sexta-feira, 29 de junho de 2012

Cruzeiro coloca liderança em jogo contra São Paulo com bandeira que errou feio contra os mineiros


O auxiliar-bandeirinha Rodrigo Pereira Jóia está em uma fase muito boa neste Brasileirão, mas cometeu um erro de doer contra o Cruzeiro, na segunda rodada, no Recife, no jogo com o Náutico.

A bola foi levantada da direita por Marcelo Oliveira e não havia impedimento, um cruzeirense subiu, mas não alcançou a bola. O defensor a cabeceou para trás, e a bandeira subiu apontando impedimento. Não há impedimento quando a bola é tocada pela defesa nessas condições.

Jóia marcou 5 impedimentos nesse jogo, 4 contra o Cruzeiro. Só errou esse. Foi o único que errou dos 10 que marcou nos 4 jogos em que trabalhou na Série A.

Neste final de semana, ele volta a trabalhar em um jogo do Cruzeiro, contra o São Paulo, em Belo Horizonte. Fará par com Dilbert Pedrosa Moisés, que trabalhou em uma única partida deste Brasileirão, também do Cruzeiro, em Belo Horizonte. Marcou e acertou 3 contra o Cruzeiro e apontou 2, duvidosos, contra o Atlético-GO.

Veja abaixo quem trabalha em cada jogo na 7a rodada do Brasileirão-2012.

No sábado, os jogos tiveram os horários alterados devido ao televisionamento da Globo, que no domingo mostra a final da Euro entre Espanha e Itália. Ao menos nesta rodada, foi abolido o jogo às 21h.

7a rodada:

Sábado

16h20

Náutico x Fluminense

Árbitro: Evandro Rogério Roman
Auxiliar 1: Alessandro Álvaro Rocha de Matos
Auxiliar 2: Pedro J. Santos de Araújo

Cruzeiro x São Paulo
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Auxiliar 1: Dibert Pedrosa Moisés
Auxiliar 2: Rodrigo Pereira Jóia

18h30

Árbitro: Vasco x Ponte Preta
Auxiliar 1: Altemir Hausmann
Auxiliar 2: José Javel Silveira

Domingo

16h

Coritiba x Sport
Árbitro: Wilson Luiz Seneme
Auxiliar 1: Vicente Romano Neto
Auxiliar 2: Gustavo Rodrigues de Oliveira

Portuguesa x Santos
Árbitro: Raphael Claus
Auxiliar 1: Marcelo Carvalho Van Gasse
Auxiliar 2: Daniel Paulo Ziolli

Bahia x Internacional
Árbitro: Sandro Meira Ricci
Auxiliar 1: Roberto Braatz
Auxiliar 2: Griselildo de Souza Dantas

18h30

Árbitro: Paulo César Oliveira
Auxiliar 1: Emerson Augusto de Carvalho
Auxiliar 2: Anderson J. Moraes Coelho

Palmeiras x Figueirense
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento
Auxiliar 1: Bruno Boschilia
Auxiliar 2: Carlos Jorge Titara da Rocha

Flamengo x Atlético-GO
Árbitro: Heber Roberto Lopes
Auxiliar 1: Ivan Carlos Bohn
Auxiliar 2: José Carlos Dias Passos

Quarta-feira

19h30 

Corinthians x Botafogo
Arbitragem ainda não definida

O Índice Bandeira Branca mostra se os auxiliares-bandeirinhas mais erram ou acertam na marcação de impedimento e torna possível comparar o desempenho de cada um deles.

As barras horizontais mostram o percentual de acerto sem contar os lances duvidosos.

As barras verticais revelam quantos impedimentos certos, errados e duvidosos foram marcados por cada um deles.

Use o mouse para ver os números referentes a cada um deles. Basta colocar a setinha sobre as barras que os números aparecem.

Há uma barra de rolagem à direita das barras horizontais. Clique nela e a arraste para baixo para descobrir o desempenho dos auxiliares que não estão no alto da lista, organizada em ordem alfabética.



No ataque ou na defesa é na intermediária que sai a maioria dos cartões amarelos


Seja no ataque ou na defesa, é na intermediária que ocorre a imensa maioria dos cartões mostrados nos jogos do Brasileirão-2012. Foi considerado apenas o primeiro cartão amarelo, já que o segundo está representado pelo cartão vermelho.

Foram registrados 270 cartões amarelos e 13 cartões vermelhos.

Na defesa, praticamente a metade (46%) dos 175 amarelos mostrados até a 6a rodada ocorreram nesse setor: 80.

No ataque, a concentração é um pouco menor (40%), ainda assim dos 95 amarelos, 38 ocorreram ali.

Veja abaixo a distribuição dos cartões. 

Use o mouse para saber quantos foram mostrados em cada setor do campo. Basta colocar a setinha sobre o cartão que aparece o número. À direita, fora de campo, está a totalização dos cartões mostrados nos campos de ataque e defesa de cada equipe em cada um dos jogos até a 6a rodada.






quinta-feira, 28 de junho de 2012

Você sabe quais são as equipes mais presentes no ataque?



Basta olhar a tabela de classificação para saber que o Botafogo tem o melhor ataque da competição, com 14 gols, seguido de Fluminense, Vasco e Flamengo, com 12, 11 e 10 gols marcados.

Sim, os ataques dos times do Rio são no momento os mais eficazes.

Mas cada equipe precisa de um esfoço diferente para conseguir seus gols.

Este gráfico mostra quantas vezes cada equipe chega ao ataque e de que forma. Quanto maior a barra, maior a ameaça que impõe aos adversários. Para saber quanto disso vira gol, segure a tecla "Ctrl" do teclado do seu computador e com o mouse clique nas legendas correspondentes aos gols. São bem poucos, mesmo. Conseguir um gol é uma arte.

Está organizado em ordem alfabética pelo nome dos clubes. Se quiser organizar pela presença ofensiva para ficar mais claro quem consegue chegar mais e menos no ataque, use o mouse, coloque a setinha na esquerda sobre "Total de jogadas de ataque". Vai aparecer um minigráfico. Clique nele que vai ficar como você desejar.

As maiores barras mostram as equipes que vão mais ao ataque e ao menos teoricamente também se desgastam mais por isso. O melhor desempenho é conseguido pelas que vão menos e marcam mais gols.

Cada bola levantada, cada cruzamento, escanteios, cada falta cobrada em busca do gol, pênaltis, assistências... Considerei também os impedimentos mal marcados por bandeirinhas, acreditando que essas informações resumem as ações ofensivas de cada equipe.

Não fazia sentido considerar os impedimentos corretos, pois criaria uma distorção, afinal, em quantos mais impedimentos uma equipe for pega, menor sua eficiência ofensiva. Se os considerasse, aumentaria a presença ofensiva em um lance que deixou de ser ofensivo por um erro. Mas se o erro foi de quem anulou a jogada, ela passa a ser significativa.

Note que no pé de cada barra aparecem como "(outras)" as finalizações que nasceram em jogadas que não essas citadas aqui. São jogadas individuais, rebatidas e toda a variedade possível em um jogo de futebol.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Jogo #53 Após brilharem no clássico, Romarinho e Mazinho vão decidir as finais de Corinthians e Palmeiras?

Com times nem tão reservas assim, os novatos Romarinho e Mazinho mostraram serviço, o Corinthians venceu o Palmeiras e ambos se mantiveram na zona do rebaixamento.

A primeira questão é "não adianta, as equipes não aprendem a enfrentar o Corinthians".

A melhor linha de impedimento do Brasileirão anula seus adversários sem precisar marcá-los. Tanto com o time reserva quanto com o titular, a defesa do Corinthians é mais focada do que os ataques adversários.

