentava realidade diferente da que estava acostumado. O normal vinha sendo abrir vantagem e ser pressionado na defesa com a vantagem no placar. Desta vez, a vantagem era do adversário, e alguns jogadores do Fluminense sentiram a pressão, como Wellington Nem, que deu 1 tapa no rosto de Luan aos 43 minutos do primeiro tempo e levou cartão amarelo.

Com a vantagem, a Ponte Preta era irritante, esfriando o jogo sempre que possível, a ponto de o goleiro Edson Bastos ter levado cartão amarelo aos 30 minutos do primeiro tempo por demorar para bater 1 tiro de meta. Foram 4 paralisações de jogo para atendimento médico de ponte-pretanos até os 30 minutos do segundo tempo.

Mas o Fluminense se cercou de todos os cuidados para conseguir esse título. Na volta do vestiário, a equipe já estava mais tranquila. Foi paciente, lutou.

Então, aos 32 minutos do segundo, o árbitro Nielson Nogueira Dias marcou pênalti em um lance em que Samuel corria na grande área direita para a esquerda e de chaleira jogou a bola para a direita, em direção a Luan. A bola bateu na cintura de Luan e desviou para seu braço esquerdo. Nielson Nogueira Dias marcou pênalti.

Fred cobrou o pênalti no meio do gol e empatou o jogo.

Com o empate, o Fluminense cresceu. Fez mais 4 finalizações, 3 delas certas. Edson Bastos se impôs e defendeu as 3.

Então, aos 42 minutos do segundo tempo, Nielson Nogueira Dias tomou 1 decisão que costuma desanimar quem gosta de futebol. Marcos Júnior chutou a perna de Renê Júnior e se pendurou na gola da camisa do adversário. O auxiliar-bandeirinha Fábio Pereira marcou falta do ataque, chegou a se abaixar e colocar a bandeirinha para a esquerda, em direção ao ataque da Ponte Preta, mas o juiz ignorou sua marcação e deu a falta para o Fluminense.

Wagner cobrou a falta, e Gum se antecipou ao goleiro e cabeceou para o gol.


Retrospecto


O árbitro Nielson Nogueira Dias apitou 10 partidas deste Brasileirão.

Em Santos 4x2 Grêmio, ele errou 2 vezes ao não marcar 1 pênalti de cada equipe: empurrão de Gilberto Silva, do Grêmio, nas costas de Edu Dracena subia para cabecear 1 falta levantada (23'47" do primeiro tempo). E aos 15'24" do segundo tempo, Bruno Peres escorregou e deixou o braço nas pernas de Kléber, que caiu.

Nielson Nogueira Dias também marcou corretamente pênalti de Fábio Ferreira, do Botafogo, em Eron, após falta por trás ao tentar o desarme, quando Atlético-GO 1x2 Botafogo estava ainda 0 a 0, aos 26'04" do primeiro tempo, na 14ª rodada.

Em Portuguesa 1x1 Internacional, o árbitro marcou pênalti duvidoso de Índio, do Inter, em Diego Viana, aos 35 minutos do segundo tempo. O Internacional havia aberto o placar poucos minutos antes.

O árbitro mostrou 8 cartões vermelhos na competição, todos usados com correção.


O Fluminense

Árbitros erraram ao não marcar 6 pênalti contra o Fluminense. Houve também outros 2 pênaltis não marcados em lances duvidosos.

Mas árbitros também erraram ao não marcar 4 pênaltis a favor do Fluminense além de 3 pênaltis não marcados em lances duvidosos.

Primeiro as decisões que beneficiaram o Tricolor carioca:

Em Corinthians 0x1 Fluminense (1ª rodada), Fabrício Neves Correa não marcou pênalti de Thiago Carleto, que pisou no pé de Willian. Em Botafogo x São Paulo houve um lance semelhante e foi marcado pênalti;

Em Fluminense 0x0 Atlético-MG (13ª rodada), Rodrigo Braghetto não marcou pênalti quando Júnior César, do Atlético-MG, fez cruzamento a meia altura e Digão cortou o lance com o braço, que estava aberto, aos 24'28" do primeiro tempo;

Em Cruzeiro 1x1 Fluminense (17ª rodada), Paulo Henrique de Godoy Bezerra não marcou pênalti quando Wallace empurrou Everton pelas costas quando o cruzeirense ia finalizar para gol, aos 35'49";

Em Fluminense 2x1 Náutico (26ª rodada), Pablo dos Santos Alves não marcou pênalti quando Kim chegou de trás e cabeceou livre falta cobrada por Souza, Diego Cavalieri espalmou como deu, Kim subiu para cabecear para o gol e levou tranco pelas costas de Gum, em lance claro e evidente de pênalti;

Em Fluminense 1x0 Botafogo (28ª rodada), Felipe Gomes da Silva deixou de marcar pênalti quando Digão pisou no pé esquerdo de Elkeson ao dar o bote, aos 33'54" do primeiro tempo.

No mesmo jogo, também não viu quando Valencia abriu o braço para a bola não passar por ele, em um lance muito rápido. O braço estava junto ao corpo, mas Valencia faz o movimento para a bola mudar de direção.

