segunda-feira, 18 de junho de 2012

Jogo #43 Felipão prova de seu veneno no empate entre Palmeiras e Vasco

Não há dúvida sobre a importância de saber o histórico de eficiência dos auxiliares-bandeirinhas, que o diga o atacante Alecsandro, que aos 43 minutos do segundo tempo teve um gol anulado no empate em 1 a 1 entre Palmeiras e Vasco, em Barueri.

E um gol bem anulado por Marcelo Bertanha Barison.

Na luta pelo título, ter acertado a marcação de um impedimento tão difícil  faz toda a diferença para o Vasco, que passou pela mesma sensação quando Alessandro Álvaro Rocha de Matos anulou um gol da equipe contra o Corinthians, no primeiro jogo das quartas de final da Libertadores, da qual acabou eliminado.

Aliás, ao ser substituído aos 27 minutos do segundo tempo, Diego Souza foi estrondosamente vaiado pela torcida do Palmeiras. Não me pareceu mágoa por ter deixado o clube, mas sim punição por ter perdido aquele gol contra o Corinthians, pela Libertadores, sozinho na frente do goleiro Cássio. Os palmeirenses até perdoariam a mudança de clube se tivesse eliminado o rival.

De volta ao jogo de Barueri, o auxiliar-bandeirinha Barison já estava na berlinda por ter errado a marcação de um impedimento de Mazinho, que disparava pela esquerda. Os 2 lances foram difíceis, e Barison errou contra o Palmeiras e acertou contra o Vasco.

Até errar o impedimento de Mazinho, aos 25 minutos do primeiro tempo, Barison tinha 100% de eficiência, com 4 impedimentos certos e 1 duvidoso. Acabada a quinta rodada, Barison passa a 83% de eficiência, com 5 impedimentos certos, 1 errado e 1 duvidoso, que não entra na contagem de eficiência.

A partida foi bem disputada, com 2 belos gols.

Aos 10 minutos do segundo tempo, Mazinho recebeu na esquerda, fez que ia para a direita, o zagueiro Dedé foi, e Mazinho saiu para a esquerda e mandou uma pancada cruzada, sem chance para o goleiro Fernando Prass.

Aos 36, Henrique tomou um drible desconcertante de Carlos Alberto, caiu deitado com o braço à frente da bola. Não foi falta, não há o toque de mão na bola porque Henrique tira. Mas Carlos Alberto pediu. Se tivesse certeza da falta, o árbitro teria mostrado o cartão amarelo para Henrique, que teria de ser expulso, pois já tinha um amarelo. Não mostrou. E não houve o toque.

Mas Juninho Pernambucano não tinha nada com isso e acertou um chutaço na esquerda da meia-lua. Mesmo com a pouca distância, a bola faz uma curva e vai saindo do goleiro. #golaço!

Um castigo para o Palmeiras. Mas se Felipão acredita que é do jogo cavar faltas para aproveitar a capacidade de 1 excelente cobrador de faltas, então não há do que reclamar. É do jogo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário