terça-feira, 3 de julho de 2012

Jogo #62 William Matheus e Ponte Preta têm indisposição no segundo tempo e Vasco vence de virada

Aos 32 minutos do segundo tempo, William Matheus vomitou no gramado de São Januário. Assim, de repente. Não acredito que tenha sido por culpa porque 2 minutos e meio antes, o juiz Fabricio Neves Correa marcou pênalti após William Matheus dobrar a perna esquerda e desabar cinematograficamente na esquerda da grande área depois de tabelar com Diego Souza. Ambos tinham entrado havia pouco tempo, quando Vasco e Ponte Preta empatavam por 2 a 2.

Na cobrança do pênalti, Diego Souza conseguiu a virada para o Vasco: 3 a 2.

Mesmo jogando no Rio, a Ponte Preta teve duas atuações inacreditáveis. O primeiro tempo foi majestoso, com passes rápidos e envolventes que resultaraam em 7 finalizações, 3 certas e 2 gols. Fora o show e 1 bola na trave de Nikão quando a Ponte já vencia por 2 a 1.

Em 2 minutos de jogo, a Ponte já tinha chegado 3 vezes à área do Vasco, que se defendeu e, basicamente, só se defendeu até os 15 minutos, quando a Ponte conseguiu seu primeiro gol de forma avassaladora, após 9 ataques contra 3 do Vasco. Roger conseguiu não ficar em impedimento, aproveitou uma bola levantada por João Paulo Silva da esquerda da intermediária e da direita da grande área, bateu cruzado para o gol. A bola tocou o pé da trave esquerda e entrou.

O Vasco não tinha o que fazer, ou melhor, fez o que pode: sua única finalização virou gol. Aos 20 minutos, Felipe cruzou da ponta esquerda, Eder Luís furou de cabeça, mas o cruzamento ainda ficou perfeito para o cabeceio de Alecsandro, que chegava de trás em uma jogada que deve ser muito treinada em São Januário. Não sei se com o erro de Eder Luís, mas a chegada de Alecsandro, aparentemente, pegou a defesa da Ponte de surpresa.

Se é o tempo que uma equipe leva para fazer um gol a após ter sofrido outro que mostra seu poder de superação, a Ponte Preta sobrou nesse quesito, também. Aos 26 minutos, lembre-se: fora de casa, Nikão virou o jogo lançando do meio-campo para a ponta direita. Renê Júnior esperou o marcador e colocou na direita da grande área para finalização de primeira de Roger, sem chance para o goleiro, que foi na bola, mas não chegou no tempo.

Aos 41, Nikão acertou a trave, como dito, e aos 45, foi muito fominha: tinha Roger livre a seu lado para mandar para o gol, mas tentou ele mesmo e chutou em cima da marcação. Roger ficou uma fera.

Ao voltar para o segundo tempo, com os mesmos jogadores, a Ponte Preta já era outra equipe e entregou o ouro para o Vasco. Logo aos 3 minutos, Alecsandro tocou da direita, Lucas furou bizonhamente na direita da grande área e a bola sobrou macia para Eder Luís, que dominou, olhou a posição do goleiro, piscou para uma jovem que o estava aplaudindo desde o início do jogo, mandou um beijo para a câmera, falou que dá próxima vez o João Sorrisão não escapa, e então, mas só depois de dar uma bocejada, tocou no canto esquerdo, rente à trave. Com uma furada dessa, é possível que Alecsandro tenho sentido até remorso antes de empatar o jogo.

Aos 13, João Paulo cruzou e Nikão mandou para o espaço. Aos 16, João Paulo Silva bateu escanteio e após um desvio no primeiro pau, a bola ficou limpa para Roger chutar desajeitado para fora. Aos 17, Caio deixou Renê Júnior na cara do gol, mas ele chutou cruzado para fora.

Aos 19, o técnico Cristóvão Borges tirou Eder Luís e colocou Diego Souza. A torcida, que já tinha vaiado ao final do primeiro tempo, ferozmente passou a gritar "burro".

Aos 23, o goleiro Fernando Prass saiu na intermediária para cortar uma bola enfiada por Caio e foi preciso. Mas se empolgou, carregou, chutou errado, deu a bola de presente a um adversário, que passou para João Paulo Silva chutar do meio-campo para o gol vazio. Ele mandou a bola na bandeirinha de escanteio.

Logo em seguida, Carlos Alberto pediu para sair e em seu lugar entrou William Matheus, que cavou um pênalti cinematográfico, regorgitou no gramado e só.

A Ponte Preta ainda teve tempo para acertar o travessão em uma bola levantada por João Paulo Silva e, no rebote, sozinho na pequena área, Roger simplesmente errou a bola em uma furada que merece uma placa em São Januário.

Nossa "Tela de Cristal" registrou em números a metamorfose da Ponte Preta: 7 finalizações, 3 certas e 2 gols no primeiro tempo; 7 finalizações, todas erradas no segundo tempo. O Vasco também se transformou: 1 finalização, certa que virou gol no primeiro tempo; 5 finalizações, 3 certas e 2 gols no segundo tempo. 1 delas em um pênalti inventado.

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