Os lances duvidosos:

Em Internacional 0x1 Fluminense (23ª rodada), Wilton Pereira Sampaio não marcou pênalti quando Leandro Euzébio deixou a coxa à frente e derrubou Fred, do Inter, aos 11'44" do primeiro tempo.

Em Fluminense 1x0 Botafogo (28ª rodada)além dos 2 erros houve 1 lance duvidoso: Andrezinho cruzou da esquerda da grande área e a bola foi no braço de Bruno, que estava com ele aberto.


Agora, quando a decisão dos árbitros beneficiaram os adversários do Fluminense:

Os erros:

Em Grêmio 1x0 Fluminense (12a rodada), Wilton Pereira Sampaio não marcou pênalti quando Edilson deu 1 gravata em Fábio Braga enquanto a bola viajava em cobrança de falta levantada. Deu falta no goleiro, que aconteceu depois, aos 34'59" do segundo tempo;

Em Figueirense 2x2 Fluminense (21ª rodada), Ricardo Marques Ribeiro não marcou pênalti quando Jackson chegou por trás e empurrou Calinhos com o braço esquerdo. Carlinhos não faz a menor força para se manter em pé, mas foi empurrado pelas costas, aos 17'21" do primeiro tempo;

Em Internacional 0x1 Fluminense (23ª rodada), Wilton Pereira Sampaio não deu pênalti quando o goleiro Muriel derrubou Wellington Nem sem alcançar a bola, a 1'20" do segundo tempo;

Em Bahia 0x2 Fluminense (29ª rodada), Raphael Claus não marcou pênalti quando Marcelo Lomba não acertou a bola, que estava protegida, e faz pênalti em um carrinho em Wellington Nem, aos 6'19" do segundo tempo;

Os lances duvidosos:

Em Santos 1x1 Fluminense (3ª rodada), Jailson Macedo Freitas não viu como pênalti quando um santista deixou o braço aberto e acertou a bola, aos 3'39" do primeiro tempo;

Em Internacional 0x1 Fluminense (23ª rodada), Wilton Pereira Sampaio não deu pênalti quando Fred caiu em disputa com Rodrigo Moledo. Difícil saber se houve contato entre eles que tenha levado Fred a tropeçar nas próprias pernas, aos 15''9" do primeiro tempo;

No mesmo jogo, o árbitro deixou correr o jogo em uma disputa entre Índio, do Inter, e Bruno, aos 26'05" do segundo tempo.



Além dos pênaltis, os impedimentos também levantaram polêmicas em jogos do Fluminense.

O Tricolor teve 3 gols mal anulados por impedimentos mal marcados, nos jogos Santos 1x1 Fluminense (impedimento de Jean, aos 20'51" do segundo tempo), Fluminense 0x0 Atlético-MG (impedimento de Fred, aos 42'20" do segundo tempo), e Vasco 1x2 Fluminense (impedimento de Samuel, aos 37'44" do segundo tempo).

O houve 1 gol mal anulado que beneficiou o Fluminense, em Figueirense 2x2 Fluminense (impedimento de Aloísio, aos 33'17" do segundo tempo).

sábado, 13 de outubro de 2012

Auxiliares que vão trabalhar em Corinthians x Portuguesa ainda não erraram qualquer impedimento marcado no Brasileirão

A Ponte Preta é a bola da vez. No Campeonato Paulista, foi a responsável pela eliminação do Corinthians, 1 das equipes mais bem estruturadas do país e que parece inspirar a estratégias de jogo do atual Fluminense, principalmente nos momentos em que a equipe carioca abre vantagem no placar e atrai o adversário para cima de si.

Se não brilha intensamente, ao Fluminense se defende de forma rigorosa e é cirúrgico quando vai ao ataque. Melhor defesa e melhor ataque (ao lado do Atlético-MG), tem um adversário duro pela frente, que fica mais perigoso quando o atacante Roger não fica exposto aos constantes impedimentos.

A defesa do Fluminense é 1 das que mais deixam adversários em impedimento na competição (dê ctrl+end e veja o gráfico no final do post). No primeiro turno, o Fluminense venceu em Campinas por 2 a 1. Roger foi pego em apenas 1 impedimento.

Roger não faz gol desde a derrota para o Santos (2 a 1), na Vila Belmiro, na 13ª rodada. De lá para cá, jogou 11 partidas pelo Brasileirão.

Os auxiliares que vão trabalhar em Fluminense x Ponte Preta, em São Januário, erraram 4 impedimentos cada, ainda sim ambos têm desempenho superior a 80% no Índice Bandeira Branca.

Veja abaixo o desempenho deles e de todos os outros auxiliares-bandeirinhas que marcaram os 1.383 impedimentos já analisados pelo Futebol sem Chute. Ainda faltam 3 jogos para serem avaliados, todos da 29ª rodada. As informações serão atualizadas assim que os jogos forem assistidos.

Vale destacar: os auxiliares que vão trabalhar em Corinthians x Portuguesa ainda não erraram nenhum impedimento nos jogos da Série A.

