quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Jogo #142 Vasco afunda Sport em poças da Ilha do Retiro e tempo sem sofrer gol vai a 689 minutos; Próximo adversário é o Atlético-MG

Das poças da Ilha do Retiro emergiu uma cobrança de falta sensacional de Juninho Pernambucano, que acertou o ângulo direito e abriu caminho para mais uma vitória do Vasco, esta sob a forte chuva que mantinha o alagado o gramado, consequência de 1 tempestade 1 hora antes do jogo.

O golaço aconteceu aos 22 minutos do segundo tempo, e até ali o Vasco tinha chutado 1 única bola no gol. Mas quem tem Juninho Pernambucano tem também a melhor forma de vencer gramados alagados. A única finalização certa até então tinha sido de Alecsandro, completando um cruzamento (claro) de Juninho Pernambucano.

O Sport não está dando sorte com o clima. Gramado alagado, e levou 2 a 0 do Vasco. O segundo gol(aço) do Vasco foi de Tenório. A defesa se atrapalhou com a bola no aguaceiro, Tenório partiu com ela, driblou o goleiro Magrão, driblou também Tobi e tocou para o gol vazio.

Com o gramado do Morumbi molhado, perdeu para o São Paulo por 1 a 0.

Sob chuva, perdeu em casa para o Atlético-MG por 4 a 1.

Empatou em casa com o Corinthians em 1 a 1, mas só começou a chover aos 19 minutos do segundo tempo.

Sob chuva, perdeu para o Internacional, também em casa, por 2 a 0.

Pela minha carta meteorológica aqui, só conseguiu vencer o Palmeiras, na 3ª rodada, sob uma tempestade de vento.

Apesar de o Sport já ter jogado tanto sob água, foi o Vasco que se adaptou melhor ao estado do gramado do adversário. E, olha, foi a primeira vez no campeonato que o Vasco jogou sob chuva. Gramado molhado (mas sem chuva) só tinha encontrado na rodada passada, contra o Corinthians. Serviu de adaptação.

Quando o jogo começou, não chovia mais, mas o gramado era 1 várzea. Tanto que não houve 1 única finalização certa no primeiro tempo, apesar de 5 tentativas do Sport e 4 do Vasco.

Aliás, parece até que o gramado da Ilha do Retiro é inclinado para a esquerda (em relação à transmissão da TV) e que toda a água corre para lá. O lado direito estava bem melhor. E foi para lá que o Sport atacou no segundo tempo, já sob chuva. Conseguiu 9 finalizações, só 1 certa: aos 14 minutos do segundo tempo, Gilberto tocou para Rithely, que chutou em cima do goleiro Fernando Prass.

O mais perto que chegou do gol além disso foi uma bola que bateu no travessão do Vasco com Prass completamente batido.

Com tamanha eficiência da defesa do Vasco (e uma grande sorte, também, que já vem de longe), o time não leva gol há 688 minutos e 55 segundos. Com essa marca que vai enfrentar o Atlético-MG, na próxima rodada em Belo Horizonte. Vai pegar fogo! (se não chover, é claro).


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