Alessandro Álvaro Rocha de Matos é um auxiliar-bandeirinha que praticamente não erra. Via de regra, acerta até mesmo nos lances mais complexos, como o gol anulado do Vasco contra o Corinthians, pela Libertadores. Ele é muito preciso há anos. É impressionante. E é um prazer conversar com ele sobre como ele se prepara para esse trabalho e por que ele acha que acerta tanto. "Ou estou bem preparado e acertou ou não estou", me disse ele certa vez.
Felizmente, foi selecionado para trabalhar na próxima Copa do Mundo, no Brasil. O outro auxiliar é Emerson Augusto de Carvalho, que está mal no Brasileirão-2012, errando 1 a cada 5 impedimentos que marcou (27 certos e 7 errados. Há 4 duvidosos).
Alessandro de Matos marcou 17 impedimentos certos e nenhum errado. Há 6 duvidosos, onde não foi possível determinar se estava certo ou errado. Em 1 deles, parece que acertou, mas não há certeza.
Na partida Cruzeiro 1x1 Vasco, ele marcou 5 impedimentos e 1 causou a anulação de gol de Tenório, do Vasco, aos 8 minutos e 13 segundos do segundo tempo. A jogada é tão confusa, tão inusitada, que se tornou uma discussão internacional, como foi muito bem destacadi no Blog do Gaciba.
O mais incrível, inusitado, desconcertante e o que mais se queira, é que ao tratar do lance, Fernando Tresaco Gracia, chefe sênior da Divisão de Desenvolvimento de Competições de Artbitragem DA FIFA (grifo meu) dá o seguinte parecer:
Ou seja, Alessandro Álvaro Rocha de Matos acertou ao marcar o impedimento, mas o árbitro deveria jogar o auxiliar aos leões da arquibancada e validar o gol.
Quanto mais eu leio sobre futebol, menos compreendo os responsáveis por ele.
O próprio Gaciba tinha tratado do lance como zona cinzenta da arbitragem e disponibiliza vídeo da transmissão da Globo com comentário de Arnaldo Cezar Coelho afirmando que o lance é legal.
Para constar, mesmo com a apreciação por representante da Fifa, passados 1.196 impedimentos marcados no Brasileirão-2012 e outros 21 não marcados (os que consegui identificar), concordo com a interpretação do Arnaldo (a regra é clara) Cezar Coelho e não consigo aceitar, por questões lógicas, a argumentação "o auxiliar deve marcar o impedimento e o árbitro deve dar o gol".
Isso gera uma tensão desnecessária no estádio e é contra isso que surgiu o Índice Bandeira Branca, que avalia o desempenho dos auxiliares-bandeirinhas na marcação de impedimentos no Futebol sem Chute.
Árbitros e auxiliares-bandeirinhas têm missões opostas durante o jogo.
Para o árbitro, tudo é interpretação (foi mão, mas não foi sem querer; deu pontapé, mas tinha levado outro antes).
Para o auxiliar, tudo é objetivo (ou a bola passou a linha ou não passou; ou está impedido ou não está).
Nessa condição, a cada passe feito por 1 equipe é feita 1 "fotografia" do posicionamento dos jogadores da mesma equipe. Quando Dedé faz o passe, a fotografia mostra que Tenório está impedido de participar da jogada até que o Vasco faça 1 novo passe e seja feita 1 nova "fotografia".
É assim que analiso os jogos: a cada passe, 1 nova fotografia que só é substituída quando a equipe faz 1 novo passe.
Mesmo que digam que o controle da bola pela defesa encerre a vantagem obtida por quem está em impedimento no momento do último passe, é a última "fotografia" que deve valer.
O que estiver fora disso passa a ser "interpretação" e aí cada indivíduo tem a sua e a tensão incendeia o estádio. Nesse ponto, a responsabilidade é da Fifa pelo que acontece dentro dos estádios se o árbitro jogar a torcida contra si e contra o auxiliar após 1 marcação correta de impedimento.
O árbitro só não deve seguir a marcação do auxiliar quando percebe que ele errou a marcação do impedimento. Se o auxiliar está com a razão, deve ser seguido.