Em São Paulo x Figueirense também haverá dois ótimos auxiliares, mas Alessandro Álvaro Rocha de Matos errou pela primeira vez na rodada passada, marcando impedimento passivo em ataque do Internacional contra o Atlético-MG.

Por outro lado, os que vão trabalhar em Santos x Vasco estão em uma fase mais complicada. Thiago Gomes Brígido errou 5 dos últimos 15 impedimentos que marcou (2 dos últimos 5). Roberto Braatz errou 1 dos últimos 5, mas 2 foram duvidosos. Em toda a competição, seu aproveitamento é de 72,4%. Impedimentos duvidosos não são considerados. São registrados como duvidosos os lances em que não é possível determinar se acertou ou errou.

Bom jogo!

PS. Já assisti a 2 dos 3 jogos que faltavam da 29ª rodada. Vou começar agora a assistir a Figueirense 3x1 Atlético-GO, que envolvem os auxiliares Ivan Carlos Bohn e Celso Luiz da Silva. Nenhum dos 2 trabalha na 30ª rodada, por isso, os dados para a rodada estão atualizados. O número de impedimentos analisados chegou a 1.394.

30ª rodada

Sábado

18h30

Flamengo x Cruzeiro
Árbitro: Anderson Daronco
Auxiliar 1: Bruno Boschilia
Auxiliar 2: João Patrício de Araújo (trabalhou apenas em Portuguesa 1x1 Atlético-MG e não marcou qualquer impedimento no Brasileirão-2012)

Atlético-GO x Internacional
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira
Auxiliar 1: Rodrigo Pereira Jóia
Auxiliar 2: Carolina Romanholi Melo


21h

Portuguesa x Corinthians
Árbitro: Rodrigo Braghetto
Auxiliar 1: Anderson José de Moraes Coelho
Auxiliar 2: Danilo Ricardo Simon Manis


Domingo

16h

Santos x Vasco
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio
Auxiliar 1: Roberto Braatz
Auxiliar 2: Thiago Gomes Brígido

São Paulo x Figueirense
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden
Auxiliar 1: Alessandro Álvaro Rocha de Matos
Auxiliar 2: Cleriston Clay Barreto Rios

Atlético-MG x Sport
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra
Auxiliar 1: Rodrigo F. Henrique Correa
Auxiliar 2: Nadine Schram Camara Bastos

Coritiba x Bahia
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães
Auxiliar 1: Altemir Hausmann
Auxiliar 2: Dibert Pedrosa Moisés

Náutico x Palmeiras
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Auxiliar 1: Márcio Eustáquio S. Santiago
Auxiliar 2: Kléber Lúcio Gil


18h30

Grêmio x Botafogo
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima
Auxiliar 1: Fabrício Vilarinho da Silva
Auxiliar 2: Carlos A. Nogueira Júnior


Fluminense x Ponte Preta
Árbitro: Nielson Nogueira Dias
Auxiliar 1: Fábio Pereira
Auxiliar 2: Fabiano da Silva Ramires



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Jogo #286 Botafogo domina por 32 minutos, mas Muricy coloca Henrique, e Santos vence sofrendo apenas 1 finalização certa

Incrível que uma substituição transforme 1 jogo como aconteceu neste Botafogo 0x2 Santos.

Nos primeiros 32 minutos de jogo, o Botafogo conseguiu nada menos do que 10 finalizações, acertou 2 vezes a trave e exigiu 1 ótima defesa de Rafael, com o pé direito, aos 9 minutos, quando Andrezinho passou a bola para Elkeson finalizar, mas o goleiro saiu bem da pequena área para abafar o chute.

O Santos tinha feito 5 finalizações, 3 certas.

Então, aos 37 minutos, Muricy decidiu tirar Bernardo e colocar Henrique.

É raro acontecer substituição de jogadores no primeiro tempo. Para se ter ideia, de 1.640 já registradas no fSc, 78 ocorreram no primeiro tempo (4,76% do total). A imensa maioria em consequência de lesão. Treinador tem de confiar muito no seu taco para fazer isso. Dizem que queima o jogador que sai. Bernardo saiu tranquilo. Encarou com naturalidade a decisão do treinador.

E o resultado foi impressionante.

A partir daí, o Botafogo conseguiu apenas 4 finalizações, nenhuma certa (zero).

O Santos, por sua vez, fez 8, sendo 7 certas e 2 gols. Isso é que é leitura de jogo. Das bolas que não entraram, 3 exigiram defesas difíceis do goleiro e 1 o goleiro foi encoberto por Miralles, mas Márcio Azevedo conseguiu evitar o gol.

Os gols do Santos foram marcados no segundo tempo, aos 8 minutos do segundo tempo (escanteio cobrado por Felipe Anderson no primeiro pau, Ewerton Páscoa desviou de cabeça e André ficou livre para escorar para o gol, jogada repetida de forma idêntica aos 22 minutos) e aos 11 minutos (excelente passe de Felipe Anderson para Miralles entrar pela direita da grande área em velocidade bater rasteiro).