O resultado é que foram marcados 7 impedimentos contra o Palmeiras (apenas 1 duvidoso, nenhum errado) e 3 contra o Corinthians (1 errado).

A outra questão é "Romarinho e Mazinho não sentem mesmo a pressão por estar em grandes clubes". Fora a pressão, não é surpresa que tenham passeado no Pacaembu.

Mazinho, do Palmeiras, só teve 2 oportunidades para marcar no clássico, ambas pela esquerda: na primeira fez seu gol: Cicinho colocou na área por baixo, a defesa cortou mal, João Vítor bateu torto, no pé direito de Mazinho, que mandou para o gol da esquerda da grande área. Na segunda, de fora da área, a defesa cortou seu chute.

Romarinho, do Corinthians, teve 3 chances, em jogadas pela direita: foi bloqueado na grande área na primeira tentativa, empatou o jogo de calcanhar da pequena área e virou o placar com um golaço: recebeu de Willian na grande área, fez que ia para a esquerda, Cicinho foi, Romarinho não foi, voltou, e mandou no ângulo, sem chance para o goleiro.

Os dois foram muito bem no Paulistão: Mazinho fez 8 gols pelo Oeste, e Romarinho fez 6 pelo Bragantino. Acompanhei 12 jogos do Oeste com Mazinho e 15 do Bragantino com Romarinho. Sempre como titulares. Veja abaixo como eles finalizaram. Serão eles decisivos também nas finais da Libertadores e da Copa do Brasil?

Use o mouse para ver os detalhes. Coloque a setinha sobre os gráficos e legendas para ver detalhes, clique para destacar e clique novamente para voltar ao normal.



Jogo #53 Dá gosto ver o Internacional jogar na vitória sobre o Sport

Sim, dá gosto ver o Internacional jogar.

Já estava 1 a 0 para os gaúchos, gol contra de Bruno Aguiar aos 12 minutos de jogo.

O goleiro Magrão tinha evitado um gol de Kleber, que voltava ao time, e no rebote Oscar conseguiu chutar por cima com o gol aberto.

Dagoberto já tinha agarrado a bola com as mãos e levado o terceiro amarelo, ficando de fora do jogo contra o Bahia.

Então, aos 38 minutos do primeiro tempo, começou uma fulminante troca de passes do Internacional, rápida, pela esquerda:

D´Alessandro-Oscar-Guiñazu-Leandro Damião-gol!

Acho que só assim para tentar mostrar em texto como a troca de passes foi rápida e envolvente.

Aí, depois de uma joelhada de Tobi nas costas de Dagoberto, o Internacional desacelerou, mas ainda criou diversas chances de gol, com enfiadas de bola de trivela ora de Guiñazu, ora de Dagoberto.

Foram algumas chances de gol desperdiçadas. Com todo o respeito ao Sport, um show do Internacional no estádio do adversário.

A equipe é tão entrosada e ensaiada, que tem uma jogada mortal para as defesas adversárias: Leandro Damião se posiciona em impedimento na esquerda da grande área, a defesa para esperando a marcação de impedimento e ele volta caminhando enquanto outro jogador chega de trás para receber a bola completamente livre.

Um desafio e tanto para competência dos bandeirinhas. Wagner de Almeida Santos mostrou estar atento às determinações da Fifa.

É que realmente Guiñazu não nasceu para fazer gol, do contrário, faria a festa.

Mais do que as 10 finalizações do Internacional, 4 certas e 2 gols, há um outro número que mostra como o Internacional se impôs: jogando em casa, o Sport conseguiu finalizar 1 única bola no gol, e o goleiro Muriel defendeu com tranquilidade.

Foi aos 25 minutos do segundo tempo, após um cruzamento de Rivaldo para cabeceio fraquinho de Reinaldo, quase uma bola recuada.

Todas as outras 7 tentativas do Sport foram para fora.

Dá gosto ver o Inter jogar. Se você tiver a oportunidade, vá ao estádio. E é melhor que não seja no jogo contra o seu time...

terça-feira, 26 de junho de 2012

Jogo #52 Para azar do Náutico, Ronaldinho Gaúcho revigora o Atlético-MG

2 assistências: 1 enfiada da defesa para para finalização de Jô, que perdeu gol feito, e 1 do bico esquerdo da grande área para Danilinho, que foi travado.

1 bola levantada da intermediária esquerda, que a defesa cortou.

8 escanteios: 1 para finalização de Richarlyson para fora, 2 para finalização de Leonardo Silva, ambos no travessão, e 1 para finalização de Escudero, que fez o gol.

2 faltas levantadas: 1 para marcação de impedimento e outra para a defesa cortar.

1 choque joelho com joelho com Derley que obrigou a paralisação da partida para atendimento médico.

1 socorro a Danilinho, que sentiu cãimbras e ganhou um alongamento.

1 finalização: que foi bloqueada na meia-lua.

1 falta direta: na barreira.

1 gol: em cobrança de pênalti inventado pelo árbitro Raphael Claus quando Jô se atirou na área.

Foi ótimo para o atleticano a estreia de Ronaldinho Gaúcho em um jogo oficial pelo Atlético-MG em Minas Gerais. A mudança para Belo Horizonte parece estar fazendo bem a ele, também. E o 5 a 1 sobre o Náutico entusiasmou o torcedor. Que seja duradouro.

Danilinho fez 2 gols e Bernard 1 para o Atlético-MG e Araújo fez o gol do Náutico. Um bônus, apenas, para quem estava no Independência.

Jogo #51 Vaias para juiz se voltam contra Pablo no empate entre Figueirense e Bahia

Havia tempo que não ouvia uma vaia tão estrondosa. Desde os 6 minutos do segundo tempo, o Figueirense vencia por 1 a 0 Bahia, gol de Júlio César após cobrança de escanteio de Almir. Ainda assim, parecia não ser dia do Figueirense.

Aos 16 minutos do segundo tempo, a equipe desperdiçou 3 finalizações em um mesmo ataque. Vale descrever o lance, que teria sido o mais emblemático da partida não fosse a ira da arquibancada: Júlio César deu um passe na medida de 3 dedos para Aloísio, que da esquerda da grande área chutou fraco em cima do goleiro, que saía a seus pés. O rebote sobrou para Botti, que na pequena área encheu o pé em cima do zagueiro Danny Morais, que evitou o gol sobre a linha. Se já era inacreditável, o novo rebote ficou novamente para Aloísio, que encheu o pé e mandou a bola em cima do goleiro, que caído espalmou a bola sobre a linha.

Com o milagre, o Bahia ganhou moral e passou a pressionar. A torcida do Figueirense ficou atônita, mas 1 escorregão, aparentemente de Diones, do Bahia, roubou a cena do jogo e esgotou a paciência da torcida do Figueirense. 

O árbitro Heber Roberto Lopes achou que uma queda tão repentina não podia ocorrer do nada e marcou falta de Aloísio, que passava por perto, ficou com a bola na intermediária e disparava em direção ao gol para aumentar a vantagem no placar.

Eram 28 minutos do segundo tempo. A torcida não perdoou. Houve cerca de 1 minuto e meio de fortes vaias, constrangedoras. Anderson Conceição sentiu então o tornozelo direito, a partida foi paralisada, e o árbitro Heber Roberto Lopes ficou à mercê da torcida. Havia pouco mais de 7.700 torcedores no estádio, mas dá para acreditar que todos se uniram na vaia condenatória, ensurdecedora até, de fazer ruborizar o mais fanático gremista.

