Com toda a imensa experiência que tem, o técnico Abel Braga já devia saber: em mantra que está ganhando não se mexe.
Rodada após rodada, o treinador do Fluminense vinha lembrando a equipe e declarando nas entrevistas: "Nós tivemos paciência para chegar ao primeiro lugar", "Vamos jogar com consciência, sem ansiedade, sem loucura". O mantra era lembrado o tempo todo.
Às vésperas do jogo contra o último colocado do campeonato, o discurso mudou: "Sabemos que no futebol brasileiro acomodou, morreu." Pediu atenção, falou que um dia poderia faltar sorte. Contra o lanterna, ao invés de pedir "paciência", "calma", "para controlar a ansiedade", Abel Braga pilhou seus jogadores.
Deu no que deu. O Atlético-GO conseguiu 2 gols no primeiro tempo, e o Fluminense não conseguiu nem empatar. Já tinha passado por isso ao empatar em 2 a 2 com o Figueirense, então lanterna, no início deste mês.
O Fluminense tem se caracterizado por ser uma equipe cirúrgica, das que menos finalizam no campeonato, mas que assim mesmo tem o melhor ataque. Pode ter sentido falta do cirurgião-artilheiro chefe, Fred, suspenso. Fred dá uma dupla tranquilidade ao time: além de estar em fase esplendorosa, fazendo 1 gol a cada 3 finalizações, ainda obriga a defesa adversária a redobrar a atenção sobre ele. Acaba sobrando espaço para os demais.
Sem o cirurgião-artilheiro, pilhado, o Fluminense fez 22 finalizações (6 certas) no jogo, um novo recorde da equipe neste Brasileirão. Antes, tinha no máximo chegado a 19, na vitória por 3 a 1 sobre o Santos.
Antes de começar a partida contra o Atlético-GO, a média de finalizações por jogo do Fluminense era de 11. A exata metade do que fez contra o lanterna, em Volta Redonda.
O Dragão conseguiu seu primeiro gol aos 17 minutos de jogo, com Diego Giaretta acertando uma pancadaça em cobrança de falta dois toques. Quando o goleiro Diego Cavalieri foi na bola, ela já tinha passado.
O segundo gol foi conquistado aos 41 minutos. Marcos bateu escanteio aberto, Reniê cabeceou para o alto, a bola fez uma curva improvável e caiu dentro do gol, no ângulo. Sem chance para o goleiro.
Aos 18 minutos do segundo tempo, após um bate-rebate, Michael fez o gol solitário do Flu, com o gol aberto. Mas depois, o goleiro Márcio fechou o gol, inclusive defendendo uma finalização de bicicleta de Michael aos 46 minutos do segundo tempo.
Pois é, Abel, devia ter levado em consideração uma das máximas do futebol: em mantra que está ganhando não se mexe...
Rodada após rodada, o treinador do Fluminense vinha lembrando a equipe e declarando nas entrevistas: "Nós tivemos paciência para chegar ao primeiro lugar", "Vamos jogar com consciência, sem ansiedade, sem loucura". O mantra era lembrado o tempo todo.
Às vésperas do jogo contra o último colocado do campeonato, o discurso mudou: "Sabemos que no futebol brasileiro acomodou, morreu." Pediu atenção, falou que um dia poderia faltar sorte. Contra o lanterna, ao invés de pedir "paciência", "calma", "para controlar a ansiedade", Abel Braga pilhou seus jogadores.
Deu no que deu. O Atlético-GO conseguiu 2 gols no primeiro tempo, e o Fluminense não conseguiu nem empatar. Já tinha passado por isso ao empatar em 2 a 2 com o Figueirense, então lanterna, no início deste mês.
O Fluminense tem se caracterizado por ser uma equipe cirúrgica, das que menos finalizam no campeonato, mas que assim mesmo tem o melhor ataque. Pode ter sentido falta do cirurgião-artilheiro chefe, Fred, suspenso. Fred dá uma dupla tranquilidade ao time: além de estar em fase esplendorosa, fazendo 1 gol a cada 3 finalizações, ainda obriga a defesa adversária a redobrar a atenção sobre ele. Acaba sobrando espaço para os demais.
Sem o cirurgião-artilheiro, pilhado, o Fluminense fez 22 finalizações (6 certas) no jogo, um novo recorde da equipe neste Brasileirão. Antes, tinha no máximo chegado a 19, na vitória por 3 a 1 sobre o Santos.
Antes de começar a partida contra o Atlético-GO, a média de finalizações por jogo do Fluminense era de 11. A exata metade do que fez contra o lanterna, em Volta Redonda.
O Dragão conseguiu seu primeiro gol aos 17 minutos de jogo, com Diego Giaretta acertando uma pancadaça em cobrança de falta dois toques. Quando o goleiro Diego Cavalieri foi na bola, ela já tinha passado.
O segundo gol foi conquistado aos 41 minutos. Marcos bateu escanteio aberto, Reniê cabeceou para o alto, a bola fez uma curva improvável e caiu dentro do gol, no ângulo. Sem chance para o goleiro.
Aos 18 minutos do segundo tempo, após um bate-rebate, Michael fez o gol solitário do Flu, com o gol aberto. Mas depois, o goleiro Márcio fechou o gol, inclusive defendendo uma finalização de bicicleta de Michael aos 46 minutos do segundo tempo.
Pois é, Abel, devia ter levado em consideração uma das máximas do futebol: em mantra que está ganhando não se mexe...
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