A partir daí, pareceu que o Botafogo começou a se poupar para o Campeonato Carioca.

Faz sentido. Com 13 pontos de vantagem para o Sport, que encabeça o rebaixamento, o Botafogo já pode pensar em 2013. Talvez volte a contar com Loko Abreu de volta descansado após ficar apenas no banco de reservas do Figueirense, que o liberará se for rebaixado; Renato ficou parado por lesão, o velocista Vitor Júnior está no banco de reservas, sendo preservado...

Com o Fluminense na Libertadores e a possibilidade de o Vasco também se classificar, o Botafogo pode reconquistar em 2013 o Estadual do Rio, que não ganha desde 2010. Como é ano terminado em 13, Zagallo ia comemorar demais!

Jogo #284 Pelo que jogou na vitória do São Paulo sobre o Vasco, se Rogério Ceni parar, o fSc sugere jogo de despedida só com goleiros


Rogênio Ceni não sabe brincar...

Com o privilégio de jogar em um clube que cultiva talentos e sabe prepará-los para brilhar em momentos específicos da competição, como é o caso de Osvaldo, que teve paciência para fazer sua preparação física enquanto aguardava no banco de reservas a sua vez, Rogênio Ceni vai prolongando sua carreira.

Ele ainda pensa em encerrar a carreira de atleta, como se cogitou enquanto Denis ia ganhando experiência e Ceni estava em tratamento e se preparava para a reta final do Brasileirão. Talvez a classsificação ou não para a Libertadores decida a questão. Ou não.

O que ele fez na vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, em São Januário, indica que aos 39 anos, ainda tem condições de brilhar intensamente como goleiro de alto rendimento. Foi espantoso o que ele fez. Foram nada menos do que 6 grandes defesas, decisivas, além de 1 outra em que a bola quicou em cima dele no momento da defesa, e Ceni conseguiu evitar o gol como deu. 

Dessas 7 intervenções, 4 foram de Juninho Pernambucano, e o maior elogio que Ceni ouviu por sua atuação certamente foi o palavrão que Juninho gritou em seu ouvido após defesa sensacional aos 40 minutos do segundo tempo. Éder Luís fez a assistência da direita e Juninho acertou um chutaço de primeira da direita da grande área. O goleiro fez o que foi possível: deu um tapa e evitou que a bola entrasse no ângulo. Só que esse possível para todos os que viam parecia impossível, pelo menos improvável.

E de improvável em improvável, Rogênio Ceni prova que ainda pode fazer muito em campo. Mas como já provaram outros grandes, é importante saber parar quando se está no auge da popularidade. Ainda que muitos desaprovem.

Despedida

De qualquer modo, o Futebol sem Chute propõe um jogo especial de despedida para Rogênio Ceni, disputado apenas por goleiros da Série A do Brasileirão, 1 time só de canhotos contra 1 time só de destros, onde estaria Rogério Ceni. 

Em campo, 10 contra 10, sem goleiro, evidentemente, para ficar marcada a importância de todos eles e também simbolizar o vazio que Ceni deixará atrás de si, principalmente para os são-paulinos. 

Os destros têm direito a banco de reservas para aumentar as chances de Rogério Ceni ganhar a partida.

A convocação:

Destros: Rogério Ceni (São Paulo), Márcio (Atlético-GO), Marcelo Lomba (Bahia), Vanderlei (Coritiba), Fábio (Cruzeiro), Wilson (Figueirense), Felipe (Flamengo), Marcelo Grohe (Grêmio), Bruno (Palmeiras), Edson Bastos (Ponte Preta), Rafael (Santos), Magrão (Sport) e Fernando Prass (Vasco).

Canhotos: Victor (Atlético-MG), Jefferson (Botafogo), Cássio (Corinthians), Júlio César (Corinthians), Paulo Victor (Flamengo), Diego Cavalieri (Fluminense), Muriel (Internacional), Felipe (Náutico), Dida (Portuguesa) e Aranha (Santos).

Arbitragem: São Marcos, amigo de longa data de Rogério e que vai fazer sua despedida no dia 12/12/12.

#Ficaadica.

Com a vitória em São Januário, o São Paulo ficou a 1 ponto do Vasco e da Libertadores-2013. O time está voando. Luís Fabiano marcou aos 20 minutos de jogo completando assistência de Jadson, e logo aos 2 minutos do segundo tempo, quando o Vasco tentava pressionar, Luís Fabiano tocou para Osvaldo usar todo seu preparo físico: colocou na frente, deixou Auremir para trás, o esperou chegar, o driblou e bateu de curva da esquerda da grande área no ângulo direito. #Golaço!

Depois desse gol, o São Paulo só fez 3 finalizações em todo o segundo tempo. A impressão que ficou foi a de que o ataque ficou esperando por 1 falha de Rogério Ceni para fazer outro gol.

Aparentemente, se continuar esperando por isso, o São Paulo pode não fazer mais nenhum gol até o final do ano...