Dificil saber se Aloísio faria o gol ao aproveitar o escorregão do adversário, mas a torcida não tinha nada com isso. O juiz havia claramente prejudicado o Figueirense com sua marcação.

A condenação dos torcedores pareceu ter dado resultado quando o auxiliar Ivan Carlos Bohn errou e marcou impedimento inexistente de Lulinha, que ficou livre na esquerda da grande área para bater no gol. Pelo que aconteceu pouco depois, dá para imaginar o que aconteceria se o Bahia tivesse empatado naquele momento, mas dois erros não significam um acerto. Pior para Pablo.

Aos 33 minutos, o Bahia empatou: Fabinho cruzou a bola da direita da intermediária, Pablo cortou mal de cabeça e a bola sobrou para para Vander marcar com um belo chute cruzado.

Em seguida, Júlio César acertou o travessão em mais uma chance perdida para o Figueirense chegar a seu segundo gol. E a vaia estrondosa se dirigiu totalmente para Pablo. A torcida começou a cantar "Adeus, Pablo" e a vaiá-lo a cada vez que tocava na bola.

Aos 38 minutos, o técnico Argel decidiu tirar Pablo, mas pareceu que Almir não achou uma boa ideia e pediu para sair em seu lugar. E a vaia continuou. E Pablo seguiu em campo, sob pressão.

Até por mostrar personalidade e talvez por alguém estar incomodado com a situação, aos 41 minutos Pablo foi aplaudido ao pedir para bater um arremesso lateral. E em seguida, vaiado com mais força. Aos 46 minutos, até o goleiro Wilson foi ao ataque para tentar cabecear uma cobrança de falta, mas não resolveu. A torcida voltou a vaiar e a cantar "Adeus, Pablo" ao final do jogo. Como será o próximo jogo de Pablo no Orlando Scarpelli?

sábado, 23 de junho de 2012

Vasco x Cruzeiro e Atlético-MG x Náutico têm bandeiras que ainda não erraram; Portuguesa x São Paulo, não

Os jogos deste sábado reúnem alguns dos melhores auxiliares-bandeirinhas do país.

Das 3 partidas de hoje pela sexta rodada da Série A do Brasileirão, só Herman Brumel Vani já errou a marcação de um impedimento, no clássico São Paulo 1x0 Santos, quando marcou impedimento de Rentería, do Santos, apesar de ele não ter ido na bola e anulado lance de Bruno Rodrigo, que tinha condições de jogo.

Ele trabalha em Portuguesa x São Paulo com Danilo Ricardo Simon Manis, que trabalha pela primeira vez na Série A deste ano.

Veja abaixo a eficiência dos auxiliares na marcação de impedimento.

As barras horizontais mostram a eficiência de cada auxiliar sem levar em consideração os impedimentos duvidosos. No Índice Bandeira Branca, quanto mais para o branco, mais o bandeirinha acertou, quanto mais para o vermelho, mais ele errou no Brasileirão antes do início da sexta rodada.

Use o mouse para mover a setinha sobre os nomes. Se você clicar sobre o nome do auxiliar, verá quantos impedimentos ele errou.

A barra de rolagem à direita permite ver os demais auxiliares.

As barras verticais mostram a relação entre impedimentos certos, errados e duvidosos de cada auxiliar-bandeirinha. Clique no nome e veja quantas vezes cada um levantou a bandeira. As cores mostram se fez isso na hora certa ou não. Impedimentos duvidosos são aqueles em que não foi possível ter certeza se houve erro ou acerto do auxiliar-bandeirinha.





Sábado

18h30

Vasco x Cruzeiro
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliar 1: Fabrício Vilarinho da Silva (GO)
Auxiliar 2: Fábio Pereira (TO)
Adicional 1: Felipe Duarte Varejão (ES)
Adicional 2: Marcos André Gomes da Penha (ES)

Portuguesa x São Paulo
Árbitro: Antônio Rogério Batista do Prado (SP)
Auxiliar 1: Herman Brumel Vani (SP)
Auxiliar 2: Danilo Ricardo Simon Manis (SP)
Adicional 1: Leandro Bizzio Marinho (SP)
Adicional 2: Luiz Flávio de Oliveira (SP)

21h

Atlético-MG x Náutico
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Auxiliar 1: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (BA)
Auxiliar 2: Anderson J. Moraes Coelho (SP)
Adicional 1: Elvis Siqueira de Almeida (ES)
Adicional 2: Dyorgines J. Padovani Andrade

Domingo

16h

Corinthians x Palmeiras
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Auxiliar 1: Emerson Augusto de Carvalho (SP)
Auxiliar 2: Rogério Pablos Zanardo (SP)
Adicional 1: Guilherme Ceretta de Lima (SP)
Adicional 2: Antônio Rogério Batista do Prado (SP)

Grêmio x Flamengo
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)
Auxiliar 1: Vicente Romano Neto (SP)
Auxiliar 2: João B. Nobre Chaves (SP)
Adicional 1: Paulo H. Godoy Bezerra (SC)
Adicional 2: Jefferson Schmidt (SC)

Figueirense x Bahia
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR)
Auxiliar 1: Bruno Boschilia (PR)
Auxiliar 2: Ivan Carlos Bohn (PR)
Adicional 1: Fábio Filipus (PR)
Adicional 2: Edivaldo Elias da Silva (PR)

18h30


Botafogo x Ponte Preta
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)
Auxiliar 1: Roberto Braatz (PR)
Auxiliar 2: José Carlos Dias Passos (PR)
Adicional 1: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Adicional 2: Marcos V. de Sá dos Santos (MG)

Santos x Coritiba
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ)
Auxiliar 1: Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ)
Auxiliar 2: Marco A. Santos Pessanha (RJ)
Adicional 1: Wagner dos Santos Rosa (RJ)
Adicional 2: Philip Georg Bennett (RJ)

Atlético-GO x Fluminense
Árbitro: Paulo César Oliveira (SP)
Auxiliar 1: Altemir Hausmann (RS)
Auxiliar 2: Bruno Salgado Rizo (SP)
Adicional 1: José de Caldas Souza (TO)
Adicional 2: Jânio Pires Gonçalves (TO)

Sport x Internacional
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Auxiliar 1: Rodrigo Pereira Jóia (RJ)
Auxiliar 2: Wagner de Almeida Santos (RJ)
Adicional 1: Pablo R. Gonçalves Pinheiro (RN)
Adicional 2: Ítalo Medeiros de Azevedo (RN)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Jogo #46 Intensos, Cruzeiro e Figueirense se alternam na pressão e mineiros vencem

O Cruzeiro já merece a vitória sempre, apenas por ter o número dos jogadores na frente da camisa e não apenas nas costas. Compreendo que colocar o número na frente da camisa e do calção gera um custo para os fornecedores de uniformes e como uma camisa oficial custa muito barato, cerca de R$ 200, as empresas não conseguem absorver esse custo. Sem contar que os clubes estão alugando cada centímetro de seu uniforme... Quanto deve estar custando o espaço onde iria o número do atleta?

Bom, a Olympikus conseguiu colocar os números pelo menos na camisa. Qualquer pessoa que trabalhe acompanhando jogos agradece muito por terem facilitado nosso trabalho. Parabéns ao Cruzeiro e à Olympikus pela inicitiva e pela vitória sobre o Figueirense, por 1 a 0, em uma partida intensa.

Mesmo jogando fora de casa, o Figueirense começou a partida encurralando o Cruzeiro em sua defesa. Assim como o adversário, começou jogando com 3 atacantes, mas marcou sobre pressão e conseguiu se manter no ataque. Foram 10 finalizações do Figueirense só no primeiro tempo, 3 certas, mas todas em cima do goleiro.

