Você se lembra daqueles jogos todos em que o Fluminense sofreu pressão? Foram úteis contra o Grêmio. Muito bem treinada, a defesa carioca conseguia rapidamente alternar um posicionamento completamente recuado com uma linha de impedimento eficaz que quando não resultava em um impedimento, obrigava o adversário a segurar demais a bola para passar para quem estava em posição irregular. E aí, se tornava uma presa fácil para os defensores.
Mas o Grêmio sabia disso muito bem. Como time de Vanderlei Luxemburgo não levanta a bola quando joga sério, o Grêmio trocou passes. Pressionou sem cometer o erro das equipes menos experimentadas ao longo do Brasileirão: acreditar que estão no comando do jogo e pressionar o Fluminense até descuidar da defesa.
O Fluminense ganhou muito jogo em cima da ingenuidade alheia.
Estudioso da cultura gaúcha, Luxemburgo aprendeu que tão importante quanto vencer é sua equipe ser viril. Fora de Porto Alegre não precisa bater. Valeu o jogo limpo. O primeiro cartão amarelo da partida só foi mostrado aos 44 minutos do segundo tempo. Apesar da besteira que fez Marcelo Moreno.
E jogando limpo, foi premiado com 1 gol de falta. Elano deve ter se lembrado do grande jogo Santos 4x5 Flamengo, do ano passado: fez a barreira acreditar que ia bater por cima, ela pulou, e ele bateu rasteiro.
O jogo ganhou em emoção, o campeonato ganhou em emoção. Mas durou 4 minutos. Carlinhos avançou pela esquerda e conquistou o escanteio. E aí o Fluminense colocou em prática sua especialidade, a bola aérea. Cobrança da esquerda, Thiago Neves desviou de cabeça e Digão tocou para o gol, no ângulo.
Mas o Grêmio sabia disso muito bem. Como time de Vanderlei Luxemburgo não levanta a bola quando joga sério, o Grêmio trocou passes. Pressionou sem cometer o erro das equipes menos experimentadas ao longo do Brasileirão: acreditar que estão no comando do jogo e pressionar o Fluminense até descuidar da defesa.
O Fluminense ganhou muito jogo em cima da ingenuidade alheia.
Estudioso da cultura gaúcha, Luxemburgo aprendeu que tão importante quanto vencer é sua equipe ser viril. Fora de Porto Alegre não precisa bater. Valeu o jogo limpo. O primeiro cartão amarelo da partida só foi mostrado aos 44 minutos do segundo tempo. Apesar da besteira que fez Marcelo Moreno.
E jogando limpo, foi premiado com 1 gol de falta. Elano deve ter se lembrado do grande jogo Santos 4x5 Flamengo, do ano passado: fez a barreira acreditar que ia bater por cima, ela pulou, e ele bateu rasteiro.
O jogo ganhou em emoção, o campeonato ganhou em emoção. Mas durou 4 minutos. Carlinhos avançou pela esquerda e conquistou o escanteio. E aí o Fluminense colocou em prática sua especialidade, a bola aérea. Cobrança da esquerda, Thiago Neves desviou de cabeça e Digão tocou para o gol, no ângulo.
Mais 3 minutos e meio, Elano faz embaixadas próximo ao meio-campo, perde a bola, Thiago Neves manda para Rafael Sóbis, que acerta um chutaço no gol.
Sofrer a virada, Luxemburgo fez 2 substituições para deixar a equipe mais ofensiva: colocou Marquinhos e Marcelo Moreno.
Em 30 segundos, Rafael Sóbis deu um totózinho por trás em Marcelo Moreno, que em seguida respondeu com uma cotovelada. O árbitro viu e não teve dúvidas: cartão vermelho direto.
Seja em Porto Alegre ou em qualquer lugar, "não está quem peleia". E o Grêmio peleou até o fim. Mesmo com 1 jogador a menos, conseguiu o gol de empate. Léo Gago cobrou falta direta com violência, Diego Cavalieri rebateu como deu, a sobra ficou para Marquinhos tocar para Zé Roberto completar para o gol.
Foram 10 finalizações do Fluminense, 6 delas certas. Foram 16 finalizações do Grêmio, 7 delas certas. A bola rolou praticamente durante todo o jogo. Jogaço! Do início ao fim. Daqueles que fazem do futebol brasileiro uma referência internacional quando o assunto é futebol.
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