segunda-feira, 23 de julho de 2012

Jogo #104 Seedorf se adapta ao jogo aéreo brasileiro que o Grêmio pouco usa para vencer mais 1 fora de casa

Aparentemente, Seedorf não terá problema para se adaptar ao futebol brasileiro. Começou a partida pedindo para os companheiros manterem a bola no chão, trocarem passes para chegar à área do Grêmio, como fazem as grande equipes. Percebeu que não ia adiantar nada e se adaptou.

O Botafogo terminou o primeiro tempo com 10 jogadas aéreas em direção à área: 1 bola levantada, 4 cruzamentos, 3 escanteios e 2 faltas levantadas. O holandês levantou uma bola frontal e fez 1 cruzamento, finalizado por Elkeson de cabeça, todo desequilibrado e para fora. E fez 1 assistência, para Vítor Júnior finalizar de frente da meia-lua, também para fora. No total, o Botafogo conseguiu 6 finalizações no primeiro tempo, só 1 certa. De quem? Do próprio Seedorf, logo aos 12 minutos. Lucas Zen fez um passe de peito e Seedorf bateu cruzado, em cima do goleiro.

O grande erro do Botafogo foi ter colocado o holandês para estrear contra o Grêmio. Um risco calculado, já que os gaúchos tinham vencido como visitante o Cruzeiro e o Atlético-GO e perdido para Santos, Náutico e Vasco. Ainda assim, um risco desnecessário. No próximo sábado, o Botafogo enfrentará o Figueirense e, claro, teoricamente, suas chances de vitória são maiores.

No primeiro tempo, o Grêmio conseguiu 5 assistências (contra 3 do Botafogo), usou apenas 3 jogadas aéreas e conseguiu 7 finalizações. No segundo tempo, a diferença foi maior.

O Grêmio conseguiu o gol da vitória por 1 a 0 logo aos 3 minutos. Elano recebeu na direita, levantou para Zé Roberto, que da esquerda da grande área, tocou de primeira na pequena área, para a chegada de trás de Marcelo Moreno. A defesa do Botafogo só assistiu.

Pressionado pelo placar, o Botafogo foi ao ataque, mas o Grêmio está muito bem armado, e isso não é um problema. Suportou bem o volume do jogo adversário.

Aos 11 minutos, Seedorf deixou claro que aprende rápido. Recebeu a bola na intermediária direita e levantou a bola longa para a entrada de Elkeson pela esquerda da grande área. Com o endosso do holandês, o Botafogo recorreu o tempo todo às jogadas altas para tentar furar uma das defesas mais bem acertadas do Brasileirão, a quarta menos vazada, com 10 gols sofridos em 11 jogos.

O Botafogo ergueu 27 vezes a bola sobre a área do Grêmio, que recorreu ao mesmo tipo de jogada apenas 5 vezes no segundo tempo (placar total de jogadas aéreas 37 a 8, com Seedorf sendo responsável por 4 delas).

O holandês deixou o campo aos 24 minutos, substituído por Rafael Marques, afinal, se era para levantar bola, precisaria de mais gente dentro da área. Quase deu certo: Aos 27 minutos, Andrezinho bateu uma falta levantada da esquerda, Rafael Marques desviou de cabeça da pequena área, mas Léo Gago, que tinha acabado de entrar, evitou o gol praticamente em cima da linha.

Aos 29 minutos, o zagueiro Gilberto Silva até tentou ajudar o Botafogo: deu uma gravata em Elkeson na grande área, mas o juiz aparentemente não viu, pois não marcou o pênalti. Daí para frente o Botafogo partiu para o desespero, levantou 13 vezes a bola sobre a área do Grêmio. E tempo acabou. O Botafogo fez 19 finalizações em toda a partida, 5 certas. O Grêmio finalizou 8, sendo 3 certas e 1 gol. Não precisou fazer mais do que isso.

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