Suportando uma incrível pressão, restou ao Cruzeiro tentar o gol em 16 jogadas aéreas, que resultaram em 1 finalização. Só cruzamentos foram 9. 

Mas a chance mais clara do Cruzeiro foi pelo chão: Wellington Paulista tocou para Fabinho chutar da meia-lua, mas a bola chegou alta, e Fabinho chutou mal, desajeitado, em cima do goleiro.

O Figueirense levantou a bola 7 vezes no primeiro tempo e em 1 cruzamento de Pablo, logo aos 6 minutos, Túlio finalizou na pequena área de bico, em cima do goleiro Fábio, que evitou o gol.

Surpresa com a pressão sofrida em casa, a torcida cruzeirense vaiou insistentemente o volante Amaral, cantando em seguida o nome de Leandro Guerreiro. Foi atendida no intervalo, o que pareceu necessário depois de os torcedores vaiarem o futebol da equipe assim que o árbitro encerrou o primeiro tempo.

Mas não foi bem isso que mudou o Cruzeiro. A entrada do meia Souza é que mudou todo o desenrolar do jogo. Ele entrou aos 10 minutos do segundo tempo, bateu 1 escanteio, depois outro, fez 1 cruzamento, tudo cortado pela defesa, e aí resolveu colocar a bola no chão.

Algumas decisões são difíceis de compreender: o que levou o zagueiro Canuto, do Figueirense, a acompanhar Wellington Paulista até o meio-campo? Não bastasse isso, lá no meio, todo desequilibrado, ele cabeceou uma bola em direção à sua defesa, nos pés de Souza, que na intermediária central deu um corte seco no marcador que o acompanhava e colocou na medida para a corrida de Wellington Paulista. O atacante chegou primeiro na bola, deu um chapéu no goleiro que saía a seus pés e tocou para o gol aberto.

O jogo ficou tão brigado que Willian Magrão cabeceou a cabeça de Túlio e sofreu um corte no supercílio. Reflexo de um jogo aguerrido. Não há como negar: jorrou sangue cruzeirense no Independência. Era isso ou morte...

Jogo #45 Nem o vento nem o adicional conseguiram impedir a vitória do Botafogo sobre o Internacional

(jornalismo literário >:o)

Eram 25 minutos e 40 segundos do segundo tempo, e o Botafogo tinha mais um escanteio a seu favor pelo lado esquerdo. Todas as forças do Beira-Rio pareciam prever o que estava para acontecer, mas não conseguiram evitar.

Um vento começou de repente, como aquele que anuncia a tempestade que está por vir. Insistentemente, passou a colocar a bandeirinha de escanteio entre Andrezinho e a bola, impedindo-o de fazer a cobrança. Ele tinha acabado de bater um escanteio e não havia vento. Mas assim, de um instante, a bandeirinha passou a ficar entre ele e a bola. Levou mais de 1 minuto para conseguir fazer a cobrança. Ele a tirava da frente, ela voltava.

O Internacional tinha pressa, empatava por 1 a 1 apesar de jogar muito mal em casa. Em um cruzamento de Oscar, Leandro Damião cabeceou a bola, que foi na cabeça de Dagoberto, que a cabeceou no ângulo. Houve quem disse ter se tratado de um lance casual. E foi. Porque aos 30 minutos do primeiro tempo, foi a única finalização em gol do Internacional, em casa, em todo o primeiro tempo. Houve 5 tentativas, mas só essa foi certa. O Botafogo tentou 4, acertou 3, mas parou no goleiro em chutes fracos. Só no último dele realmente fez o torcedor mais ansioso se levantar da arquibancada, mas Muriel saiu nos pés de Herrera e evitou o gol, já aos 42 minutos.

E a bandeirinha não deixava a cobrança ser realizada. Então, D´Alessandro pediu autorização ao árbitro para tirar a bandeirinha de lá para que o jogo pudesse seguir. Não foi atendido.

E nem pode reclamar, pois a arbitragem claramente não favorecia o Botafogo. Muito pelo contrário.

Àquela altura, a arbitragem já havia negado dois pênaltis ao Botafogo. Aos 7 minutos do segundo tempo, Vítor Júnior partiu em velocidade pela direita e foi derrubado por Índio no limite da grande área. De onde o árbitro Paulo César de Oliveira estava não havia como ter certeza. Nem Índio parecia ter certeza se havia ou não cometido pênalti. Então, entrou em ação o adicional Edmundo Alves do Nascimento, que muito serenamente informou que a falta ocorreu fora da área. E ele acertou, como mostrou a repetição do lance por vários ângulos, depois. Por um nada.

Mas aí entra uma questão que gostaria de ver discutida. Se o adicional chamou a responsabilidade para si nesse não pênalti, não deveria também fazê-lo para os lances seguintes?

Aos 21 minutos, Vítor Júnior partiu novamente em velocidade pela direita, entrou na grande área e foi derrubado por Fabrício. E a arbitragem não marcou o pênalti. Foi na frente do adicional Edmundo Alves do Nascimento, mas ele se omitiu. E o árbitro parece ter confiado nele. Dois lances, para o mesmo time, na mesma área, e o adicional não poderia de jeito nenhum opinar em um e se omitir no outro. Ou então não viu o toque. E errou.

Conto isso tudo e a bandeirinha continua a impedir a cobrança do escanteio de Andrezinho, que já era vaiado pela torcida de seu ex-clube, onde brilhou internacionalmente. Não era para menos: Andrezinho tinha empatado o jogo aos 12 minutos, completando com um lindo chute no ângulo um passe de Vítor Júnior.

Como está jogando Vítor Júnior... Quanta vontade, quanta determinação, quanta luta.

Mas Andrezinho não estava satisfeito. Tinha conseguido o empate e queria a vitória de virada.

Mas a bandeirinha do escanteio, o placar eletrônico, todo o frio de 10 graus de Porto Alegre, o vendedor de cachorro-quente, o bilheteiro, o presidente do Internacional não queriam.

O árbitro Paulo César de Oliveira, então, não esperou pela decisão do adicional, que não confirmou um outro pênalti para o Botafogo, à sua frente, quando Índio deixou o pé e derrubou um adversário, aos 29 minutos e 57 segundos. Pode olhar. Houve o toque. Só não sei em quem foi. Mas teve.

Mas o incrível é que a bandeirina de escanteio continuava impedindo o recomeço do jogo. Paulo César de Oliveira foi lá e de algum modo fez a bandeirinha parar quieta em sua posição. E autorizou a cobrança do escanteio. E Andrezinho cobrou, na primeira trave. A defesa do Internacional errou o tempo da bola e Fellype Azevedo chegou de trás para completar de cabeça, cruzado, para o gol.

E foi só, ainda que não tenha sido pouco para o Botafogo. Em toda a partida, em casa, o Internacional fez 10 finalizações e apenas 1 foi no gol. A que entrou. Para a torcida do Internacional, foi muito pouco. E por isso, após o apito final, vaiou.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Jogo #44 São Paulo estressa o Atlético-MG, mas é Luís Fabiano quem surta

Foi um bom jogo, mas principalmente se você aprecia uma marcação defensiva bem feita. Claramente, o São Paulo foi superior e venceu por 1 a 0 o Atlético-MG porque estressou mais o adversário.

Nenhuma das duas equipes teve espaço para jogar, mas para o Atlético-MG faltou também tempo. Os são-paulinos surpreenderam porque além de marcar em cima, ainda tiveram mais vontade para chegar nas bolas, um ritmo com o qual o Atlético-MG não conseguiu lidar bem.

