segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Jogo #5 - Guarani 2 x 1 Oeste

O correr do campeonato vai mostrar melhor se o juiz Marcelo Aparecido Ribeiro é apenas rigoroso ou rigoroso apenas. Estatísticas servem para isso, também. Futebol sem chute.

Aos 28 minutos, Fernandinho, do Oeste, encostou em Oziel por trás e recebeu o amarelo. Para mim, pareceu um exagero, também porque 5 minutos antes ele havia mostrado um cartão amarelo para Eder Lima por ter derrubado Fabinho fora do lance de bola. A TV nem conseguiu mostrar.

Para os jogadores do Guarani deve ter parecido, que o árbitro era rigoroso apenas, sabe?, pois começaram a cair em lances leves, cavando faltas e, quem sabe, cartões que saíram e não saíram.

Em um primeiro tempo equilibrado, cadenciado com passes corretos sob chuva, boa marcação e poucas faltas, uma decisão precipitada do árbitro deixou o placar igual e a partida desigual.

O Oeste havia feito o primeiro gol do jogo aos 36 minutos, em uma extraordinária enfiada de bola do meio-campo, na medida para Mazinho entrar em velocidade pela esquerda, ajeitar e bater cruzado da grande área na saída do goleiro.

Então, aos 40, Eder Lima derrubou Ronaldo na grande área. Deu um bote ingênuo e fez o pênalti. Mas não houve violência, apenas errou a bola, a perna ficou curta para o lance. E o juizão lhe mostrou o segundo amarelo e o vermelho.

Não precisava...

Nem todo pênalti deve ser punido com cartão. Até porque o Guarani esteve melhor em diversos momentos e só não conseguiu o gol logo no início do jogo porque Bruno Recife, na frente do goleiro, sozinho, chutou para fora a bola quando quis mandá-la no canto esquerdo. Gol feito, sabe? Perdeu!

Fora a cobrança de pênalti, foi a única finalização que o Guarani conseguiu de dentro da grande área. Com o Oeste marcando muito bem na defesa, o Guarani arriscou de fora em todas as outras oportunidades. A questão passava a ser se o Oeste conseguiria segurar o adversário no segundo tempo com um jogador a menos e um juiz muito rigoroso com o visitante.

Não conseguiu...

O Guarani só foi conseguir seu gol aos 36+53, passados 14 minutos e 47 segundos da entrada em campo de Bruno Mendes (que substituiu com galhardia Vitor Rossini).

3 minutos depois de entrar, Bruno Mendes fez sua primeira finalização, sem ângulo à direita da grande área, aproveitando passe de Fumagalli.

Com 8 minutos e 55 segundos em campo, cabeceou para fora um escanteio cobrado por Fumagalli.

Então, ele retribuiu: fez jogada individual pela direita, entrou na grande área e tocou às costas de um defensor para Fabinho escorar para o gol aberto. Extremamente fácil.

Além da vitória do Guarani sobre o Oeste, que tinha um jogador a menos, ficaram claras também as idiossincrasias do árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro. 2 minutos antes do gol do Guarani, Osvaldir caiu e o árbitro mandou ele se levantar, dispensando a necessidade de atendimento médico. No instante seguinte, deu amarelo para o goleiro Zé Carlos, por supostamente demorar para cobrar o tiro de meta. É ele quem manda.

E o Guarani virou o jogo. Em vantagem, Danilo Sacramento demorou mais que o habitual para cobrar um escanteio. O árbitro apitou, mandou que cobrasse, mas não mostrou cartão.

Foram 4 amarelos e 1 vermelho para o visitante Oeste e 1 amarelo para o mandante Guarani. Sem contar isso, o árbitro foi bem. Esteve em cima dos lances, acompanhou bem o jogo.

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