Felizmente, foi selecionado para trabalhar na próxima Copa do Mundo, no Brasil. O outro auxiliar é Emerson Augusto de Carvalho, que está mal no Brasileirão-2012, errando 1 a cada 5 impedimentos que marcou (27 certos e 7 errados. Há 4 duvidosos).
Alessandro de Matos marcou 17 impedimentos certos e nenhum errado. Há 6 duvidosos, onde não foi possível determinar se estava certo ou errado. Em 1 deles, parece que acertou, mas não há certeza.
Na partida Cruzeiro 1x1 Vasco, ele marcou 5 impedimentos e 1 causou a anulação de gol de Tenório, do Vasco, aos 8 minutos e 13 segundos do segundo tempo. A jogada é tão confusa, tão inusitada, que se tornou uma discussão internacional, como foi muito bem destacadi no Blog do Gaciba.
O mais incrível, inusitado, desconcertante e o que mais se queira, é que ao tratar do lance, Fernando Tresaco Gracia, chefe sênior da Divisão de Desenvolvimento de Competições de Artbitragem DA FIFA (grifo meu) dá o seguinte parecer:
"Esta é uma jogada em que o AA (árbitro assistente-bandeirinha) deve marcar a posição adiantada, mas definitivamente o Árbitro deve assumir a RESPONSABILIDADE”.
Quanto mais eu leio sobre futebol, menos compreendo os responsáveis por ele.
O próprio Gaciba tinha tratado do lance como zona cinzenta da arbitragem e disponibiliza vídeo da transmissão da Globo com comentário de Arnaldo Cezar Coelho afirmando que o lance é legal.
Para constar, mesmo com a apreciação por representante da Fifa, passados 1.196 impedimentos marcados no Brasileirão-2012 e outros 21 não marcados (os que consegui identificar), concordo com a interpretação do Arnaldo (a regra é clara) Cezar Coelho e não consigo aceitar, por questões lógicas, a argumentação "o auxiliar deve marcar o impedimento e o árbitro deve dar o gol".
Isso gera uma tensão desnecessária no estádio e é contra isso que surgiu o Índice Bandeira Branca, que avalia o desempenho dos auxiliares-bandeirinhas na marcação de impedimentos no Futebol sem Chute.
Árbitros e auxiliares-bandeirinhas têm missões opostas durante o jogo.
Para o árbitro, tudo é interpretação (foi mão, mas não foi sem querer; deu pontapé, mas tinha levado outro antes).
Para o auxiliar, tudo é objetivo (ou a bola passou a linha ou não passou; ou está impedido ou não está).
Nessa condição, a cada passe feito por 1 equipe é feita 1 "fotografia" do posicionamento dos jogadores da mesma equipe. Quando Dedé faz o passe, a fotografia mostra que Tenório está impedido de participar da jogada até que o Vasco faça 1 novo passe e seja feita 1 nova "fotografia".
É assim que analiso os jogos: a cada passe, 1 nova fotografia que só é substituída quando a equipe faz 1 novo passe.
Mesmo que digam que o controle da bola pela defesa encerre a vantagem obtida por quem está em impedimento no momento do último passe, é a última "fotografia" que deve valer.
O que estiver fora disso passa a ser "interpretação" e aí cada indivíduo tem a sua e a tensão incendeia o estádio. Nesse ponto, a responsabilidade é da Fifa pelo que acontece dentro dos estádios se o árbitro jogar a torcida contra si e contra o auxiliar após 1 marcação correta de impedimento.
O árbitro só não deve seguir a marcação do auxiliar quando percebe que ele errou a marcação do impedimento. Se o auxiliar está com a razão, deve ser seguido.
O bandeirinha não tinha que dar o impedimento de quem não está participando da jogada. Posição de impedimento é diferente de impedimento. A bola só chegou nos pés de Tenório, por iniciativa de dois jogadores do Cruzeiro. Portanto, passe de adversário, portanto, gol pessimamente anulado. O Vasco é vítima desses "lances duvidosos". Foi assim com o "deixa" no jogo com o Atlético Mineiro , e foi assim, quando o Tiago, goleiro do Vasco na ocasião fez uma defesa parcial e segurou a bola em segundo lance. São todos "muito estranhos", mas, sempre contra o Vasco.
ResponderExcluirImpressionante! Você leu tudo e não entendeu nada. Vá estudar um pouco mais as regras!
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