Isso ficou mais claro no segundo tempo, quando o São Paulo conseguiu apenas 4 finalizações, nenhuma certa, e o Atlético-MG fez 7 finalizações e apenas 1 foi certa. Em todo o segundo tempo, houve apenas 1 finalização no gol. Não havia espaço para isso. Das 7 tentativas do Atlético-MG, 3 foram bloqueadas pelo marcador e 3 foram para fora. Na única certa, Juninho avançou pela esquerda e do lado da meia-lua passou para Bernard mandar uma pancada em cima do goleiro.

No primeiro tempo, além de ter conseguido o gol, em uma ótima assistência de Jadson para a entrada em velocidade de Luís Fabiano, que bateu da direita da grande área no meio do gol, aos 41 minutos de jogo,  o São Paulo só conseguiu mais 1 finalização no gol entre as suas 5 tentativas. O Atlético-MG chutou 7, com 4 certas, mas 3 fracas, em cima do goleiro. No melhor lance, Carlos César pegou o rebote de primeira e mandou no canto esquerdo, mas o goleiro Dênis foi buscar em uma ótima defesa.

Além de estressar o Atlético-MG, que teve muitas dificuldades para chegar ao ataque, o excesso de vontade acabou estressando também Luís Fabiano: Leandro Donizete chegou duro em Luís Fabiano, por baixo, quase com uma tesoura, e o juiz não deu falta. Luís Fabiano foi dar combate, mas chegou atrasado na prática acabou chutado por Leandro Donizete, que se jogou no chão como se tivesse sido agredido.

No lance seguinte, Ronaldinho Gaúcho apertou a marcação, chegou atrasado, fez a falta, matou o contra-ataque e o juiz não mostrou cartão amarelo para ele. Luís Fabiano se enfureceu com a diferença de tratamento e acabou expulso por uma falta cometida pelo adversário.

Não foi um jogo violento, apesar de Douglas ter recebido o primeiro amarelo da partida, aos 32 minutos do primeiro tempo, por ter acertado um chute na barriga de Bernard, com o adversário em pé.

Foram 3 amarelos para o São Paulo e 1 para o Atlético-MG, além da expulsão de Luís Fabiano, aos 40 minutos do segundo tempo.

Com a equipe em formação, o Atlético-MG tem jogado muito bem, mas agora que consegue se igualar em organização, vai precisar daquele algo a mais que fazem os campeões. Vai ter de querer mais que o adversário. Foi o que o São Paulo fez.

Jogo #43 Felipão prova de seu veneno no empate entre Palmeiras e Vasco

Não há dúvida sobre a importância de saber o histórico de eficiência dos auxiliares-bandeirinhas, que o diga o atacante Alecsandro, que aos 43 minutos do segundo tempo teve um gol anulado no empate em 1 a 1 entre Palmeiras e Vasco, em Barueri.

E um gol bem anulado por Marcelo Bertanha Barison.

Na luta pelo título, ter acertado a marcação de um impedimento tão difícil  faz toda a diferença para o Vasco, que passou pela mesma sensação quando Alessandro Álvaro Rocha de Matos anulou um gol da equipe contra o Corinthians, no primeiro jogo das quartas de final da Libertadores, da qual acabou eliminado.

Aliás, ao ser substituído aos 27 minutos do segundo tempo, Diego Souza foi estrondosamente vaiado pela torcida do Palmeiras. Não me pareceu mágoa por ter deixado o clube, mas sim punição por ter perdido aquele gol contra o Corinthians, pela Libertadores, sozinho na frente do goleiro Cássio. Os palmeirenses até perdoariam a mudança de clube se tivesse eliminado o rival.

De volta ao jogo de Barueri, o auxiliar-bandeirinha Barison já estava na berlinda por ter errado a marcação de um impedimento de Mazinho, que disparava pela esquerda. Os 2 lances foram difíceis, e Barison errou contra o Palmeiras e acertou contra o Vasco.

Até errar o impedimento de Mazinho, aos 25 minutos do primeiro tempo, Barison tinha 100% de eficiência, com 4 impedimentos certos e 1 duvidoso. Acabada a quinta rodada, Barison passa a 83% de eficiência, com 5 impedimentos certos, 1 errado e 1 duvidoso, que não entra na contagem de eficiência.

A partida foi bem disputada, com 2 belos gols.

Aos 10 minutos do segundo tempo, Mazinho recebeu na esquerda, fez que ia para a direita, o zagueiro Dedé foi, e Mazinho saiu para a esquerda e mandou uma pancada cruzada, sem chance para o goleiro Fernando Prass.

Aos 36, Henrique tomou um drible desconcertante de Carlos Alberto, caiu deitado com o braço à frente da bola. Não foi falta, não há o toque de mão na bola porque Henrique tira. Mas Carlos Alberto pediu. Se tivesse certeza da falta, o árbitro teria mostrado o cartão amarelo para Henrique, que teria de ser expulso, pois já tinha um amarelo. Não mostrou. E não houve o toque.

Mas Juninho Pernambucano não tinha nada com isso e acertou um chutaço na esquerda da meia-lua. Mesmo com a pouca distância, a bola faz uma curva e vai saindo do goleiro. #golaço!

Um castigo para o Palmeiras. Mas se Felipão acredita que é do jogo cavar faltas para aproveitar a capacidade de 1 excelente cobrador de faltas, então não há do que reclamar. É do jogo.

sábado, 16 de junho de 2012

Eles vão trabalhar no jogo do seu time na 5a rodada

Como vão se sair os auxiliares-bandeirinhas na marcação de impedimentos na quinta rodada da Série A do Brasileirão?

Na rodada passada, na média eles erraram 1 de cada 5 impedimentos que foram marcados. Apontaram 52 impedimentos, 10 errados, 15 duvidosos e 27 certos. Ou seja, acertaram praticamente a metade, sem contar os duvidosos.

Janette Mara Arcanjo errou 2, contra Fluminense e Internacional, 1 em cada tempo, ambos antes dos 10 minutos de jogo. Ela não está escalada nesta rodada da Série A.

Aqui, o desempenho de cada um deles no Brasileirão-2012.

As barras horizontais mostram quantos impedimentos marcaram. No Índice Bandeira Branca, as barras brancas indicam que acertaram 100% dos impedimentos e quanto mais erram, mais vermelhas ficam as barras.




Veja quem vai bandeirar o jogo do seu time e qual o desempenho dele até a quarta rodada.

Sábado

18h30
Internacional x Botafogo
Árbitro: Paulo César Oliveira
Auxiliares: Vicente Romano Neto e Herman Brumel Vani

Cruzeiro x Figueirense
Árbitro: Pablo dos Santos Alves
Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos e Fabiano da Silba Ramires

21h
Fluminense x Portuguesa
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva
Auxiliares: Carlos Berkenbrock e Kléber Lúcio Gil

Domingo

16h
São Paulo x Atlético-MG
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha
Auxiliares: Fabricio Vilarinho da Silva e Cristhian Passos Sorence

Palmeiras x Vasco
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison e José A. Chaves Franco Filho

Bahia x Sport
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima
Auxiliares: Márcio Luiz Augusto e Anderson J. Moraes Coelho

Flamengo x Santos
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento
Auxiliares: Altemir Hausmann e Guilherme Dias Camilo


18h30

Náutico x Grêmio
Árbitro: Manoel Nunes Lopo Garrido
Auxiliares: Roberto Braatz e Marcos W. Rocha de Amorim


Coritiba x Atlético-GO
Árbitro: Nelson Nogueira Dias
Auxiliares: Rodrigo Pereira Jóia e Albino Andrade Albert Júnior

Ponte Preta x Corinthians
Árbitro: Wilson Luiz Seneme
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Rogério Pablos Zanardo






quarta-feira, 13 de junho de 2012

Jogo #36 Auxiliar leva fama pelo que não fez na vitória folgada do Vasco sobre o Bahia

Quando saiu a escala de arbitragem para a quarta rodada, apontava Nadine Schran Câmara Bastos como auxiliar número 2 no jogo Bahia x Vasco, mas ela foi reprovada em testes físicos e afastada.