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Jogo #283 Coritiba tem gol mal anulado, faz só mais 1 finalização certa e vence o Palmeiras, que também deu 1 chute certo no jogo

Gramado encharcado, o mandante Palmeiras que não podia perder e o visitante Coritiba que não precisava ganhar. Receita infalível para o jogo acabar 0 a 0.

Para completar, 1 ótimo auxiliar-bandeirinha em noite péssima. Antes de a partida começar, o Índice Bandeira Branca de Rodrigo F. Henrique Correa era de 94,9%, com 37 impedimentos certos e apenas 2 errados.

Mas aos 30 minutos do segundo tempo, Rafinha cruzou do bico direito da grande área, e Deivid cabeceou para o gol. Mas o auxiliar Rodrigo Correa anulou o gol apontando impedimento inexistente.

Parecia mesmo que o jogo ia para um inevitável 0 a 0.

Mas a fórmula infalível para o empate não funcionou devido a 1 falha grotesca de Correa. Victor Ferraz cruzou da direita e a bola ia para fora, mas ao invés de Correa cabeceá-la para a linha de fundo, cabeceou para trás, e Maurício Ramos acabou fazendo pênalti em Éverton Ribeiro.

Deivid, que tinha feito o gol mal anulado, cobrou o pênalti e marcou o gol da vitória do Coritiba. Foi a única, a única, finalização certa do Coritiba em toda a partida em apenas 7 tentativas, desconsiderando a jogada anulada pelo impedimento mal marcado, evidentemente.

Ameaçado pelo rebaixamento, o Palmeiras finalizou apenas 8 vezes em todo o jogo. Apenas 1 no gol, com Henrique, aos 9 minutos do segundo tempo, completando passe de João Denoni.

Muito, mas muito, pouco para quem luta contra o rebaixamento e mandava o jogo. Nem Marcos Assunção salvou. A luta continua, palmeirense.

Impedimentos


O gol mal anulado de Deivid não foi o único erro do auxiliar Rodrigo F. Henrique Correa na partida.

Aos 25 minutos do segundo tempo, Victor Ferraz recebeu um passe de peito em posição legal entrando pela direita da grande área, mas foi marcado impedimento.

No primeiro tempo, já tinha marcado impedimento de Marcos Assunção em um lance estranho. O volante bateu um escanteio da esquerda, a defesa cortou (e só se aparecer 1 imagem mais clara que mostre o contrário para desmentir, mas tudo indica que foi uma meia branca que tocou na bola), e Marcos Assunção saiu da posição de impedimento para pegar a bola. O bandeira deve ter interpretado que o toque havia sido do ataque, mas o árbitro devia ter corrigido.

Curiosamente, na rodada passada, o árbitro Jailson Macedo Freitas confirmou 1 impedimento apontado pelo auxiliar Rogério Pablos Zanardo após arremesso lateral. Desta vez ou ele não viu que foi o defensor quem cortou ou estou vendo errado a cor da meia que toca na bola. Acredito que a arbitragem tenha errado.

Aos 22 minutos do segundo tempo, o Palmeiras teve 1 gol anulado, mas o impedimento de Obina foi bem marcado pelo auxiliar Fabiano da Silva Ramires.

Jogo #282 Internacional se impõe sobre o Atlético-MG, que escorrega em Porto Alegre, faz só 1 finalização certa e no final perde pênalti

Com um gramado molhado e escorregadio, conforme apontaram as 2 equipes no intervalo, o Internacional jogou mal no primeiro tempo, pouco produziu, conseguiu apenas 2 finalizações certas para 2 ótimas defesas do goleiro Giovanni, que substituiu muito bem Victor, convocado para amistosos da seleção brasileira.

Mas no segundo tempo, o Internacional teve seus lampejos de Rolo Compressor, principalmente depois da entrada de Dagoberto em campo, aos 19 minutos, quando o placar era ainda de 0 a 0. Ele não participou do primeiro gol, mas nos outros 2 foi fundamental e acabou com as chances do Atlético-MG de se recuperar na partida.

Aos 20 minutos, após cobrança de escanteio curto e cruzamento de Lucas Lima da ponta direita na pequena área, Giovanni socou, a bola ficou com Fred, e o chute foi em cima de Jackson, que cortou o marcador e chutou no ângulo. Giovanni ainda conseguiu tocar na bola, mas não o suficiente.

Nada do que o Atlético-MG fez em campo foi suficiente. Nem mesmo 1 cobrança de pênalti de Jô, quando a partida já estava 3 a 0. Considerando que pênalti defendido não é finalização certa, em toda a partida o Galo conseguiu apenas 1 conclusão certa, aos 15 minutos do primeito tempo, quando Bernard tentou encobrir o goleiro Muriel e não conseguiu.

Sem poder ofensivo, o Atlético-MG se tornou uma presa fácil. Aos 34 minutos, Josimar cruzou da ponta direita, Dagoberto desviou de cabeça da esquerda da meia-lua para Fred dominar, cortar Júnior César com a perna esquerda e bater no gol também com a esquerda por baixo do goleiro.

Aos 41, Dagoberto atraiu a marcação e o goleiro para a esquerda da grande área, virou e cruzou na cabeça de Cassiano que completou para o gol entre dois marcadores, com muito espaço.

