domingo, 29 de abril de 2012

Santos finaliza menos, mas é 50% mais eficaz que o São Paulo

Os dois melhores ataques do Paulistão-2012 vão se enfrentar hoje, às 16h, no Morumbi, e terão pela frente 1 das 4 defesas mais eficientes da competição, o que exige precisão nas oportunidades que forem criadas.

Se o São Paulo tem a vantagem de jogar em seu estádio, o Santos tem a vantagem de ter poder ofensivo mais contundente do que o rival.

Em 20 jogos, somadas as tentativas de gol em finalizações com bola rolando e cobranças de faltas diretas, o São Paulo concluiu muito mais em gol. Foram 383 tentativas do São Paulo e 285 do Santos. Nas vírgulas frias da matemática, o São Paulo buscou o gol 34,4% mais do que o Santos.

Só que foi o Santos quem marcou mais gols: fez 43 nessas jogadas contra 39 do São Paulo. Nas tais vírgulas, o Santos fez gol em 15,1% das tentativas, e o São Paulo, em 10,2%.

Ou seja, a grosso modo, a cada 20 tentativas, o São Paulo faz 2 gols enquanto o Santos faz 3, uma eficácia 50% maior que a dos jogadores tricolores.

Logo mais, saberemos quem se classificou. Nem que seja nos pênaltis. Na fase de classificação, o Santos bateu 5 e fez 4. Neymar marcou 3 e Borges, 1. Alan Kardec perdeu.

O São Paulo teve 7 cobranças e fez 5. Jadson e Luís Fabiano, que não joga, perderam 1 cada um. Willian José marcou 3, Jadson e Luís Fabiano fizeram 1 cada.


sábado, 28 de abril de 2012

São Paulo x Santos: Auxiliar já errou feio contra um visitante, o São Paulo


O auxiliar Vicente Romano Neto errou feio na partida Corinthians 1x0 São Paulo, na sétima rodada. Nas semifinais, vai trabalhar em São Paulo x Santos, no Morumbi. 

Eis o desempenho do trio de arbitragem em outras partidas deste Paulistão.


Árbitro: Paulo César de Oliveira
Apitou 5 jogos, 10 cartões amarelos para mandantes, 10 amarelos para visitantes e nenhum cartão vermelho em Bragantino 2x0 Mogi Mirim, Comercial 0x1 Mirassol, Bragantino 1x0 Guarani, Ponte Preta 4x1 Paulista e Comercial 0x2 Oeste.

Não tinha, portanto, apitado nenhum clássico neste Campeonato Paulista.

Sua média está em 4 cartões amarelos por jogo.
A média do campeonato é de 5,16 cartões por jogo em 151 analisados dos 194 realizados.

O lance mais inusitado em seus jogos aconteceu em Bragantino 1x0 Guarani. Aos 21 minutos do primeiro tempo, o Bragantino já vencia. Com o gramado alagado e bola saindo pela lateral, o atacante Giancarlo se jogou e acertou Neto por trás com um carrinho. Em seguida, pegou a bola na mão. Então, chegou o zagueiro Domingos, que empurrou Giancarlo e lhe tirou a bola. Sim, parecia jogo de moleques. Aí, o árbitro Paulo César de Oliveira chegou para dar amarelo. Parecia que ia mostrar o cartão para Domingos, pela indisciplina, Mas pareceu ter se dado conta de que tinha de mostrar o cartão para quem fez a falta absurda e iniciou todo o problema. Domingo recebeu um amarelo só no segundo tempo, em um lance curioso: Fumagalli bateu uma falta, Luciano Castán agarrou Domingos dentro da grande área e Domingos deixou o cotovelo esquerdo no rosto do goleiro. Não deu pênalti, não.


Auxiliar 1: Emerson Augusto de Carvalho

12 impedimentos, 1 errado, 2 duvidosos, 9 certos

Dos mandantes: zero errado, 1 duvidoso, 3 certos

Dos visitantes: 1 errado, 1 duvidoso, 6 certos

Em 4 jogos analisados com participação dele (Santos 1x2 Palmeiras, Corinthians 1x0 São Paulo, Guaratinguetá 2x1 Ponte Preta, Botafogo 2x1 Guarani). Trabalhou ainda em Botafogo x Ituano e Guaratinguetá x Bragantino, não analisados.

Curiosidades: neste Paulistão trabalhou em 1 jogo de cada um dos semifinalistas e em todos eles Guarani, Ponte Preta, Santos e São Paulo perderam. Em todos eles bandeirou no primeiro tempo o ataque do time visitante.

Em 4 dos 6 jogos, o árbitro foi Luiz Flávio de Oliveira, irmão de Paulo César de Oliveira.

Em Corinthians 1x0 São Paulo, seu companheiro de bandeira era o mesmo da semifinal, Vicente Romano Neto.


Auxiliar 2: Vicente Romano Neto

10 impedimentos, 2 errados, 4 duvidosos, 4 corretos

Dos mandantes: 5 impedimentos, zero errado, 3 duvidosos, 2 certos

Dos visitantes: 5 impedimentos, 2 errados, 1 duvidoso, 2 certos

Um dos visitantes prejudicados foi o São Paulo, em um erro vergonhoso no clássico contra o Corinthians, no Pacaembu: falta levantada na área e não havia ninguém impedido. Então, um defensor cabeceia a bola para trás e Vicente Romano Neto levanta a bandeira, apontando impedimento em bola tocada pela defesa. Que feio... (O outro visitante prejudicado foi o Guarani, na derrota para o Bragantino por 1 a 0.)

Em 7 jogos analisados com participação dele (São Paulo 4x0 Botafogo, Ponte Preta 5x1 Bragantino, Santos 1x1 Oeste, Corinthians 1x0 São Paulo, Bragantino 1x0 Guarani, Ponte Preta 4x1 Paulista, Guarani 3x2 Palmeiras). 

Ele trabalhou ainda em outros 5 jogos não analisados (Mirassol x Portuguesa, Comercial x Oeste, Mirassol x XV de Piracicaba, Comercial x Mirassol, Ituano x Bragantino)

Curiosidades: em 4 dessas 12 partidas trabalhou com o árbitro Paulo César de Oliveira, que apita São Paulo x Santos.

