sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Jogo #245 Foi indigno do futebol o segundo gol do Bahia na vitória sobre o Figueirense aos 45 minutos do segundo tempo em Salvador

O Bahia jogou muito, principalmente no segundo tempo, quando tratorou o Figueirense no Estádio Pituaçu. E tratorou aqui cabe para o bem e para o mal. Mas a forma como chegou à vitória é indigna do futebol.

Sem Aloísio, o Figueirense jogou fechado em Salvador, como se esperava. Conseguiu seu gol aos 32 minutos do primeiro tempo. Fez apenas 9 finalizações em toda a partida, 2 certas e só esse gol. Botti cruzou da ponta esquerda, a bola cruzou a área, a defesa do Bahia fez a proteção para ela sair pela linha de fundo, mas Júlio César chegou em velocidade e se atirou de peixinho para marcar.

O Bahia não conseguiu reagir logo. Em todo o primeiro tempo, fez 7 finalizações, todas erradas. No segundo tempo, com Lulinha, voltou completamente diferente.

Os jogadores se empenharam do primeiro ao último minuto, conseguiram 23 finalizações, 10 certas. Suaram sangue embalados pela torcida que lotou o estádio incentivando o time o tempo todo.

Conseguiram o empate aos 27 minutos do segundo tempo, curiosamente em um lance muito semelhante ao do gol do Figueirense. Jussandro cruzou da ponta esquerda, bola foi atravessando a pequena área e Hélder chegou em velocidade no segundo pau para completar para o gol quando a bola já ia saindo.

A equipe manteve a pressão, fez mais 15 finalizações, mas o gol da vitória foi irregular.

Hélder colocou a bola na frente, o zagueiro protegeu, Jones Carioca empurrou o zagueiro, acertou uma solada no peito do goleiro que caía para pegar a bola e caído ficou. O árbitro Nielson Nogueira Dias não deu falta, e bola ficou para Cláudio Pitbull chutar para o gol completamente aberto, com o goleiro se contorcendo em dor.

O Bahia jogava em casa, a festa foi grande, mas solada no peito do goleiro, não dá.

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