O Atlético-MG ficou 9 pontos atrás do Fluminense e ainda pode perder a vice-liderança para o Grêmio. Perder para o Internacional foi normal, muito mais normal do que perder para o Náutico, empatar com o Bahia e com  Atlético-GO, as verdadeiras causas dos problemas do Galo.

O que não é normal é o desempenho do Fluminense. Está muito difícil para o Atlético-MG conseguir chegar do ao título, mas o futebol brasileiro é tão imprevisível...

Faltou no Atlético-MG a liderança de Ronaldinho Gaúcho, suspenso pelo Superior Tribubal de Justiça Desportiva (STJD) sem ter recebido nem cartão amarelo do árbitro Heber Roberto Lopes por ter levantado demais o pé e acertado o peito de Kléber, do Grêmio, aos 20 minutos do segundo tempo do jogo em Belo Horizonte, pela 26ª rodada. Aos 6 minutos do segundo tempo da mesma partida, Ronaldinho Gaúcho tinha levado de Gilberto Silva uma joelhada por trás na coxa esquerda e o jogo teve de ser paralisado. O árbitro deve ter entendido que os 2 lances faziam parte do clima do jogo. O tribunal puniu Ronaldinho Gaúcho, que só havia ficado fora do time em 1 partida, no empate por 0 a 0 contra o Bahia.

Em quais outros casos, além do envolvendo Ronaldinho Gaúcho, houve punição do STJD?

Em Internacional 1x2 Botafogo, Vitor Júnior solou a coxa de Dagoberto, na 5ª rodada; em Portuguesa 0x2 Cruzeiro, Rogério chutou a bola e solou a panturrilha de Diego Renan, na 10ª rodada (Rogério, da Portuguesa, foi a julgamento por "ato desleal" por ter sido expulso nesse jogo por um pênalti cometido em outro lance e acabou absolvido pela 5ª Comissão Disciplinar); em Ponte Preta 1x2 Fluminense, André Luís foi forte com a sola em Wellington Nem, na 11ª rodada; em Vasco 0x0 Corinthians, Alecsandro solou a barriga de Alessandro, na 14ª rodada; em São Paulo 1x2 Grêmio, Kléber chutou a bola e solou a barriga de Casemiro, na 16ª rodada; em Cruzeiro 1x3 Botafogo, Márcio Azevedo deu um bico na bola e levantou a sola até acertar no rosto de Souza, na 22ª rodada; em Palmeiras 0x2 Corinthians, Juninho deixou o pé o mais alto que pode, no peito de Romarinho; em Internacional 3x1 Bahia, houve confusão após Fahel solar Fabrício, na 26ª rodada.

Procurei e não encontrei punições semelhantes para esses casos.


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Jogo #281 Bahia acerta 2 vezes a trave, perde gols feitos e Fluminense fica ainda mais perto do título do Brasileirão

Realmente, nada parece capaz de parar o Fluminense. Foram 5 jogos sem perder em Salvador, mas o Bahia não resistiu. Começou muito bem, desperdiçou 2 chances incríveis, com Jussandro, aos 6 minutos, e Gabriel, aos 7 minutos do primeiro tempo, ambos livres na frente do goleiro Diego Cavalieri. Jussandro chutou para fora; Gabriel, em cima do do goleiro.

O Fluminense foi ao ataque, não assustou, e o Bahia voltou à carga com 6 finalizações seguidas dos 18 minutos aos 36 minutos de jogo. Neto acertou o travessão, e Gabriel chutou 2 vezes em cima do goleiro.

Quando os times voltaram do vestiário, até parecia que a pressão do Bahia ia continuar. Em 27 segundos, Zé Roberto rebeceu na direita da grande área e mandou uma pancada rasteira, em cima do goleiro, que colocou para escanteio.

O maior problema, ao que parece, é que o Bahia acreditou demais que conseguiria manter a pressão até chegar no ataque, principalmente porque Fred estava sendo bem anulado. Em 2 finalizações, o cirurgião-artilheiro chutou para fora e foi bloqueado.

Fahel foi ao ataque, Neto foi ao ataque, os 2 conseguiram finalizar, mas não acertaram o gol.

E aos 13 minutos, a casa caiu.

Gum recebeu no meio-campo, levantou a bola para Bruno na direita, ele tocou de cabeça sobre o primeiro marcador, deu o drible da vaca em Titi e mandou para o gol entre as pernas do goleiro Marcelo Lomba.

Mais 1 vez, o Fluminense atraía o adversário para o ataque e o surpreendia em velocidade. Mas a possibilidade de vencer o grande Fluminense parece ser sedutora demais e os adversários não resistem. Se entregam ao ataque, e acabam abatidos.

Apenas 2 minutos depois do gol do Fluminense, Neto acertou novamente a trave, completando passe de Zé Roberto.

Foi demais. A partir daí, o Flu tomou conta do jogo. O Bahia não tinha mais forças.

