terça-feira, 19 de junho de 2012

Jogo #46 Intensos, Cruzeiro e Figueirense se alternam na pressão e mineiros vencem

O Cruzeiro já merece a vitória sempre, apenas por ter o número dos jogadores na frente da camisa e não apenas nas costas. Compreendo que colocar o número na frente da camisa e do calção gera um custo para os fornecedores de uniformes e como uma camisa oficial custa muito barato, cerca de R$ 200, as empresas não conseguem absorver esse custo. Sem contar que os clubes estão alugando cada centímetro de seu uniforme... Quanto deve estar custando o espaço onde iria o número do atleta?

Bom, a Olympikus conseguiu colocar os números pelo menos na camisa. Qualquer pessoa que trabalhe acompanhando jogos agradece muito por terem facilitado nosso trabalho. Parabéns ao Cruzeiro e à Olympikus pela inicitiva e pela vitória sobre o Figueirense, por 1 a 0, em uma partida intensa.

Mesmo jogando fora de casa, o Figueirense começou a partida encurralando o Cruzeiro em sua defesa. Assim como o adversário, começou jogando com 3 atacantes, mas marcou sobre pressão e conseguiu se manter no ataque. Foram 10 finalizações do Figueirense só no primeiro tempo, 3 certas, mas todas em cima do goleiro.

Suportando uma incrível pressão, restou ao Cruzeiro tentar o gol em 16 jogadas aéreas, que resultaram em 1 finalização. Só cruzamentos foram 9. 

Mas a chance mais clara do Cruzeiro foi pelo chão: Wellington Paulista tocou para Fabinho chutar da meia-lua, mas a bola chegou alta, e Fabinho chutou mal, desajeitado, em cima do goleiro.

O Figueirense levantou a bola 7 vezes no primeiro tempo e em 1 cruzamento de Pablo, logo aos 6 minutos, Túlio finalizou na pequena área de bico, em cima do goleiro Fábio, que evitou o gol.

Surpresa com a pressão sofrida em casa, a torcida cruzeirense vaiou insistentemente o volante Amaral, cantando em seguida o nome de Leandro Guerreiro. Foi atendida no intervalo, o que pareceu necessário depois de os torcedores vaiarem o futebol da equipe assim que o árbitro encerrou o primeiro tempo.

Mas não foi bem isso que mudou o Cruzeiro. A entrada do meia Souza é que mudou todo o desenrolar do jogo. Ele entrou aos 10 minutos do segundo tempo, bateu 1 escanteio, depois outro, fez 1 cruzamento, tudo cortado pela defesa, e aí resolveu colocar a bola no chão.

Algumas decisões são difíceis de compreender: o que levou o zagueiro Canuto, do Figueirense, a acompanhar Wellington Paulista até o meio-campo? Não bastasse isso, lá no meio, todo desequilibrado, ele cabeceou uma bola em direção à sua defesa, nos pés de Souza, que na intermediária central deu um corte seco no marcador que o acompanhava e colocou na medida para a corrida de Wellington Paulista. O atacante chegou primeiro na bola, deu um chapéu no goleiro que saía a seus pés e tocou para o gol aberto.

O jogo ficou tão brigado que Willian Magrão cabeceou a cabeça de Túlio e sofreu um corte no supercílio. Reflexo de um jogo aguerrido. Não há como negar: jorrou sangue cruzeirense no Independência. Era isso ou morte...

Nenhum comentário:

Postar um comentário