Dos 12 jogos em que trabalhou, em 11 foi "Auxiliar 1" fazendo par com Gustavo Rodrigues de Oliveira (10 vezes) e com David Botelho Barbosa. Só quando trabalha com Emerson Augusto de Carvalho é escalado como "Auxiliar 2". Vai ser assim na semifinal e foi assim na sétima rodada. 

Gustavo Rodrigues de Oliveira não trabalha nas semifinais. Veja seu desempenho em 7 jogos analisados:

12 impedimentos, 1 errado, 5 duvidosos, 6 corretos

Dos mandantes: 8 impedimentos, 1 errado, 3 duvidosos, 4 certos

Dos visitantes: 4 impedimentos, zero erro, 2 duvidosos, 2 corretos




Compare os desempenhos com as médias do Paulistão-2012

Totais do campeonato:

595 impedimentos em 151 jogos analisados dos 194 disputados

73 errados, 153 duvidosos, 369 certos.



Em percentuais:

Dos mandantes: 

No Paulistão 2012: 326 impedimentos, 12,58% errados, 25,15% duvidosos, 62,27% certos

Emerson Augusto de Carvalho: 4 impedimentos, zero errado, 25,0% duvidosos, 75,0 certos

Vicente Romano Neto: 5 impedimentos, zero errado, 60,0% duvidosos, 40,0% certos



Dos visitantes: 

No Paulistão 2012: 269 impedimentos, 11,90% errados, 26,39% duvidosos, 61,71% certos

Emerson Augusto de Carvalho: 8 impedimentos, 12,5% errados, 12,5% duvidosos, 75,0% certos


Vicente Romano Neto: 5 impedimentos, 40% errados, 20% duvidoso, 40% certos

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Semifinais: São Paulo evoluiu muito nas jogadas aéreas


O São Paulo começou o Paulistão com um problema sério: as jogadas aéreas. Sofria muitos gols assim e fazia poucos, uma combinação explosiva.

Só que o Tricolor melhorou muito, de forma impressionante.

Dos 4 grandes, nenhum finalizou tantas vezes a partir de jogadas aéreas quanto o São Paulo. Foram 90 conclusões a gol a partir de bolas levantadas frontalmente, faltas levantadas, cruzamentos e escanteios.

As 90 finalizações resultaram em 14 gols dos 42 marcados pelo São Paulo.

Mas o São Paulo sofreu 43 finalizações de bolas erguidas em sua área e 14 dos 21 gols sofridos nasceram assim.

Ou seja: o São Paulo marcou 33,3% de seus gols em bolas erguidas, mas sofreu 66,7% de seus gols assim. Dito assim, parece claro que os são-paulinos têm um problema sério.

Mas valem duas ponderações: 

Defensivamente, nas 10 primeiras rodadas, o São Paulo sofreu 10 gols em jogadas aéreas;

Nas 10 rodadas seguintes, incluindo as quartas de final, o São Paulo sofreu apenas 4 gols assim.

Melhorou muito o desempenho defensivo do São Paulo nas jogadas aéreas.



Ofensivamente, nos 10 primeiros jogos, o São Paulo fez 5 gols em jogadas aéreas

Nos 10 jogos seguintes, fez 9 gols, sendo que 8 aconteceram nas últimas 6 rodadas.

Melhorou muito o desempenho ofensivo do São Paulo nas jogadas aéreas.

Enquanto isso, na outra metade do campo...


...o Santos foi bem mais equilibrado.

Ofensivamente, na primeira metade até aqui do Paulistão, fez 9 gols.

Na segunda metade, fez 7 gols, sendo 1 por jogo nas últimas 5 partidas.

Defensivamente, sofreu 3 na primeira metade e 3 na segunda. Levou 1 gol do São Caetano na rodada 18 e, fora isso, não leva 1 gol em jogada aérea desde a rodada 13, contra o Mogi Mirim, quando jogou com o time reserva e sofreu 2. Antes desses, só na sexta rodada.

O Santos finalizou 64 vezes a partir de jogadas aéreas que resultaram em 16 dos 46 gols santistas.


As 45 finalizações contra o gol do Santos resultaram em 6 gols dos 18 sofridos pelo Santos.

Por incrível que pareça, 33,33% dos gols feitos pelo São Paulo e sofridos pelo Santos nasceram em jogadas aéreas.

O Santos marcou 34,7% de seus gols em jogadas aéreas enquanto o São Paulo sofreu 66,7% de seus gols assim.



Gosta de analisar números?

As jogadas aéreas e suas médias no Paulista nas últimas 10 rodadas:

Ataque do São Paulo - Total  251 - finalizadas 18,33% - gol 3,59%
Defesa do Santos ------ Total 190 - finalizadas 12,63% - gol 1,58%
Média do Paulistão --- Total 226* - finalizadas 14,78% - gol 2,43%

Ataque do Santos ------ Total 183 - finalizadas 14,21% - gol 3,83%
Defesa do São Paulo -- Total 157 - finalizadas 10,19% - gol 2,55%
Média do Paulistão --- Total 226* - finalizadas 14,78% - gol 2,43%

*Média por equipe em 63 jogos analisados nas 10 últimas rodadas vezes 10


Bola levantada frontalmente

Ataque do São Paulo - Total 29 - finalizadas 24,14% - gol 6,90%
Defesa do Santos ----- Total 27 - finalizadas    7,41% - gol (zero)
Média do Paulistão --- Total 32 - finalizadas 17,33% - gol 2,97%

Ataque do Santos ----- Total 27 - finalizadas 18,52% - gol 11,11%
Defesa do São Paulo - Total 37 - finalizadas 16,22% - gol   2,70%
Média do Paulistão --- Total 32 - finalizadas 17,33% - gol 2,97%



Cruzamentos 

Ataque do São Paulo - Total 92 - finalizados 14,13% - gol 1,09%
Defesa do Santos ----- Total 83 - finalizados 15,66% - gol 2,41%
Média do Paulistão --- Total 91 - finalizados 14,77% - gol 2,17%

Ataque do Santos ----- Total 76 - finalizados 10,53% - gol 2,63%
Defesa do São Paulo - Total 52 - finalizados 5,77% -- gol (zero)
Média do Paulistão ---- Total 91 - finalizados 14,77% - gol 2,17%



Escanteios

Da direita
Ataque do São Paulo - Total 48 - finalizados 25,00% - gol 4,17%
Defesa do Santos ----- Total 30 - finalizados 20,00% - gol (zero)
Média do Paulistão --- Total 35 - finalizados 12,56% - gol 1,37%

Ataque do Santos ----- Total 26 - finalizados 19,23% - gol 3,85%
Defesa do São Paulo - Total 22 - finalizados 13,64% - gol (zero) 
Média do Paulistão --- Total 35 - finalizados 12,56% - gol 1,37%




Da esquerda
Ataque do São Paulo - Total 42 - finalizados 21,43% - gol 2,38%
Defesa do Santos ----- Total 23 - finalizados   4,35% - gol (zero)
Média do Paulistão --- Total 31 - finalizados 14,54% - gol 1,79%

Ataque do Santos ----- Total 19 - finalizados 10,53% - gol 5,26%
Defesa do São Paulo - Total 24 - finalizados 16,67% - gol 8,33%
Média do Paulistão --- Total 31 - finalizados 14,54% - gol 1,79%




Faltas levantadas

Ataque do São Paulo - Total 39 - finalizadas 12,82% - gol 7,69%
Defesa do Santos ------ Total 26 - finalizadas  7,69% - gol 3,85%
Média do Paulistão ---- Total 36 - finalizadas 14,91% - gol 4,17% 

Ataque do Santos ----- Total 36 - finalizadas 16,67% - gol (zero)
Defesa do São Paulo - Total 22 - finalizadas (zero) ---- gol 4,55%**
Média do Paulistão --- Total 36 - finalizadas 14,91% - gol 4,17% 
**Contra o Ituano, a falta levantada quicou no gramado e entrou sem finalização



Adversários do São Paulo -  Guaratinguetá (c), XV de Piracicaba (f), Portuguesa (c), Santos (c), Mirassol (f), Catanduvense (c), Ituano (f), Mogi Mirim (c), Linense (f), Bragantino (c)

Adversários do Santos -  Guarani (f), Corinthians (c), Mogi Mirim (f), São Paulo (f), Bragantino (c), Portuguesa (f), São Caetano (f), Catanduvense (c), Mogi Mirim (c)

domingo, 22 de abril de 2012

Santos x Mogi Mirim: Escalação de Flávio Rodrigues Guerra é uma surpresa

Quartas do Paulistão - Santos x Mogi Mirim - arbitragem


Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra

Apitou Catanduvense 0x2 Mogi Mirim, Ituano 0x1 Corinthians, Botafogo 1x4 Santos, Guaratinguetá 2x3 Palmeiras, São Paulo 2x1 Portuguesa, nas rodadas 1, 4, 6, 8, 13. Entre os 146 jogos analisados pelo fSc, vinha trabalhando mais como árbitro adicional, atrás da linha de fundo, nas rodadas 5, 9, 12, 15, 16 (auxiliando 5 árbitros diferentes), assim como na 19ª rodada, em Mirassol x Portuguesa, de forma que sua escalação como árbitro para uma decisão em jogo único foi uma grande surpresa. Pelas últimas escalas, esperava-se que se trabalhasse, fosse como adicional.

Motrou 26 cartões amarelos em 5 jogos, sendo 15 para os mandantes e 11 para os visitantes.

Também mostrou 4 cartões vermelhos, 3 para mandantes e 1 para visitante. Curiosamente, o visitante que expulsou nesses jogos foi Edson Ratinho, do Mogi Mirim, contra o Catanduvense. Já tinha amarelo e chegou atrasado em uma dividida.

Ainda que o segundo tempo dos jogos sejam normalmente mais duros do que o primeiro, é quando Guerra mais deixa passar agressões sem punição com cartões. Quase perdeu o controle do jogo Ituano 0 x 1 Corinthians. Já com esse placar, não puniu uma cotovelada de Anderson Sales, do Ituano, em Danilo, uma solada de Leandro Castán, do Corinthians, em Alan Mota, menos de 1 minuto depois, e um pontapé daqueles de Gustavo, do Ituano, em Gilsinho quando protegia a bola que saía para escanteio. Ainda deixou passar uma peitada de Alessandro, do Corinthians, em Evando, e uma cotovelada de Alan Mota, do Ituano, na nuca de Élton em disputa pelo alto. Em Guaratinguetá 2 x 3 Palmeiras também não puniu uma cotovelada de Pio, do Guaratinguetá, em Patrik quando o Palmeiras vencia por 2 a 1. Atenção hoje aos cotovelos...

Marcou 2 pênaltis com correção, em Guaratinguetá 2x3 Palmeiras quando estava 1 a 1 e em Botafogo 1x4 Santos quando o jogo estava 1 a 1. Mas quando o Santos vencia por 2 a 1, não marcou pênalti em uma cotovelada do goleiro Juninho na garganta de Neymar.

Auxiliar 1: Daniel Paulo Ziolli

24 impedimentos, 17 certos, 4 duvidosos, 3 errados
Dos times mandantes marcou 13 impedimentos, 10 certos, 1 duvidoso, 2 errados; dos visitantes, 11 impedimentos, 7 certos, 3 duvidosos, 1 errado

Trabalhou em 10 dos 146 jogos analisados pelo fSC e teve normalmente como companheiro de bandeira o mesmo auxiliar de hoje, ainda que tenham trabalhado com 2 árbitros diferentes, Flávio Rodrigues Guerra (5 vezes e que apita hoje) e Luiz Vanderlei Martinucho (4). Só em Bragantino 2x0 Mogi Mirim trabalhou com outra dupla.

Bandeirou Catanduvense 0x2 Mogi Mirim, Paulista 3x0 Comercial, Catanduvense 1x1 Palmeiras, Ituano 0x1 Corinthians, Botafogo 1x4 Santos, Bragantino 2x0 Mogi Mirim, Guaratinguetá 2x3 Palmeiras, São Paulo 3x0 Guaratinguetá, São Paulo 2x1 Portuguesa, Mirassol 0x1 São Paulo

Auxiliar 2: Mauro André de Freitas

23 impedimentos, 15 certos, 7 duvidosos, 1 errado
De mandantes marcou 17 impedimentos, sendo 11 certos, 5 duvidosos, 1 errado; de visitantes, 6 impedimentos, 4 certos, 2 duvidosos, nenhum errado.