Dos 20 minutos até o final do segundo tempo, o Bahia conseguiu 1 finalização. O Fluminense fez 8. Na terceira, conseguiu o segundo gol.

Carlinhos cruzou da ponta esquerda, a defesa cortou e Rafael Sóbis mandou para o gol com muita tranquilidade e 1 chute poderoso no meio do gol, que bateu no travessão e entrou.

Não foi dia de Fred: conseguiu 3 finalizações, mas nenhuma delas acertou o gol.

Agora, para os outros faltam 9 jogos, mas como diz Abel Braga, para o Flu faltam 8 para o título. (Após a derrota do Atlético-MG para o Internacional, faltam apenas 7 jogos para o título do Fluminense, devido ao número de vitórias do Grêmio, que ainda pode chegar a 83 pontos e 26 vitórias. Com mais 6 vitórias, o Fluminense chegaria a 83 pontos e 25 vitórias e poderia ser superado se perdesse os jogos seguintes.)

Ps. Na pressa de querer fazer também o jogo do Atlético-MG depois de acabado este, acabei deixando de colocar algumas informações ligadas à apresentação da partida.

Disciplinarmente, o árbitro Raphael Claus foi bem no jogo, ainda que não consiga se impor aos jogadores, o que talvez seja o que mais o incomode e faça passar dos limite em algumas situações. Mostrou 4 amarelos no primeiro tempo para o Bahia e se exagerou, foi ao mostrar amarelo para o goleiro Marcelo Lomba, que deixou a área para reclamar de uma falta não marcada antes da falta apontada contra o Bahia. Quando Fred e outros foram falar com ele, não tomou a mesma atitude. Mostrou mais 2 amarelos para o Fluminense. 1 deles não apareceu na transmissão, mas foi mencionado, para Deco. A súmula vai solucionar a questão.

A maior questão é que, na minha opinião, houve pênalti de Marcelo Lomba em Wellington Nem, aos 6 minutos do segundo tempo, quando Lomba claramente derruba Nem na grande área. Errou aí.

Mencionei que o fato de o time do Bahia não conseguir impedir impedimentos poderia comprometer seu desempenho contra a organizada defesa do Fluminense. Não deu outra. Aos 3 minutos do segundo tempo, Lulinha teve 1 gol anulado por estar em impedimento, bem marcado. Cerca de 1 minuto antes, bandeira errou ao marcar impedimento de Lulinha, que ia ficando sozinho contra o goleiro Diego Cavalieri. Foram 4 impedimentos marcados contra o Bahia. Só.

Fluminense enfrenta como visitante o vice-líder do segundo turno e emotividade do árbitro Raphael Claus deixa o jogo mais imprevisível

O Bahia tem potencial para se tornar uma pontuda pedra na chuteira do Fluminense nesta quarta-feira, em Salvador.

Embora seja a única equipe com melhor campanha no segundo turno do Brasileirão do que o Bahia, o Fluminense vai jogar fora de casa. Embora o cirurgião-artilheiro Fred esteja em uma forma exuberante, o Bahia tem o mesmo número de gols marcados (14) que o adversário.

Se futebol é momento, o do Bahia é ótimo, assim como o do Fluminense. Um resultado positivo do Bahia (e contra o atual Fluminense um empate já é muito positivo), não pode nem ser considerado zebra.

Nos 9 jogos do segundo turno, 8 jogadores diferentes fizeram gols pelo Bahia: Cláudio Pitbull, Fahel, Gabriel (2), Hélder (3), Jones Carioca (2), Kléberson, Neto e Souza (3).

Curiosamente, no Fluminense também 8 jogadores marcaram nas últimas 9 partidas: Digão, Fred (5), Jean, Leandro Euzébio, Michael, Rafael Sóbis, Samuel e Wellington Nem (3).

No Fluminense, os garçons foram Bruno, Deco, Jean, Thiago Neves (3), Wagner (2) e Wellington Nem (2). Foram 3 gols em rebatidas e 1 jogada individual.

No Bahia, houve 1 gol de falta direta (Neto), 1 aproveitando passe errado e 2 após rebatidas da defesa. Os garçons foram Elias, Hélder, Jones Carioca, Jussandro, Kléberson, Lulinha, Neto (2) e Souza (2).

O que pode atrapalhar o Bahia é o fato de seu ataque ser o mais flagrado em impedimentos em toda a competição. Apenas no segundo turno, em 9 partidas foram 31 impedimentos. Ainda assim, foram 12 apenas contra o Santos, na Vila Belmiro, e a equipe saiu com a vitória por 3 a 1.

O Fluminense é a 6ª equipe que mais deixou adversários em impedimente neste Brasileirão: 75 vezes, sendo 28 apenas no segundo turno.

A partida tem um componente explosivo no apito: Raphael Claus. Ele é muito imprevisível e não parece preparado para uma partida dessa importância.

Em 8 jogos, mostrou 42 cartões amarelos e 3 cartões vermelhos.

Apitou nas rodadas 1, 4, 6, 7 e 8.