Em seu lugar, no jogo Bahia 1x2 Vasco foi escalado José Eduardo Calza.



Mas o pessoal do Premiere, o pay-per-view, em Salvador não ficou sabendo disso. E como se podia imaginar quando anunciaram o quinteto de arbitragem, José Eduardo Calza foi chamado de "o Nadine" durante toda a partida.

Para infelicidade de todos, Calza não foi bem na partida. Marcou 4 impedimentos, 1 certo, 1 errado que prejudicou o Bahia e 2 bem duvidosos. Em um desses duvidosos, anulou gol de Carlos Alberto, do Vasco, que enfrentava sua ex-equipe. Não vi um tira-teima, mas parecia estar na mesma linha do defensor. Para as estatísticas fica como duvidoso.

E narrador e comentarista malharam Nadine. Mas não era Nadine. Acontece. No dia seguinte, o Globoesporte.com abordou ao lance. Carlos Alberto dedicaria a seu filho Davi o gol que acabou anulado. E identificou o auxiliar como... Nadine. Estamos todos sujeitos a erro. O lance você vê aqui.

No jogo Coritiba 2x0 Portuguesa, após o auxiliar José Chaves Franco Filho (era ele mesmo) errar o terceiro impedimento contra o Coritiba, este prejudicando Everton Costa, o comentarista foi duro com o bandeirinha: "Auxiliar deveria passar por um exame de olfato." O narrador não entendeu e brincou: "Mas aí precisariam passar perfume na bola..." O comentarista, evidentemente sabendo a diferença entre visão e olfato, pareceu não ter percebido o que havia dito e completou: "Eles precisam ter visão periférica."

Quanto ao jogo em si, em Salvador, o Vasco sobrou muito em campo. Golaço de Juninho Pernambucano em cobrança de falta, golaço de Diego Souza em uma jogada em que Fernando Prass chutou para a frente, Diego Souza ajeitou na intermediária para Alecsando, que devolveu de primeira para Diego Souza encobrir o goleiro, que saía aos pés dele.

Com 2 a 0 no placar, o Vasco parece ter se dedicado a treinar sua defesa, que contou com o retorno de Dedé após 2 meses, substituindo Rodolfo aos 10 minutos do segundo tempo.

No primeiro tempo, foram 7 finalizações do Bahia (1 certa) e 11 do Vasco (7 certas, 2 gols).

No segundo, 12 finalizações do Bahia (6 certas, 1 gol) e 3 do Vasco (nenhuma certa, mas teve um gol anulado por impedimento duvidoso marcado por... Bom, você sabe).

Ainda assim, o Bahia só conseguiu seu gol literalmente no último lance da partida, já aos 49 minutos. Ciro levou pela esquerda e entrou na grande área, defensor cortou, goleiro saiu mal da pequena área, Júnior chegou primeiro, deu combate na direita, virou o corpo ganhou do marcador e do goleiro e bateu para o gol entre dois defensores. E aí acabou o jogo.

Eu só vi o jogo agora. Quando me dispus a ver TODOS os jogos do Brasileirão, sabia que não teria como ver todos ao mesmo tempo. Tem de ser 1 por vez e isso leva tempo. Mas vejo que ainda assim é útil.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Árbitros trabalham em 2 jogos da mesma rodada na Série A do Brasileiro

Sinceramente, não me lembro de 1 mesmo árbitro ter trabalhado em 2 jogos em 1 mesma rodada de Campeonato Brasileiro, mas isso aconteceu na terceira rodada, encerrada ontem.

Wagner Reway apitou na quarta-feira Ponte Preta 2x2 Flamengo e no dia seguinte foi árbitro adicional, atrás de um dos gols, em Corinthians 1x1 Figueirense.

Reway inverteu com André Luiz de Freitas Castro, que na quarta-feira foi adicional em Ponte 2x2 Flamengo e no dia seguinte apitou Corinthians 1x1 Figueirense.

Renato Cardoso da Conceição foi adicional nos 2 jogos.

Os auxiliares-bandeirinhas mudaram todos.

Não acho absurdo, errado ou mesmo certo. O adicional fica parado. Mas fica o registro porque não me lembro de ter acontecido antes. A escala já saiu assim.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Jogo #24 Flamengo joga com a bola no chão, mas empata com a Ponte em cruzamento


Em um gramado bem encharcado durante toda a partida, o Flamengo tentou ao máximo jogar com a bola no chão. É uma característica da equipe, que nas duas primeiras rodadas foi a quarta que menos ergueu bola sobre a área adversária.

E curiosamente, na última que ergueu contra a Ponte Preta, em Campinas, conseguiu seu gol de empate em 2 a 2, aos 47 minutos e 57 segundos do segundo tempo. 

As emoções da Libertadores, quando a equipe esteve classificada e eliminada após os 90 minutos regulamentares, se fez presente no Brasileirão. Só que a torcida rubro-negra prefere não se lembrar desses momentos.

O Flamengo não é para cardíacos, e se seu o técnico Joel Santana parece estar o tempo todo na corda bamba, também parece levar a equipe toda com ele para lá.

As diferenças de estilos das duas equipes ficou mais clara no primeiro tempo, quando a Ponte Preta usou 17 vezes suas jogadas aéreas (1 finalização) enquanto o Flamengo usou 7 vezes (nenhuma finalização).

Mas como é mais comum, foi com a bola no chão que a Ponte chegou a seu gol, com Roger batendo para o meio da área, Magal furando feio o chute, por baixo da bola, e Renê Júnior completando tranquilo para o gol, aos 14 minutos.

Pressionado pelo placar, o time do Flamengo fez o oposto que faz a maioria das equipes: colocou a bola no chão. Entre o gol que sofreu e o que marcou, durante 14 minutos, o Flamengo ergueu apenas 2 vezes a bola, com Kléberson e Renato Abreu. A equipe confia muito na sua qualidade.

O Flamengo empatou aos 28, com Renato Abreu cobrando forte uma falta frontal. A bola desviou em Cicinho e entrou. O lance fez o hoje aposentado Zé do Efeito dar uma torcida na sobrancelha esquerda. A bola fez uma curva tão impossível, que quando o goleiro Edson Bastos tentou dar um tapa, ela já tinha passado por ele e entrado no gol.

Com o empate, o Flamengo só voltou a levantar a bola mais 3 vezes. A Ponte passou a ser mais presente no ataque, mas a marcação esteve bem colocada o tempo todo, bloqueando praticamente todas as jogadas de ataque. 2 bolas que passaram, foram em cima do goleiro.

Sem o lateral direito Léo Moura no segundo tempo, o Flamengo voltou a sofrer pressão. João Paulo e Nikão insistiram pela esquerda e por ali a Ponte Preta conseguiu seu segundo gol, aos 5 minutos. Nikão levantou uma cobrança de falta, Thiago Alves finalizou, o goleiro Paulo Victor deu um tapa, e a bola sobrou para o canhoto João Paulo acertar um chutaço com a perna direita.

Golaço. Quando a fase está difícil, até saci-pererê faz gol de bicicleta, e canhoto acerta um chute daqueles, de primeira, com a perna direita.

Para tentar melhor sorte, Joel Santana colocou Bottinelli no lugar de Kléberson. O argentino, que está insatisfeito com a reserva, foi muito mal. 