Bandeirou Catanduvense 0x2 Mogi Mirim, Paulista 3x0 Comercial, Catanduvense 1x1 Palmeiras, Ituano 0x1 Corinthians, Botafogo 1x4 Santos, Guaratinguetá 2x3 Palmeiras, São Paulo 3x0 Guaratinguetá, São Paulo 2x1 Portuguesa, Mirassol 0x1 São Paulo

Médias de impedimentos do fSc:

Total
577 impedimentos, 61,5% certos, 26,2% duvidosos, 12,3% errados

Daniel Paulo Ziolli
24 impedimentos, 70,8% certos, 16,7% duvidosos, 12,5% errados

Mauro André de Freitas
23 impedimentos, 65,2% certos, 30,4% duvidosos, 4,3% errados

Mandantes

Total
314 impedimentos, 61,8% certos, 25,5% duvidosos, 12,7% errados

Daniel Paulo Ziolli
13 impedimentos, 76,9% certos, 7,7% duvidosos, 15,4% errados

Mauro André de Freitas
17 impedimentos, 64,7% certos, 29,4% duvidosos, 5,9% errados

Visitantes

Total
263 impedimentos, 61,2% certos, 27,0% duvidosos, 11,8% errados

Daniel Paulo Ziolli
11 impedimentos, 63,6% certos, 27,3% duvidosos, 9,1% errados

Mauro André de Freitas
6 impedimentos, 66,7% certos, 33,3% duvidosos, nenhum errado

Corinthians x Ponte Preta: Trio de arbitragem da fase de classificação é desfeito

Quartas do Paulistão: Corinthians x Ponte Preta - arbitragem


Em 7 dos 146 jogos analisados pelo fSc, Rodrigo Braghetto apitou tendo como dupla de auxiliares Carlos Augusto Nogueira Júnior e Rogério Pablos Zanardo, em Portuguesa 0x2 Paulista, Mirassol 3x0 Botafogo, Palmeiras 3x2 XV de Piracicaba, Mogi Mirim 1x0 São Caetano, Corinthians 2x1 Catanduvense, Ponte Preta 1x1 Guarani, Ituano 2x4 São Paulo, assim como em Paulista x XV de Piracicaba (14a rodada) e Catanduvense x Botafogo (18a rodada), ainda não analisados pelo fSc. Rogério Pablos Zanardo não trabalha nas quartas de final da Série A1. Será substituído no trio por Marcelo Carvalho Van Gasse.

Árbitro: Rodrigo Braghetto. É quase o oposto de Wilson Luiz Seneme, que apitou ontem São Paulo 4x1 Bragantino e que foi ouvido controlando o jogo cobrando profissionalismo dos jogadores: "sejam profissionais", gritou ele em um momento de tumulto na grande área.

Nos 7 jogos com ele acompanhados pelo fSc, Braghetto mostrou 31 cartões amarelos, sendo 11 para mandantes e 20 para visitantes.

Nos 146 jogos acompanhados pelo fSc foram mostrados 751 cartões amarelos. Média de 5,1 por partida. A média de Braghetto é de 4,4 amarelos por jogo.

Em média foram mostrados 2,4 amarelos para mandantes e 2,7 amarelos para visitantes. As médias de Braghetto são 1,6 para mandantes e 2,9 para visitantes.

Mostrou 3 cartões vermelhos, 1 para mandante e 2 para visitantes.

Uma questão que o acompanha neste campeonato é que em seus jogos, o baixo número de cartão vem acompanhado de cotoveladas, soladas e outras agressões não punidas.

Exatamente em uma partida do Corinthians (2 a 1 sobre a Catanduvense), perdeu o controle do jogo logo aos 5 minutos do primeiro tempo ao não marcar falta em solada do corintiano Alex em Du. Sobraram soladas, cotovelada e vários choques mais fortes depois disso.

Em Ponte Preta 1x1 Guarani, aos 37 minutos do segundo tempo, o zagueiro Domingos acertou uma cotovelada na altura da cintura de do atacante Roger quando a Ponte vencia por 1 a 0. Apesar de não ter ficado claro pela imagem da TV, Roger parece ter revidado logo em seguida. Nenhum deles levou cartão por isso.

E vai apitar Corinthians x Ponte Preta.

No jogo Mirassol 3x0 Botafogo, errou ao não marcar pênalti do goleiro Márcio, do Mirassol, em Henrique Dias.

Em Ponte Preta 1x1 Guarani, primeiro errou ao marcar pênalti de Domingos, do Guarani, em Enrico. O ponte-pretano chutou o zagueiro e caiu. Ainda mostrou cartão para Domingos. Depois, não marcou pênalti de Neto, do Guarani, quando jogou o corpo e usou o braço em disputa de bola com Roger, em um lance bem complicado quando o jogo estava 0 a 0.

Em uma decisão em jogo único poderá haver complicações.

Auxiliar 1: Marcelo Carvalho Van Gasse

3 impedimentos, 2 de mandantes e 1 de visitante, todos certos e fáceis de serem marcados. 2 do Corinthians contra Linense e Palmeiras.

Isso em 4 jogos (Oeste 2x3 São Paulo, Corinthians 1x0 Linense, Santos 6x1 Ponte Preta, Corinthians 2x1 Palmeiras).

Auxiliar 2: Carlos Augusto Nogueira Júnior

11 impedimentos, 5 certos, 5 duvidosos, 1 errado

Dos times mandantes foram 5 certos, 4 duvidosos, 1 errado; dos visitantes, 1 duvidoso

Médias de impedimentos do fSc:

577 impedimentos, 61,5% certos, 26,2% duvidosos, 12,3% errados

Carlos Augusto Nogueira Júnior
11 impedimentos, 45,5% certos, 45,5% duvidosos, 9,1% errados

Mandantes
314 impedimentos, 61,8% certos, 25,5% duvidosos, 12,7% errados

Carlos Augusto Nogueira Júnior
10 impedimentos, 50,0% certos, 40,0% duvidosos, 10,0% errados

Visitantes
263 impedimentos, 61,2% certos, 27,0% duvidosos, 11,8% errados
Carlos Augusto Nogueira Júnior
1 impedimento, duvidoso

sábado, 21 de abril de 2012

Quartas: Bandeiras São Paulo x Bragantino são acima da média


Quartas do Paulistão - São Paulo x Bragantino - arbitragem

Árbitro: Wilson Luiz Seneme
Nos 5 jogos que apitou mostrou 21 cartões amarelos, 8 para os mandantes e 13 para os visitantes.