Na 1ª rodada, não puniu solada de João Vítor, do Palmeiras, em Henrique, da Portuguesa, aos 34 minutos do primeiro tempo. Disse que o palmeirense acertou a bola, mas na verdade tinha pego em cheio na canela de Henrique.

Na 7a rodada, trabalhou em Portuguesa 0 a 0 Santos e se perdeu completamente. Em certo momento do primeiro tempo, acabou cercado por jogadores da Portuguesa, que exigiam cartão amarelo para Neymar por 1 falta dura não punida por ele. Mostrou cartão amarelo para faltas não tão duras e depois precisou manter o critério, punindo mesmo lances em que não houve falta, como 1 cartão para Léo Silva em que não encostou em Neymar. A rigidez excessiva durou só até o intervalo: mostrou 7 cartões amarelos no primeiro tempo e apenas 1 amarelo no segundo tempo, mesmo ocorrendo outras tantas jogadas ríspidas e acúmulo de faltas dos jogadores, como 1 cotovelada de Moisés em Juan e um pisão de Boquita em Neymar. Depois, puniu Boquita por puxar o braço de Neymar.

Na 8ª rodada, apitou Botafogo 3 a 0 Bahia e houve tumulto logo aos 18 minutos: Souza ergueu demais a sola e ao girar ainda acertou forte o rosto de Antônio Carlos com o braço. Antônio Carlos partiu para cima do adversário. Os 2 só receberam o amarelo.

Depois dessa partida, ficou 14 rodadas sem apitar na Série A, mas foi adicional, atrás do gol, nas rodadas 18, 19 e 22.

Só voltou ao apito nas rodadas 23, 26 e 28.

Na rodada passada, a 28ª, acabou ele mesmo causando a expulsão do zagueiro Gustavo do Atlético-GO, aos 21 minutos de jogo. Gustavo derrubou Carlos Alberto, do Vasco, pelas costas, em um lance em que Carlos Alberto não fez a menor questão de se manter em pé. Se deixou cair. O zagueiro não gostou da marcação da falta, mas ao invés de mostrar o cartão amarelo ou pedir calma, como fazem os árbitros experientes em lances no começo do jogo em que não há violência, Raphael Claus partiu para cima do zagueiro, que ficou parado. Os 2 ficaram nariz com nariz, mas foi o árbitro que causou isso, o que faz toda a diferença. Sentindo-se desrespeitado, mostrou o amarelo para Gustavo, que então soltou 2 mega palavrões. Perdeu a razão e foi expulso. Mas foi o árbitro quem criou a situação.

Imprevisível o que poderá acontecer com ele em campo em Bahia x Fluminense. Aparenta ser inseguro.

Pelo menos de auxiliares-bandeirinhas a partida está muito bem servida.

Veja abaixo quem trabalha em cada jogo e o Índice Bandeira Branca dos auxiliares que  já marcaram impedimentos. Estão destacados os bandeirinhas que trabalham nesta rodada.

Use o mouse! Arraste a barra de rolagem para ver nomes que estão escondidos. Coloque a seta sobre as barras para visualizar mais informações.

Mais abaixo, outro gráfico mostra as características das equipes em relação aos impedimentos. Os da defesa, em laranja, se referem às vezes em que cada equipe deixou adversários em impedimento.

Bom jogo!

29ª rodada

Quarta-feira

19h30

Botafogo x Santos
Árbitro: Wagner Reway
Auxiliar 1: Guilherme Dias Camilo
Auxiliar 2: Paulo César Silva Faria

Cruzeiro x Portuguesa
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva
Auxiliar 1: Márcia Bezerra Lopes Caetano
Auxiliar 2: Márcio Gleidson Correia Dias (estreante)

Bahia x Fluminense
Árbitro: Raphael Claus
Auxiliar 1: Kléber Lúcio Gil
Auxiliar 2: Thiago Gomes Brígido

Ponte Preta x Náutico
Árbitro: Paulo H. Godoy Bezerra
Auxiliar 1: Ediney Guerreiro Mascarenhas
Auxiliar 2: Luiz Antônio Muniz de Oliveira

Figueirense x Atlético-GO
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira
Auxiliar 1: Ivan Carlos Bohn
Auxiliar 2: Celso Luiz da Silva

22h

Corinthians x Flamengo
Árbitro: Fabrício Neves Correa
Auxiliar 1: Tatiana Jacques de Freitas
Auxiliar 2: Marcelo Bertanha Barison

Vasco x São Paulo
Árbitro: Elmo Alves Resennde Cunha
Auxiliar 1: Fabrício Vilarinho da Silva
Auxiliar 2: Fábio Pereira

Internacional x Atlético-MG
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro
Auxiliar 1: Alessandro Álvaro Rocha de Matos
Auxiliar 2: Rodrigo Pereira Jóia

Quinta-feira

21h

Sport x Grêmio
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento
Auxiliar 1: Lilian da Silva Fernandes Bruno
Auxiliar 2: Marrubson Melo Freitas

Palmeiras x Coritiba
Árbitro: Jailson Macedo Freitas
Auxiliar 1: Rodrigo F. Henrique Correa
Auxiliar 2: Fabiano da Silva Ramires