quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Jogo #141 Náutico usa estratégia de líder para anular o Internacional e arbitragem garante o 0 a 0 no placar com 2 erros bizonhos

Pelo menos uma coisa o Náutico, que vem conseguindo se afastar da zona do rebaixamento, tem em comum com o Atlético-MG, que joga pela liderança do campeonato: contra o Internacional a estratégia foi chutar a bola para o ataque e se fechar na defesa. Nos 2 casos, a estratégia teve resultado positivo.

Foi assim que o Atlético-MG, principalmente no primeiro tempo, conseguiu vencer o Internacional na 10ª rodada. E foi assim que o Náutico conseguiu arrancar um 0 a 0 no Beira-Rio.

Na 10a rodada, o Atlético-MG realizou 1 blitz, marcou o Internacional em cima e não deixou o adversário fazer qualquer finalização no primeiro tempo. Havia motivo: dos 12 gols que o Inter tinha feito nas primeiras 9 rodadas, nada menos do que 9 tinham acontecido no primeiro tempo e apenas 3 no segundo.

Depois disso mudou: o Inter tem 12 gols no primeiro tempo e 7 no segundo.

E no primeiro tempo contra o Internacional, o Náutico abandonou o ataque. Fez 1 única finalização, mantendo-se fechado na defesa, chutando a bola para longe sempre que possível. Quando mais longe de sua área, melhor.

Na prática, acabou dando certo: o Inter conseguiu 6 finalizações no primeiro tempo, mas apenas 1 certa: aos 17 minutos, Jajá tocou da intermediária para Fred acertar um chutaço da esquerda da grande área, mas em cima do goleiro Gideão, que rebateu. Foi só.

Depois de ter ficado na defesa todo o primeiro tempo, o Náutico conseguiu surpreender o Inter no início do segundo tempo. Após uma dividida, a bola sobrou para Araújo mandar para o gol da pequena área, mas o bandeira Marcus Vinícius Gomes anulou o gol ao marcar impedimento inexistente.

Foi o segundo jogo de Marcus Gomes na Série A deste ano, após Flamengo 0x0 Portuguesa, em que marcou 1 único impedimento, de Vágner Love (Flamengo), aos 43 minutos do segundo tempo. Correto.

O Internacional conseguiu 7 finalizações no segundo tempo, 3 certas, com Nei, Forlán e Marcos Aurélio. E Gideão defendeu as 3, sem muita dificuldade.

Com o Náutico foi a mesma coisa. De 6 finalizações, 2 foram certas, fracas, em cima do goleiro. Como já era de se esperar, ao final da partida o torcedor vaiou um jogo tão fraco quanto as finalizações e que ficou pior porque além de anular um gol legítimo do Náutico, a arbitragem não deu pênalti para o Inter quando Marlon pisou no calcanhar e arrancou a chuteira de Nei. Até nisso houve empate, mas, pelo menos, em 1 a 1.

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