Mostrou apenas 1 cartão vermelho, para o Guaratinguetá, em casa.

Em XV de Piracicaba 2x1 Mirassol, Guaratinguetá 0x4 Mirassol, Linense 2x1 Bragantino, Palmeiras 3x3 São Paulo, Santos 1x0 Corinthians


Nos 145 jogos deste Paulistão analisados até agora pelo fSc, a média foi de 5 amarelos por partida. A média de Seneme é 4 por jogo.

Em média foram mostrados 2,4 amarelos para mandantes e 2,7 amarelos para visitantes. As médias de Seneme são 1,6 para mandantes e 2,6 para visitantes.


Auxiliar 1: Herman Brumel Vani

12 impedimentos, errou apenas 1, acertou 8 e foram 3 duvidosos.

Para os times mandantes foram 5 certos, 2 duvidosos e 1 errado; para os visitantes, 3 certos, 1 duvidoso e nenhum errado.

Em XV de Piracicaba 1x1 Santos, XV de Piracicaba 2x1 Oeste, Palmeiras 3x3 São Paulo e Santos 1x0 Corinthians.


Auxiliar 2: Danilo Ricardo Simon Manis

Também marcou 12 impedimentos e não errou nenhum. Foram 9 certos e 3 duvidosos.

Para os mandantes foram 6 certos e 1 duvidoso; para os visitantes, 3 certos e 2 duvidosos.

Também em XV de Piracicaba 1x1 Santos, XV de Piracicaba 2x1 Oeste, Palmeiras 3x3 São Paulo e Santos 1x0 Corinthians.


Médias de impedimentos do fSc:

Total
575 impedimentos, 61,7% certos, 25,9 duvidosos, 12,3 errados

Herman Brumel Vani:
12 impedimentos, 66,7% certos, 25,0% duvidosos, 8,3% errados

Danilo Ricardo Simon Manis:
12 impedimentos, 75,0% certos, 25,0% duvidosos, nenhum errado


Mandantes
312 impedimentos, 62,2% certos, 25,0% duvidosos, 12,3% errados

Herman Brumel Vani:
8 impedimentos, 62,5% certos, 25,0% duvidosos, 12,5% errados

Danilo Ricardo Simon Manis:
7 impedimentos, 85,7% certos, 14,3% duvidosos, nenhum errado


Visitantes
263 impedimentos, 61,2% certos, 27,0% duvidosos, 11,8% errados

Herman Brumel Vani:
4 impedimentos, 75,0% certos, 25,0% duvidosos, nenhum errado

Danilo Ricardo Simon Manis:
5 impedimentos, 60,0% certos, 40,0% duvidosos, nenhum errado

sexta-feira, 20 de abril de 2012

São Paulo: solidariedade faz de Jadson o mais decisivo

Quartas do Paulistão - São Paulo - Jadson
Em um time com Luís Fabiano e Lucas, é Jadson "o jogador mais decisivo" da equipe, aquele que aparece quando mais se precisa dele, nos momentos em que o time está empatando ou perdendo.

E Jadson se destaca com sobras nesses momentos.

Com seu jeito absolutamente discreto, não tem como posar de herói, ainda mais depois de perder um pênalti na derrota para o Corinthians (0 a 1). 



Marcou apenas 2 gols nos 14 jogos que disputou, mas ambos em momentos de aperto: 1 de pênalti no empate em 3 a 3 contra o Bragantino quando o São Paulo perdia por 0 a 2 e outro contra a Portuguesa (2 a 1) quando perdia por 0 a 1.

Evidentemente, Lucas com seus 6 gols (5 decisivos), Willian José com seus 10 (5 decisivos, sendo 2 de pênalti) e até mesmo o zagueiro Rhodolfo com 5 gols (todos em momentos de pressão no placar) foram mais eficazes.

Mas Jadson vira o jogo (literalmente) quando são computados também os passes decisivos, o fundamental jogo de equipe para deixar o companheiro na cara do gol.

O meia são-paulino conseguiu 7 vezes colocar uma bola para companheiros comemorarem, 3 quando o time estava perdendo e 4 quando o time estava empatando: 4 faltas levantadas, 2 assistências e 1 escanteio.

Tem muito a agradecer a ele o zagueiro-artilheiro Rhodolfo: 4 de seus 5 gols aconteceram ao receber bola de Jadson (2 faltas e 2 escanteios).

Também por transformar Rhodolfo em artilheiro, Jadson é mais do que digno de usar a camisa 10.

Em 14 jogos, finalizou apenas 19 vezes. Só 1 entrou no gol. De cada 4 chutes, 1 é certo.

Bateu 3 faltas do centro para a esquerda do ataque e acertou 2. Nenhum gol. Mas lembre-se: no São Paulo, ninguém parece querer o lugar que é de Rogério Ceni. Nenhum gol foi marcado de falta direta no Paulista.

Bateu 2 pênaltis, perdeu justamente na derrota para o Corinthians (0 a 1) e marcou contra o Bragantino quando estava 0 a 2.

Entre bolas levantadas frontalmente, cruzamentos, escanteios e faltas levantadas, ergueu a bola 101 vezes, responsáveis por 21 finalizações, 5 gols e 4 impedimentos.

Com a bola no chão, fez 17 assistências que resultaram em 2 gols.

Pouco se percebe sua presença em campo e quem mais perde com isso são os defensores adversários. Discrição é a alma de sua eficiência.

Guarani: 6 pênaltis ajudaram Fumagalli no pior ataque das finais

Quartas do Paulistão - Guarani - Fumagalli
O Guarani montou uma equipe curiosa. Entre os motivos para se garantir como a quarta melhor equipe da fase de classificação, está possuir a segunda melhor defesa da competição, com 18 gols sofridos em 19 jogos.