Bateu nas alturas 1 falta direta da intermediária, cobrou 2 escanteios que foram cortados pela defesa e não teve melhor sorte em 3 faltas levantadas.

E aí uma curiosidade: aos 44 minutos do segundo tempo, Negueba ia erguer sobre a área da Ponte uma falta da intermediária esquerda, chegou a ajeitar a bola, mas Bottinelli assumiu a cobrança em seu lugar. Mandou a bola cruzada para a linha de fundo. Aos 47'57", Negueba cruzou com a perna direita da ponta esquerda e Vágner Love completou para o gol. 

Jogo #23 São Paulo e Inter dão 7 chutes no gol, mas D´Alessandro vence

Um jogo até morno, mas como sob o frio do Beira-Rio estavam em campo dois sérios candidatos ao título, Internacional 1x0 São Paulo segurou o interesse até o final, tendo sido disputado com toques de decisão mesmo antes de começar, com o São Paulo exigindo um banco de reservas na lateral do campo, próximo ao do Inter, que queria colocar o adversário atrás de um dos gols devido às reformas do estádio. O tricolor ameçou não ir para o jogo, já que pelas regras do jogo, os bancos devem estar posicionados no mesmo local. Ganhou.

Talvez por pura coincidência, difícil de acreditar, o técnico Émerson Leão entrou em campo com um casacão vermelho, e aos 12 minutos, pediram para ele tirar. Sentindo o frio, colocou um menor, preto, sobre o vermelho, o que deve ter deixado o colorado técnico Dunga roxo de raiva pela falta de estilo. Perdeu.

Com bola rolando, o São Paulo conseguiu 15 finalizações. E só uma levou real perigo ao gol do Internacional, quando Fernandinho disparou pela esquerda e chutou em cima de Muriel, que saiu bem em cima dele. Acertou outros 3 chutes, todos fracos e em cima do goleiro. Perdeu.

Já no Internacional, D´Alessandro jogou muito. Fez 5 assistências para finalizações e um de seus cruzamentos também foi finalizado. Por Gilberto. Perdeu.

A equipe fez 12 finalizações. E um golaço em cobrança de falta de D´Alessandro. Só outros 2 chutes foram no gol, mas em cima do goleiro, com Gilberto e Jajá, que voltou depois de ser afastado por sair da concentração após a eliminação da Libertadores contra o Fluminense. Ganharam. (Chutando 3 bolas no gol...)


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Jogo #22 Edu Dracena leva cartão amarelo em noite de péssima arbitragem

Quase ninguém reparou, mas ao final da partida, o zagueiro e capitão do Santos Edu Dracena foi conversar com o árbitro e cumprimentar os árbitros. Difícil saber se ele foi reclamar da péssima arbitragem ou lamentar pelo cartão amarelo, até merecido, que recebeu depois de deixar a perna para derrubar Marcos Júnior. A menção no título foi porque o zagueiro não levou nenhum amarelo em 13 jogos do Campeonato Paulista e ser campeão assim não é para qualquer um. E também porque acho que vai ser difícil colocar outro amarelo no título. Talvez nas últimas rodadas, quem sabe.

Afinal, se o Santos respeitou demais, demais, os garotos criados nas divisões de base do Fluminense, a arbitragem não se deu ao respeito. E deveria ter tido, pois o Santos teve em campo um adolescente de 16, Vitor Andrade, que poderia ter feito um gol de voleio se não tivesse sido atrapalhado por Durval aos 46 minutos do segundo tempo.

Aos 36 minutos do primeiro tempo, o tricolor Samuel deixou a bola bater em seu braço na intermediária de ataque e o juiz apitou falta. Só que logo aos 3 minutos, o santista Henrique deixou o braço dentro da área defensiva do Santos e o juiz não marcou pênalti. Seria chamado de preciosista, mas teria feito a coisa certa e, quem sabe, sob o olhar desconfiado dos 4 mil torcedores que foram à Vila, a adrenalina favorecesse seu trabalho.

O Santos já vencia por 1 a 0, golaço de Rentería, que se aproveitou de um passe errado de Edinho para levar a bola desde o meio-campo e, já na grande área, tocar por cima do goleiro Diego Cavalieri aos 4 minutos de jogo. Então, o juiz marcou pênalti de Adriano em Carlinhos em um empurrão fora da área. Triste... Carlinhos empatou aos 26 minutos. Depois, praticamente não houve mais jogo, que também não vinha acontecendo até ali.

Na média, seriam 2 erros da arbitragem, mas foi pior. Para o Fluminense e para quem assistia ao jogo.

Aos 20 minutos do segundo tempo, o árbitro auxiliar 1 Adson Márcio Lopes errou feio ao marcar impedimento (provavelmente) de Jean, que tinha muita condição de jogo e os meninos do Fluminense na Vila tiveram um gol legítimo anulado.

De bom no jogo apenas ver como Wágner vem conseguindo uma boa sequência de jogos no Fluminense, ao lado de Marcos Júnior, e conhecer Vitor Andrade, afinal, para entrar em campo aos 16 anos, precisa ter muito futebol. Ele o garoto tem jeito de quem é diferente, só pela forma como se movimenta pelo campo.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Jogo #4 No dia em que o São Paulo parou, o Botafogo virou e Herrera virou artilheiro

Logo aos 47 segundos de jogo Vítor Júnior chutou da meia-lua em cima do goleiro Dênis, do São Paulo. Me ajeitei na cadeira. Nesse ritmo ia dar trabalho analisar as estreias de Botafogo e São Paulo, no Engenhão.

Mas se passaram 7 minutos até outra bola ser chutada em gol. Quer dizer... ser chutada. Em jogada individual, Luís Fabiano teve seu chute bloqueado, pegou o rebote e foi novamente bloqueado.

1 minuto depois, Vítor Júnior tentou de novo, para fora.

E aí começou a emoção de verdade: Lucas pedalou, tocou mal, nas costas, mas Jadson se equilibrou e bateu de virada, cruzado, para o gol.

Então o São Paulo tentou mais 2 vezes, o Botafogo, mais 1, o São Paulo, mais 3, o São Paulo, mais 1, o Botafogo, mais 2, o São Paulo, mais 1... e o primeiro tempo acabou com a vitória do São Paulo por 1 a 0.

Na primeira finalização do segundo tempo, Herrera empatou, cabeceando no contrapé do goleiro um cruzamento de Vítor Júnior. E o Botafogo fez mais 2 finalizações, o São Paulo, mais 1, o Botafogo, mais 2, e o São Paulo fez o segundo gol. O goleiro Jefferson já tinha salvado uma bela cabeçada de Luís Fabiano, mas esta bateu em Brinner e matou o goleiro, que quase chegou na bola.

Logo depois, Jadson chutou mais uma vez, para fora. Eram 17 minutos do segundo tempo. E aí, o São Paulo parou.

O Botafogo finalizou 7 vezes seguidas, contando 1 pênalti e 1 falta direta que viraram gols de Herrera e Vítor Júnior e que deram a virada ao Botafogo.

Luís Fabiano tentou mais 1 vez, e o Botafogo em seguida fez seu quarto gol, novamente com Herrera. Renato tentou um chapéu em Maicon, que recuperou e tocou na grande área para Rhodolfo, que tocou para o goleiro Dênis, que tocou para Maicon, que não levou o chapéu, mas perdeu para Felipe Gabriel, que passou para Herrera finalizar de primeira, aos 32 minutos.

Aos 43, Luís Fabiano bateu uma falta para fora. E o jogo acabaou. Nos últimos 31 minutos do jogo, o São Paulo conseguiu 2 finalizações. Muito pouco para quem tinha Fernandinho, Lucas e Luís Fabiano em campo.

Enquanto isso, Herrera, que jogou só os 48 minutos do segundo tempo, fez 3 gols e começou o Brasileiro-2012 isolado na liderança da artilharia.

Jogo #3 Santos não chuta nenhuma vez no gol, mas anula ataque do Bahia

Para se ter uma pequena ideia do que foi o primeiro tempo de Bahia 0x0 Santos basta dizer que o lance mais emocionante foi uma bola na trave. Mesmo jogando em casa, o Bahia simplesmente não conseguiu entrar na defesa do Santos e arriscou com 3 chutes da intermediária e 1 do lado esquerdo mais próximo da meia-lua. Em 1 rebatida de falta direta, a bola sobrou na pequena área para Fahel, que chutou por cima.

O Santos conseguiu 9 finalizações, mas o mais próximo que chegou do gol foi no escanteio cobrado por Bernardo que David Braz cabeceou na trave direita. Das 9 finalizações, 4 aconteceram a partir de jogadas aéreas (3 escanteios de 1 cruzamento), 3 em assistências e 2 em rebatidas.

No segundo tempo, o Santos colocou a bola no chão, conseguiu 6 finalizações, 5 com assistências e 1 em jogada individual de Borges. Nenhuma delas foi no gol. Que coisa, não? Um novo apagão santista. No último lance do jogo, Borges ficou sozinho na frente do goleiro e chutou para fora. Durante toda a partida, o Santos não acertou qualquer chute no gol.

Talvez porque nem tenha sido necessário. O Bahia fez 16 finalizações no segundo tempo, mas só 4 certas, a melhor delas com Ciro, que exigiu uma boa defesa de Aranha. Para superar a forte marcação santista, o Bahia recorreu primeiro às jogadas aéreas e conseguiu 6 finalizações de dentro da grande área. O resto foi aposta de longe. Perdemos todos.

domingo, 3 de junho de 2012

Afinal, por que os clubes fazem tantos cruzamentos?


Mais um campeonato começa e a questão segue no ar: por que se cruza tanta bola sobre a área adversária?

É falta de entrosamento para tentar a jogada rasteira? É para dar satisfação à torcida, para parecer que está pressionando o adversário? O ínfimo aproveitamento de cruzamentos que se transformam em gols justificam tamanho desperdício de posse de bola no ataque?

Dê só uma olhada no infográfico abaixo. Em azul estão os cruzamentos desperdiçados, em laranja, os que foram mal finalizados, e em verde os que realmente viraram gol.


Nas duas primeiras rodadas do Brasileirão-2012, já foram feitos 354 cruzamentos sobre a área adversária, apenas 34 foram finalizados e resultaram em 6 gols.

Ou seja, de cada 100 cruzamentos, ocorre menos de 2 gols. Vale realmente a pena? É possível mudar isso? Cada equipe tem seu aproveitamento, claro, mas ainda assim, não há nada melhor que se possa fazer com essa posse de bola?

Os 20 primeiros jogos deste Brasileiro permitem uma comparação: sem contar bolas levantadas frontalmente, cruzamentos, escanteios e faltas levantadas e também as rebatidas que oferecem, considerando a grosso modo apenas as jogadas com bola no chão, houve 351 finalizações que resultaram em 22 gols. Dos 354 cruzamentos, 6 gols. Vale a pena cruzar tanta bola?

O quadro tem os dados do Campeonato Paulista deste ano. Nos 158 jogos analisados houve 2.977 cruzamentos, 450 finalizações e 61 gols.

Ok, 61 gols é algo pra lá de significativo. Mas significa que de 100 tentativas saíram 2 gols, exatamente.

É evidente que quando o Corinthians faz um gol histórico na Libertadores contra o Vasco em um escanteio, uma bola aérea passa a ter um valor muito maior. Mas os clubes não deveriam estar treinando para desperdiçar menos a posse de bola?


sábado, 2 de junho de 2012

Em que o pior e o melhor ataques do Brasileirão se parecem com o seu time?

Dois jogos, um adversário em comum, o São Paulo, e uma abissal diferença no desempenho ofensivo foram o resumo do desempenho de Botafogo e Bahia nas duas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro.

Com 7 gols marcados em 31 finalizações, o Botafogo tem o ataque mais eficaz da competição. Já o Bahia tem o pior: não fez gol algum apesar de nenhuma outra equipe ter finalizado tanto quanto o Bahia: 38 vezes.


Mas o que eles tanto têm de diferente? Com atacantes menos decisivos à disposição, a orientação do técnico Falcão parece clara: "abriu, chuta". De cada 10 conclusões do Bahia, 6 foram feitas de longe, de antes da meia-lua da grande área, 3 aconteceram das áreas e 1, da meia-lua.

Os botafoguenses conseguiram inverter esse desempenho. De cada 10 finalizações do Botafogo, 3 foram feitas de longe6 aconteceram nas áreas, contando aí um pênalti convertido pelo artilheiro Herrera. 1 saiu da meia-lua.

Não é por acaso que dos 7 gols do Botafogo, 6 foram marcados das áreas, 1 deles da pequena área. E é isso que o Bahia praticamente não consegue fazer neste início de Brasileirão.


O resultado foi que das 38 tentativas do Bahia, apenas 9 foram no gol contra Santos e São Paulo.

E da 31 tentativas do Botafogo, 18 foram no gol e 7 entraram contra São Paulo e Coritiba. 

Com a ajuda de todos os santos, o Bahia precisa tentar 8 vezes para acertar 2 no gol. Já o Botaofogo, com 3 tentativas acerta duas no gol.

A maior diferença entre o melhor e o pior desempenho ofensivo deste início de competição tem lugar marcado: a direita da grande área, de onde o Botafogo finalizou 10 vezes e fez 3 gols. É por onde os botafoguenses mais insistiram e de onde já finalizaram Lucas (3 vezes e 2 gols), Herrera (3 vezes e 1 gol), Elkeson (1 vez), Loco Abreu (1) e Vitor Júnior (1). Teve outra finalização dali, mas não consegui identificar de quem foi.

Desse ponto, o Bahia finalizou apenas 2 vezes. 

Já pela esquerda da grande área os números são próximos, o Bahia finalizou 8 vezes, e o Botafogo, 7 e fez 1 gol, com Herrera.

O botafoguense Herrera é o artilheiro da competição, com 3 gols, e Lucas e Vitor Júnior já fizeram 2 cada.

Evidentemente, cada equipe busca o gol de uma forma diferente, e como fazem isso mostra as características de seus jogadores.

No quadro abaixo é possível comparar o que cada time faz para conseguir finalizar, qual a origem das finalizações.

O tamanho de cada barra representa o total de vezes que cada time concluiu uma jogada tentando o gol, independentemente se conseguiu ou não acertar a bola no gol.

Se quiser destacar um time, clique no nome dele. Se quiser compará-lo com outro, clique em um deles, segure a tecla "Ctrl" e clique no outro.

Se clicar na legenda, verá em destaque o que desejar. Pode comparar quanto cada clube recorreu às jogadas aéreas clicando em "bola levantada", apertando e segurando a tecla "Ctrl" e clicando em seguida em "cruzamentos", "escanteios" e "falta levantadas". Quanto mais o verde aparecer, mais o time recorre às jogadas aéreas.

Se ao invés de clicar só deixar a "setinha" em cima da barra, vão aparecer os dados referentes a ela. Divirta-se!

Se tiver dificuldade, deixe um comentário. Se gostou, também. Espero que goste da visualização de dados. E que seja útil.