segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Jogo #251 Por medo da derrota, Atlético-MG e Grêmio se arriscam pouco e empatam, e Fluminense fica com liderança de fato

A derrota em casa seria dura demais para o Atlético-MG, deixaria sua torcida abatida e essa força o Galo não poderia perder de forma alguma. Seria melhor perder 1 ponto. Como disse Pierre após a partida, "na pior das hipóterses, não poderia perder e deixar o adversário direto encostar mais".

Para o Grêmio, o empate fora de casa seria um resultado até que satisfatório, ainda mais se tratando de jogo contra o segundo colocado.

Deu no que deu. Empataram em 0 a 0, e o Fluminense, a partir desse resultado, pode se considerar líder de fato do Brasileirão, já que mesmo que o Atlético-MG vença o Flamengo na partida adiada da 14ª, não retomará mais a liderança, já que está 4 pontos atrás.

Dentro desse contexto, o Atlético-MG abusou das jogadas aéreas. Foram 53 contra 29 do Grêmio. Por 39 vezes, o Galo mandou a bola para o ataque levantando a bola para a frente, sem que nenhuma delas fosse finalizada. É o padrão da equipe, que assim evita perder a bola na transição e ser surpreendida.

Quando tentou sair jogando com a bola no chão, quase pôs tudo a perder. Aos 22 minutos do segundo tempo, Richarlyson recebeu de Victor e não deu um bico para a frente, como Réver fez no jogo todo. Pará roubou a bola quando Victor saía para receber de volta e tocou para Marcelo Moreno, que com a esquerda chutou da direita da grande área para fora com o gol completamente aberto.

Incrível o gol perdido.

Foram 10 finalizações do Atlético-MG, 5 certas, as melhores conseguidas por Leandro Donizete, aos 8 do primeiro tempo, que Marcelo Grohe conseguiu espalmar para escanteio, por Carlos César, que acertou o travessão aos 23 minutos de jogo, e por Bernard, que completou assistência de Leonardo, mas o goleiro defendeu com o peito quando saía da área a seus pés.

O Grêmio conseguiu 10 finalizações, mas só 1 certa, a primeira, aos 20 minutos, em cabeceio de Werley no ângulo direito após cobrança de falta levantada por Elano.

Foi pouco, ainda assim, emocionante do princípio ao fim, principalmente depois que o árbitro Heber Roberto Lopes não deu falta de Gilberto Silva em Neto Berola, aos 42 minutos do segundo tempo, à direita da meia-lua. Seria ótima chance para Ronaldinho Gaúcho, mas fica para outro dia.

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