Mas quando a defesa falhou, foi trágico. Primeiro porque a equipe demonstrou um poder de reação quase nulo. Apenas na primeira rodada, contra o O
este, em casa, o Guarani conseguiu virar um jogo que começou perdendo.

O resultado foi que dos classificados, apenas Bragantino e Ponte Preta perderam mais vezes. O Guarani caiu contra Mogi Mirim (0 a 3), Guaratinguetá (1 x 2), Santos (0 a 2), Bragantino (0 a 1) e Botafogo (1 a 2).

Seu ataque marcou apenas 26 gols, o menos eficaz entre os classificados e que marcou apenas 2 gols a mais do que o Botafogo, que lutou até o último minuto do último jogo para não ser rebaixado.

E se chegou a 26 gols foi graças, também, a 6 marcados em cobranças de pênalti, sendo 3 quando a equipe perdia por 1 a 0 (2 a 1 no Oeste, 1 a 1 com o Corinthians e 1 a 1 com a Ponte Preta, sendo esses 2 últimos depois dos 40 minutos do segundo tempo), 2 quando empatava em 1 a 1 (2 a 1 no Paulista e 3 a 1 no Palmeiras) e 1 quando perdia o Botafogo por 1 a 0.

Assim, Fumagalli se tornou o jogador mais decisivo da equipe. Fez os 6 gols de pênalti, mais 1 de falta e 1 em finalização da direita da grande área. Desses 8 gols, 7 foram marcados quando a equipe perdia ou empatava. Aos 34 anos, está mais do que talhado para liderar o Guarani.

A quem pense em contestar sua categoria devido aos 6 gols feitos de pênalti do total de 8, valem 2 considerações:

a Ponte Preta também teve 6 pênaltis, mas perdeu 4; ele não errou nenhum.

ele ainda colocou 6 bolas para companheiros fazerem gols (2 escanteios, 2 assistências, 1 cruzamento e 1 falta levantada) e 5 delas quando a equipe ainda empatava os jogos em 0 a 0 (2 a 0 no Ituano, 2 a 1 no Paulista, 2 a 0 no Comercial, 2 a 0 no XV de Piracicaba e 2 a 1 no Linense), além do segundo gol na vitória por 2 a 0 no Mirassol.

É um jogador fundamental e que se entende com titulares e com reservas.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Palmeiras: Maikon Leite é incógnita desde o início do ano

Quartas do Paulistão - Palmeiras - Maikon Leite
Se Maikon Leite será mesmo vetado para enfrentar o Guarani aparentemente só se saberá no fim da semana, talvez só pouco antes do jogo.

Coincidentemente, ele é uma incógnita desde o início do Paulistão.

Contra as outras 7 equipes classificadas para as quartas de final:

ele não foi relacionado contra a Ponte Preta (2 a 1);

ficou na reserva contra o Mogi Mirim (2 a 0);

só entrou contra o Santos aos 26 minutos do segundo tempo, depois que o time estava perdendo e só não fez gol porque a defesa conseguiu salvar após o goleiro ter sido vencido (2 a 1);

entrou aos 37 minutos do segundo tempo contra o Bragantino e fez 1 gol (2 a 1);

entrou contra o Guarani após a contusão de Wesley, aos 10 minutos do primeiro tempo, finalizou só 2 vezes e quando estava 1 a 2, perdeu um gol feito, sem goleiro (1 a 3);

foi substituído contra o Corinthians quando o time levou a virada no início do segundo tempo tendo feito uma única finalização, para fora (1 a 2);

e só contra o São Paulo foi mais efetivo, com 4 finalizações (todas erradas), 2 assistências para finalização e 1 cruzamento que resultou em gol de Barcos (3 a 3).

E é o segundo jogador mais decisivo do Palmeiras, com 3 gols e 2 cruzamentos que resultaram em gol quando o time estava perdendo ou empatando.

Em 15 jogos, fez 42 finalizações. Em média, acerta 1 a cada 4 tentativas, seja em casa ou fora. De cada 2 que acerta, 1 leva muito perigo para o goleiro. Fez 4 gols e ainda teve o quase gol, evitado pela defesa do Santos.

Com sua técnica, velocidade e agressividade ofensiva, pode ser o fator de desequilíbrio em Campinas.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Palmeiras: Está na hora de Assunção voltar a decidir

Quartas do Paulistão - Palmeiras - Marcos Assunção
O momento do Palmeiras não podia ser melhor: nos últimos 25 dias perdeu para o Corinthians de virada, perdeu para o Mirassol em casa, empatou em casa com o rebaixado Comercial tendo dois jogadores a mais praticamente durante todo o segundo tempo e com o bandeira anulando um gol legítimo que reverteria para o Palmeiras a vantagem de jogar em casa contra o Guarani, no domingo, às 18h30.


Descrédito da imprensa, pressão dos torcedores, desvantagem de jogar na casa do adversário, juízes que não dão pênalti a favor do Palmeiras... Tudo do jeito que Luiz Felipe Scolari gosta para poder mandar comer grama, cuspi-la no adversário e cavar faltas para as jogadas aéreas de Marcos Assunção. Favoritismo é para os fracos.


Em sua equipe pragmática, é o volante Marcos Assunção o jogador mais decisivo, que mais resolveu quando o Palmeiras perdia ou empatava as partidas.


Dos 37 gols marcados pelo Palmeiras, 25 foram "decisivos", marcados com a equipe sob pressão do placar. Desses, 9 tiveram a participação de Assunção, que marcou 3 (sendo 2 de falta) e deu outros 6 para companheiros completarem (3 escanteios, 1 falta levantada, 1 cruzamento e 1 assistência).


Apesar de ser especialista em jogadas aéreas, Marcos Assunção marcou com a bola rolando na derrota para o Corinthians (1 a 2) quando o jogo estava 0 a 0, chutando da intermediária. Já era a 15a rodada. As jogadas aéreas foram usadas quando o Palmeiras precisou.


Na primeira rodada, bateu escanteio para Leandro Amaro marcar quando o Palmeiras empatava em 0 a 0 com o Bragantino (2 a 1);


Na terceira, cobrou o escanteio que Fernandão completou quando o time perdia por 0 a 1 para a Catanduuvense (1 a 1);


Na quarta, fez de falta quando empatava em 0 a 0 com o Mogi Mirim (2 a 0);


Na quinta, cobrou escanteio para Fernandão marcar quando perdia por 0 a 1 para o Santos (2 a 1);


Na sexta, na vitória por 3 a 2, fez de falta quando empatava em 1 a 1 com o XV de Piracicaba e cobrou falta levantada para Artur fazer o gol quando empatava em 2 a 2;


Voltou a fazer a diferença na 13a rodada, cruzando para Valdivia fazer de cabeça quando estava 0 a 0 o jogo contra o Botafogo (6 a 2);


Na 16a, fez assistência para João Vitor fazer o gol da vitória sobre o Paulista por 1 a 0.


Assim como no início da temporada, o Palmeiras está precisando muito de Marcos Assunção para voltar a ter paz com sua torcida. Bola pra ele.

Santos: responsabilidade de decidir recai sobre Neymar

Quartas do Paulistão - Santos - Neymar
Dos 46 gols marcados pelo melhor ataque do Paulistão, o Santos das goleadas fez 22 quando o time empatava ou perdia o jogo. É curiosa a lista de “jogadores mais decisivos”: Bruno Rodrigo (1), Dimba (1), Edu Dracena (1), Ganso (1), Juan (1), Rafael Caldeira (1), Ibson (4), Alan Kardec (5) e Neymar (7, sendo 1 de pênalti).

Curiosa porque não aparecem entre aqueles que fizeram gol quando o time mais precisava deles os nomes de Arouca, Borges e Elano, que brilharam na temporada passada.

Ganso, craque, fez apenas 1 gol decisivo, na última rodada, contra o rebaixado Catanduvense. Um golaço, aliás.

Dos 5 feitos por Alan Kardec com o time sob pressão do placar, em 4 Neymar não estava em campo.

Por um lado, neste Paulistão, no Santos tudo converge para Neymar brilhar.

Em outros tempos, isso criaria muita ciumeira e nem mesmo a goleada por 0 a 4 sofrida contra o Barcelona, na final do Mundial, foi suficiente para “desestabilizar o grupo”.

Por outro lado, com Neymar em campo, a responsabilidade de decidir em momentos-chave recai sobre ele, que aos 20 anos vem correspondendo sob uma saraivada de botinadas.

Marcou nas derrotas contra Palmeiras (1 a 2) quando o placar estava 0 a 0, São Paulo (2 a 3) quando estava 1 a 2 e São Caetano (1 a 2) quando ainda estava 0 a 0.

Fez gols decisivos também nas goleadas sobre Guaratinguetá (5 a 0) e Ponte Preta (6 a 1) quando ainda estava 0 a 0 e também sobre o Botafogo (4 a 1), um quando perdia por 0 a 1 e outro quando empatava em 1 a 1.

Neymar ainda deu passes decisivos para Ibson e Ganso quando as partidas contra Comercial (2 a 0) e Guaratinguetá (5 a 0) estavam 0 a 0.

Por isso tudo, não é difícil imaginar que será dele a responsabilidade por fazer o Santos superar o organizado Mogi Mirim de Hernane, especialista em dar dores de cabeça para quem joga em casa.

Assim como não será surpresa se o Mogi sair na frente no domingo, às 16h, na Vila Belmiro, será uma imensa surpresa se Neymar, com a inquestionável ajuda de seus companheiros, não conseguir reverter todas as adversidades que poderá encontrar nas quartas de final do Paulistão. 

terça-feira, 17 de abril de 2012

Mogi Mirim: Felipe é mais eficaz quando mandante

Quartas do Paulistão: Mogi Mirim - Felipe
Fosse o futebol um esporte mais previsível, o Santos nem teria muito de se preocupar com o meia Felipe, o segundo jogador mais decisivo da equipe do Mogi Mirim e que ficou sabendo nesta semana que deverá reforçar o time do Palmeiras no Brasileirão, já que tem contrato com o clube.

Se Hernane é o jogador decisivo da equipe quando joga fora de casa, Felipe é quem mais resolve quando o time atua em casa, o que não será o caso da partida do próximo domingo, às 16h, contra o Santos, na Vila Belmiro.

Dos 7 gols de Felipe no Paulistão, 5 foram marcados quando a equipe empatava ou perdia o jogo e quando um gol é ainda mais necessário. Desses, 2 foram marcados em casa e (lembre-se disso) 1 foi contra o Santos. O jogo estava 1 a 1, em Mogi, e Felipe acertou um chutaço da direita da grande área. O Mogi venceu o Santos por 3 a 1 na fase de classificação. Ganso, Neymar e Borges não jogaram, mas o Santos teve Elano, Felipe Anderson, Alan Kardec e Dimba.

Também em casa, Felipe marcou na vitória por 3 a 1 sobre a Portuguesa quando o jogo estava 1 a 1 e na vitória sobre o São Caetano por 1 a 0.

Ainda atuando em casa, Felipe levantou bolas para Renê Júnior fazer gols contra a Portuguesa quando o time perdia por 0 a 1 e quando perdia para o Ituano por 0 a 2 (o jogo acabou 2 a 2).

Mas futebol não é ciência exata. Assim, Felipe marcou como visitante na vitória sobre o pior time do Paulistão, o Comercial, quando o Mogi perdia por 0 a 1, e também fez 1 gol contra o Mirassol, este de pênalti, quando perdia por 1 a 2.

Além dos 2 gols com bolas erguidas de Felipe, Renê Júnior deu 2 passes precisos para Hernane e Felipe marcarem contra Catanduvense e São Caetano quando o placar desses jogos estava 0 a 0. E o Mogi venceu ambos.

Considerando todos os lances do Mogi até a 18a rodada, Felipe fez nada menos que 21 passes para finalizações a gol. Só com bola no gramado. Foram 2 gols, mas por 8 vezes goleiros tiveram de salvar o gol e 1 vez foi um defensor quem teve de evitar o gol. Nada mal. Só que dessas 21 assistências, nada menos que 17 ocorreram com o time jogando em casa.

Se o jogo fosse em Mogi, o mais provável é que Felipe procurasse Val quando fizesse esses passes. Fora, o Santos terá de se preocupar mesmo é com a determinação de Hernane. Deverá ser um jogaço.

Mogi Mirim: Hernane é mais decisivo como visitante

Quartas do Paulistão: Mogi Mirim
Não apenas por ser o artilheiro da equipe e do Paulista, mas o atacante Hernane se destaca principalmente por resolver quando o time mais precisou dele, nos momentos em que a equipe estava perdendo ou empatando um jogo. Em 17 jogos, fez 13 gols, sendo que 9 foram marcados com a equipe sob pressão do placar, um fator decisivo nas quartas de final decididas em um único jogo, contra o Santos. O atacante ainda foi responsável por uma assistência para gol de Felipe.

Para não restar dúvida sobre seu poder de decisão, vale destacar que Hernane fez 6 gols decisivos na casa do adversário e 3 como mandante, um fator importantíssimo ao enfrentar o Santos como visitante.

Hernane marcou no empate em 1 a 1 contra o Corinthians quando o time perdia por 0 a 1, em casa.

Marcou também na vitória por 3 a 0 sobre o Guarani quando o jogo estava 0 a 0, em casa.

Foram seus únicos gols nessas condições contra equipes que estão classificadas para as quartas.

Em casa também fez gol quando perdia para o Ituano por 1 a 2 (jogo que acabou 2 a 2).

Jogando em estádio de adversários, ele marcou quando o Mogi empatava em 0 a 0 com Catanduvense e Linense.

Fez um gol contra o Comercial quando a partida estava 1 a 1 e contra o Mirassol quando perdia por 0 a 2 (e o jogo acabou 2 a 2).

Hernane ainda marcou dois gols contra o Oeste, em momentos em que o placar era de 0 a 1 e 1 a 1 (o Mogi venceu por 2 a 1, de virada).

O passe que deu para o gol de Felipe ocorreu na vitória por 3 a 1 sobre a Portuguesa, em casa, quando a partida estava empatada em 1 a 1. Sem dúvida é um jogador que desequilibra.

Sem contar o resultado da 19a rodada, já que não tive acesso a imagens do jogo, que não foi transmitido, dos 28 gols marcados pelo Mogi Mirim, 20 aconteceram com a equipe empatando ou perdendo o jogo. Hernane fez 9 deles. Não será surpresa alguma se o Mogi Mirim sair na frente do marcador contra o Santos. Hernane se comporta muito mal contra visitantes e cresce quando sua equipe está pressionada.

Ele só não gosta de cobrar pênaltis. Perdeu um contra o Comercial quando o time perdia por 0 a 1 e outro contra o Ituano quando a partida estava 2 a 2, apesar de ter marcado contra a Portuguesa quando o Mogi Mirim já vencia por 2 a 1.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Corinthians: Emerson é o mais decisivo

Quartas do Paulistão: Corinthians
Não é a toa que Emerson Sheik fica indignado por não ser titular mais vezes no Corinthians. Mesmo com o clube se mantendo habitualmente sob tensão do Campeonato Paulista com suas vitórias por 1 gol de diferença, nenhum outro jogador foi tão decisivo quanto Emerson quando o time estava empatando ou perdendo seus jogos, mesmo com ele tendo jogado apenas 9 jogos.

Dos 28 gols do Corinthians na fase de classificação, 23 foram marcados quando o time estava empatando ou perdendo um jogo, e foram marcados por 11 jogadores diferentes.

Com a maturidade da equipe à prova praticamente o tempo todo, Emerson marcou 3 gols (2 de pênalti) e fez uma assistência nessas condições.

Contra Linense e Mogi Mirim (pênalti), foi ele quem abriu o placar e quando marcou contra o Comercial (pênalti), o Corinthians perdia por 0 a 1.

E ainda deu um passe para Liédson marcar contra o Oeste quando o jogo estava 0 a 1.

No Corinthians, Paulinho (14 jogos) e Willian (13 jogos) também marcaram 3 gols decisivos cada um, mas não fizeram passes para outros marcarem.

O mais importante de Paulinho foi contra o Palmeiras, quando o time perdia por 1 a 0 no Pacaembu. Paulinho fez de voleio o gol da vitória por 1 a 0 contra o Ituano, fora, e também fez de voleio contra Catanduvense, quando o time perdia por 1 a 0, em casa.

Os três gols de Willian ocorreram quando o time ainda empatava por 0 a 0, contra São Caetano (f), Portuguesa, no Pacaembu, e Paulista, em casa.

Ponte Preta: Renato Cajá brilha em grandes jogos

Quartas do Paulistão: Ponte Preta
Como as quartas de final do Campeonato Paulista são disputadas em um jogo único, fui buscar quais são os jogadores mais preparados para momentos de pressão, separando apenas os gols marcados quando a equipe estava empatando ou perdendo um jogo.

Dos 34 gols feitos pela Ponte Preta, 20 foram obtidos nessas condições, com a equipe sob pressão do placar, por 13 jogadores diferentes.

E nessas horas quem mais se destaca é o camisa 10 Renato Cajá.

Além de marcar 2 gols (quando a Ponte Preta empatava em 0 a 0 em casa contra o Oeste e já perdia por 2 a 0 para o Corinthians (de pênalti), ainda iniciou a jogada para outros 5 gols.

O principal deles foi no clássico contra o Guarani (1 a 1), quando bateu falta da esquerda da intermediária para Diego Sacoman completar para o gol e fazer 1 a 0.

Na derrota para o São Paulo (3 a 1), bateu escanteio para Guilherme marcar quando o São Paulo vencia por 1 a 0.

Contra o Bragantino (5 a 1), fez o passe para Leandrão marcar o primeiro gol do jogo.

Contra o Linense (2 a 1, casa), cruzou da esquerda para Rodrigo Pimpão cabecear para o gol quando o jogo estava 0 a 0.

E contra o Santos (1 a 6, fora), deu o passe para Uendel completar quando o Santos já vencia por 2 a 0.

Ou seja: sob pressão, Renato Cajá correspondeu no clássico contra o Guarani e nos jogos contra Corinthians, Santos e São Paulo. Ele faz a diferença como armador.